Fala pessoal, como vão vocês? Hoje eu pretendo falar sobre uma das minhas séries favoritas e que eu estive revendo nesses últimos dias.
O Artigo de hoje será dedicado a série Dr House. Eu sei que quando o assunto é série eu sou normalmente negligente e não costumo abordar muito aqui no blog, mas vocês devem compreender que é difícil falar sobre uma série, pois esse tipo de analise é recheada de conteúdo.
Sem mais delongas, irei falar sobre Dr House.
(Aviso: Esse artigo contém SPOILERS, caso queira ver a série, veja aqui)
House/Dr House (House, M.D. no original) é uma série de drama hospitalar com elementos de investigação criada por David Shore em 16 de Novembro de 2004, e exibido originalmente na Fox, e futuramente para outras emissoras como a Universal Channel.
David Shore (1959-) é um roteirista e produtor de televisão canadense, reconhecido pelas obras House, M.D., Family Law e NYPD Blue (Conhecido no Brasil como ''Nova York contra o crime''), entre outras séries televisivas norte-americanas de gênero investigação forense.
A Universal (Canal Universal) é uma emissora criada pela NBC Universal em parceria com a Globosat, em 1° de Setembro de 2004. A Universal Channel é uma emissora de tv por assinatura que tem cobertura internacional e uma grade composta por filmes e séries de gêneros ação, drama, investigação e suspense.
Abertura da série:
(A que estamos acostumados a ver é a versão de Cingapura (pelo menos é o que consta no vídeo)
Sinopsia:
A história ocorre no hospital universitário Princeton-Plainsboro em Nova Jersey, Estados Unidos.
O foco da série gira em torno do Dr Gregory House, um Infectologista que é dono de uma equipe médica que trabalha com os casos mais bizarros e difíceis de se diagnosticar.
Dr House é um homem cético, mau humorado e brilhante que vive quebrando normas do hospital para salvar vidas, o que acaba fazendo com que sua chefe, Dra Lisa Cuddy fique puta da vida com ele. Junto de House, ainda temos outros médicos que trabalham neste hospital e que vez ou outra tomam destaque na trama e conhecemos mais do dia-a-dia deles.
Personagens:
Entre outros...
Universo da Série:
A série se passa na maior parte do tempo dentro do Hospital Princeton Plainsboro, onde vemos a equipe de House trabalhar com os casos mais bizarros e graves.
Cada episódio tem uma duração média de uns 50 minutos, onde 2/3 deles é voltado ao diagnostico do paciente enquanto o 1/3 restante é dedicado a vida pessoal dos médicos.
Todos os episódios (tirando um ou outro que seguem a continuidade de alguma coisa grave dentro da narrativa da série) começam com o indivíduo que se tornara paciente da equipe medica do House, horas antes de dar entrada no hospital.
São pessoas normais com vidas cotidianas, e de tão cotidianas chegam a ser fascinante pois algumas delas enfrentam casos como obesidade, problemas familiares, bullying, problemas com drogas, e todo o tipo de coisa que poderiam acontecer ou já aconteceu com você ou eu por exemplo.
O legal em relação a isso é que esse tipo de questão acaba sendo analisada dentro da série (Se ela é bem aprofundada ou não isso vocês decidem, mas vale lembrar que alguns pacientes tem histórias semelhantes com outros, então vamos encaixando o desenvolvimento e a abordagem feita do problema dos pacientes em comum e temos uma opinião completa formada).
Continuando: A pessoa esta fazendo coisas normais do seu dia-a-dia (Em casa, fazendo sexo (Olha só, eles fazem sexo, quanta riqueza e quanta maturidade (Ironia) mas nada explicito felizmente) ou de férias, ou ainda trabalhando, etc...) até que de repente começa a apresentar alguns dos sintomas iniciais e acaba sendo mandado para o hospital Princeton Plainsboro.
Chegando lá é que o episódio realmente ''começa'' e o foco muda para House e seus companheiros de jaleco. House atende o caso, é um desgraçado com alguém, acaba atendendo casos na clinica enquanto sua equipe da os devidos cuidados necessários para o paciente (sem saber o que ele tem)
House então reúne todos em sua sala e começa a escrever em uma lousa os principais sintomas do paciente e começa um bate boca dos médicos onde cada um vai chutando possíveis doenças, levando em consideração fatores ambientais, genéticos e os próprios sintomas, é então que o House destrincha sua equipe para fazerem exames mais detalhados.
Vemos a partir dai pelo menos umas 2 ou 3 vezes o paciente piorando e entrando em colapso, e o House surgindo com soluções bizarras (Tipo dar choque no cérebro de um paciente para ver qual é a área afetada de sua mente em caso de problemas neurológicos) que são de inicio negados pela Dra Cuddy.
Após muito esforço, House marca presença real (ele se apresenta) ao paciente e começa a analisa-lo de maneira mais minuciosa e quando não sabe mais o que fazer, recorre ao Wilson, onde ele começa a falar sobre diversos assuntos (muitos deles ligados a vida pessoal ou profissional do House) e é quando o Wilson da uma resposta que serve para o House ligar os pontos e descobrir o que seu paciente tem.
Raios...esse tipo de ''receita de bolo'' é seguido a risca em quase todos os episódios, só mais pra frente (Lá pra 7°e 8° temporada, mas irei explicar melhor mais a frente) que a série sofre com uma descaracterizada.
A série é de trama hospitalar, mas foca também na parte humana de seus personagens médicos, muitas vezes vemos eles fazendo coisas do cotidiano, como por exemplo acordando, tomando um café e lendo um jornal.
E em casos mais sérios, nos é abordado as questões que eu mencionei sobre os personagens, como a história de vida do Foreman e o medo da Treze por causa de sua doença.
A série tem essa pegada de slice of life, que junto da trama hospitalar e a pseudo investigação presente nos episódios (Em alguns casos, o House manda Foreman e o Chase (ou qualquer outro, depende de que temporada estamos falando) invadirei a casa do paciente em busca de fatores patogênicos, e tudo pode ser levado em consideração, água parada, comida embolorada, animais ou péssimas condições de higiene no local.
A série detêm posse de 8 temporadas, cada uma delas com aproximadamente 23 episódios com 50 minutos (O que segundo a conta da 9200 horas de série) e em cada uma dessas temporadas ha uma espécie de foco ou ambição em especial sendo trabalhada ou cobiçada por um ou mais personagens da obra.
Alem do mais, cada fim de temporada ocorre algum evento grande que abala o elenco e serve de pivô nos episódios iniciais da próxima temporada para gerar roteiro (Como o fim da primeira temporada, onde o House é baleado em serviço, ou da terceira pra quarta quando todos da equipe do House se despedem, ou ainda da sexta temporada para a sétima onde o House é preso).
As músicas da série são boas, em geral elas tocam em momentos de reflexão durante os momentos finais de um episódio, ou quando algo do cenário induz a música naquela hora (como um rádio tocando).
Os atores escalados para a série são de alto quilate, todos eles já eram conhecidos de outros trabalhos sejam trabalhando como atores de filmes e séries ou como dubladores de outros filmes e séries (No caso do Hugh Laurie ele já participou de filmes como O pequeno Stuart Little e acreditem se quiserem até em 101 Dálmatas, fora um lista de mais de 40 obras em sua filmografia)
E talvez seja justamente pelos atores serem bons que a série caiu de qualidade...
Antes de mais nada quero situa-los da história: Todos os atores tinham um papel fundamental a trama, eram excelentes em seus diálogos e eram bastante expressivos (Até mesmo o House que vive sério e mal-humorado tem um compilado de caras e bocas, como esse meme por exemplo)
Outra coisa quero ''por a mesa'' é que o vinculo dos atores entre si era orgânico e fluido tanto dentro do estúdio quanto fora deles, eles se davam bem e eram muito unidos, mas por problemas externos como o vencimento de contrato de alguns atores ou pelo chamamento para atuar em outros projetos, eles tiveram que sair da série (alguns até retornaram e tiveram participações integrais, com direito a explicação dentro da série e tudo do porque o ''médico'' saiu, a até casos onde certos personagens só faziam pontas em episódios aleatórios mais pro fim da série).
Isso foi um agravante visto e que tentaram justificar lá pro final da sexta ou sétima temporada (Quando o House é preso). Dentro da série, o House acaba preso por slá que motivo (ainda estou acompanhando a série e estou quase chegando na sexta temporada) e todo mundo praticamente acabam saindo da série para dar espaço para novos atores.
Houve a saída do Jaimes Wilson (apesar de estar presente em todas as temporadas, ele já não era mais tão presente na trama quanto antes), da Dra Cuddy, da Cameron, do Kutner entre outros, e talvez pela saída simultânea de tanta gente que eram tão pivotais para a obra acontecer que ela tenha caído no marasmo.
Apesar disso, House foi uma série que na sua época tinha causado um sucesso absurdo e que era conhecido e sintonizado pelo publico (Ainda hoje há pessoas que assistem reprises de House.M.D quando passa na Universal), o resultado disso foram inúmeras premiações tanto aos atores que acabaram ficando renomados pela série, quanto pela série em si que na época da sua 2° a 4° temporada entrou para o top 10 de melhores séries nos Estados Unidos.
A série também apresentava momentos de descontração e piadinhas, alem de fortes referencias a Sherlock Holmes, como por exemplo o olhar clinico e observador de Holmes e House, as iniciais de seus respectivos parceiros que eram médicos, Jonh Watson e James Wilson (J.W.) entre outros.
E para que sirva de curiosidade médica, a série trabalhou com doenças reais, todas aquelas atrocidades vistas são doenças (Muitas delas raras) que na série tiveram desfechos mirabolantes.
Minha Opinião:
House talvez por ser uma série tão diferente do que o senso comum pregaria em relação a uma série hospitalar (Tipo Grey's Anatomy) seja tão único e especial.
A série nos mostra que mesmo médicos possuem vida e de vez em quando podem cometer cagadas, mas a grande experiencia que fica é a de saber lidar com a realidade e seguir em frente.
Eu considero House uma das minhas séries favoritas (Como eu não assisto muitas séries, embora tenha começado a mudar isso esse ano, fica fácil talvez dele se destacar no top da lista) estando pau a pau com séries de investigação policial e forense como Major Crimes e Bones
Então era isso o que eu tinha para dizer, caso tenha alguma sugestão ou crítica favor escrever nos comentários (agora eu desativei as restrições para poder comentar, a unica coisa que pelo é educação e sem Spams) ou enviar para o meu Twitter.
Então é isso, até a próxima e tchau.
House/Dr House (House, M.D. no original) é uma série de drama hospitalar com elementos de investigação criada por David Shore em 16 de Novembro de 2004, e exibido originalmente na Fox, e futuramente para outras emissoras como a Universal Channel.
David Shore (1959-) é um roteirista e produtor de televisão canadense, reconhecido pelas obras House, M.D., Family Law e NYPD Blue (Conhecido no Brasil como ''Nova York contra o crime''), entre outras séries televisivas norte-americanas de gênero investigação forense.
A Universal (Canal Universal) é uma emissora criada pela NBC Universal em parceria com a Globosat, em 1° de Setembro de 2004. A Universal Channel é uma emissora de tv por assinatura que tem cobertura internacional e uma grade composta por filmes e séries de gêneros ação, drama, investigação e suspense.
Abertura da série:
Sinopsia:
A história ocorre no hospital universitário Princeton-Plainsboro em Nova Jersey, Estados Unidos.
O foco da série gira em torno do Dr Gregory House, um Infectologista que é dono de uma equipe médica que trabalha com os casos mais bizarros e difíceis de se diagnosticar.
Dr House é um homem cético, mau humorado e brilhante que vive quebrando normas do hospital para salvar vidas, o que acaba fazendo com que sua chefe, Dra Lisa Cuddy fique puta da vida com ele. Junto de House, ainda temos outros médicos que trabalham neste hospital e que vez ou outra tomam destaque na trama e conhecemos mais do dia-a-dia deles.
Personagens:
- Dr Gregory House (Hugh Laurie): Ele é um médico genial e dono de um dos raciocínios mais fascinantes dentro do Princeton-Plainsboro. House é um homem cético, mal-humorado, sacana, irônico e tenta provar que Deus não é todo poderoso...apesar dele ter todas essas características, ele ainda é o tipo de cara que admiramos. House anda com a ajuda de uma bengala, foi a sequela de um grave problema na perna de House que acabou tomando sua ''sanidade'', pois depois da cirurgia, House começou a sentir dores intensas e se fechou socialmente para o mundo. House também é dito como um viciado em Vincodin, uma droga anestésica que o Dr usa para controlar as dores da perna. House apesar de ser mal-humorado, ele costuma brincar/sacanear seus funcionários e sua chefe, e normalmente faz apostas entre outras coisas em relação a um de seus funcionários.
- Dra Lisa Cuddy (Lisa Edelstein): Ela é a diretora do Hospital Princeton-Plainsboro, alem de ser uma Endocrinologista (Médico especializado no sistema endócrino (Glândulas)). Dra Lisa Cuddy tem uma relação de amor e ódio com Dr House, ela o admira pela sua genialidade e por ter solucionado casos que ninguém saberia diagnosticas, mas também passa boa parte do tempo querendo ferrar ou reprimir as ações de House, pois como ela é a Diretora do Hospital, sobra pra ela corrigir as cagadas que um médico que quebra regras e que é antipático com pessoas faz. Cuddy também é uma pessoa amargurada, pois sonha em ter um filho e isso fez ela criar uma visão mais materna quando os casos são com crianças. No desenrolar das temporadas a Cuddy acaba ficando com a custódia de uma menina, pois sua mãe havia falecido.
- James Wilson (Robert Sean Leonard): Dr Wilson é o chefe de departamento de Oncologia do Hospital (Nota: Oncologia é um ramo médico voltado para casos de tumores malignos (Câncer)). Dr Wilson é o único e melhor amigo de House, e vive sendo puxado pra cima e para baixo pelo mesmo para lugares onde House gosta de ir. James Wilson é um cara responsável, mas que se apega demais aos seus pacientes em estágio terminal, e isso acaba o sobrecarregando. Wilson tem o papel de ''terapeuta'' do House, pois houve as ideias e os desabafos do médico e sempre acaba soltando alguma frase que ajuda House a solucionar o caso.
- Eric Foreman (Omar Epps): É um médico especialista em Neurocirurgia (Campo médico voltado para a cabeça, como o cérebro e sintomas psicológicos). No principio ele fazia parte da equipe de diagnostico de House, mas por inúmeras situações, ele acabou saindo da equipe e foi recontratado para seguir o ramo de Neurologista, mas dessa vez sem a supervisão de House. Foreman é um homem muito inteligente e com um passado trágico, cresceu nos guetos e realizava pequenos furtos, mas diferente de seu irmão, ele conseguiu vencer na vida. Foreman vive descordando do House por acha-lo um babaca, mas na verdade ele o admira e aos poucos esta se tornando um 2°House.
- Alison Cameron (Jennifer Morrison): Imunologista (Médico que atua na área das doenças causadas por infecções, vírus, bactérias, enfim...qualquer tipo de protozoário que possa ferrar o sistema imunológico de alguém) antiga membro da equipe de diagnostico do House, e uma puxa-saco. Dra Cameron teve uma história meio conturbada, ela sofreu com a perda de um amor da época da faculdade, esse individuo estava fadado a morrer, e mesmo assim ela decidiu ficar com ele; Por causa disso, ela sente uma ''atração'' por pessoas ferradas (tipo o House) e costuma ser a médica mais ''humana'' ao falar com familiares dos pacientes. No futuro, ela acaba saindo da equipe do House, mas volta a trabalhar no hospital como uma auxiliar de emergência (Ela atende os recém chegados de ambulância do hospital e despacha eles para suas devidas áreas.)
- Robert Chase (Jesse Spencer): Cirurgião e Cardiologista (Médico que trabalha com o sistema circulatório, em especial o coração). Chase é filho de um brilhante médico, mas tem ressentimentos pelo pai, pelo ocorreu com sua mãe (A mãe do Chase morreu). Chase é o terceiro membro do grupo antigo de diagnostico do House, e saiu junto de Cameron, pois eles estavam mantendo um relacionamento da qual House se preocupava, pois poderia afetar o desempenho deles, e dai tacou um ultimato.
- Remy Hadley ''treze'' (Olivia Wilde): Com a saída dos antigos integrantes da equipe do House, Dra Cuddy fez House escolher três pessoas de um grupo de 30. Entre eles, estava a ''número 13'' (Dra Remy). Treze é uma Internista (Traduzindo para nossa terra seria algo como Clinico Geral) que assim como a Cameron, é muito ligada aos pacientes. Treze sofre da doença de Huntington (Uma doença neurológica que ataca o sistema nervoso, afetando a coordenação e os movimentos dos membros de maneira a deixa-los involuntários, semelhantes a espasmos) e por causa disso tem uma fase de ''vida loka'' lá entre a 4° e 5° temporada, onde ela diz não ligar mais para a vida e fazendo o que bem quiser. Treze também é bissexual.
- Lawrence Kutner (Kal Penn): Ele é um dos novos integrantes do grupo de diagnosticos do House. Kutner é um médico ingênuo e com um passado triste, ele era órfão e teve que aprender a viver sozinho muito cedo. Kutner como médico é especializado em ''medicina desportiva'' (Especialidade médica que estuda e trata casos de saúde do sistema muscular, muitas vezes voltado a prática de exames baseado em atividades físicas/esportivas (Ta ai o nome)). Eu gosto muito desse personagem em particular, acho ele carismático.
- Chris Taub (Peter Jacobson): Antigo cirurgião plastico, procurou ingressar na turma do House entre os 30 candidatos para mudar sua vida devido a problemas conjugais relacionados com seu antigo emprego.
Entre outros...
Universo da Série:
A série se passa na maior parte do tempo dentro do Hospital Princeton Plainsboro, onde vemos a equipe de House trabalhar com os casos mais bizarros e graves.
Cada episódio tem uma duração média de uns 50 minutos, onde 2/3 deles é voltado ao diagnostico do paciente enquanto o 1/3 restante é dedicado a vida pessoal dos médicos.
Todos os episódios (tirando um ou outro que seguem a continuidade de alguma coisa grave dentro da narrativa da série) começam com o indivíduo que se tornara paciente da equipe medica do House, horas antes de dar entrada no hospital.
São pessoas normais com vidas cotidianas, e de tão cotidianas chegam a ser fascinante pois algumas delas enfrentam casos como obesidade, problemas familiares, bullying, problemas com drogas, e todo o tipo de coisa que poderiam acontecer ou já aconteceu com você ou eu por exemplo.
O legal em relação a isso é que esse tipo de questão acaba sendo analisada dentro da série (Se ela é bem aprofundada ou não isso vocês decidem, mas vale lembrar que alguns pacientes tem histórias semelhantes com outros, então vamos encaixando o desenvolvimento e a abordagem feita do problema dos pacientes em comum e temos uma opinião completa formada).
Continuando: A pessoa esta fazendo coisas normais do seu dia-a-dia (Em casa, fazendo sexo (Olha só, eles fazem sexo, quanta riqueza e quanta maturidade (Ironia) mas nada explicito felizmente) ou de férias, ou ainda trabalhando, etc...) até que de repente começa a apresentar alguns dos sintomas iniciais e acaba sendo mandado para o hospital Princeton Plainsboro.
Chegando lá é que o episódio realmente ''começa'' e o foco muda para House e seus companheiros de jaleco. House atende o caso, é um desgraçado com alguém, acaba atendendo casos na clinica enquanto sua equipe da os devidos cuidados necessários para o paciente (sem saber o que ele tem)
House então reúne todos em sua sala e começa a escrever em uma lousa os principais sintomas do paciente e começa um bate boca dos médicos onde cada um vai chutando possíveis doenças, levando em consideração fatores ambientais, genéticos e os próprios sintomas, é então que o House destrincha sua equipe para fazerem exames mais detalhados.
Vemos a partir dai pelo menos umas 2 ou 3 vezes o paciente piorando e entrando em colapso, e o House surgindo com soluções bizarras (Tipo dar choque no cérebro de um paciente para ver qual é a área afetada de sua mente em caso de problemas neurológicos) que são de inicio negados pela Dra Cuddy.
Após muito esforço, House marca presença real (ele se apresenta) ao paciente e começa a analisa-lo de maneira mais minuciosa e quando não sabe mais o que fazer, recorre ao Wilson, onde ele começa a falar sobre diversos assuntos (muitos deles ligados a vida pessoal ou profissional do House) e é quando o Wilson da uma resposta que serve para o House ligar os pontos e descobrir o que seu paciente tem.
Raios...esse tipo de ''receita de bolo'' é seguido a risca em quase todos os episódios, só mais pra frente (Lá pra 7°e 8° temporada, mas irei explicar melhor mais a frente) que a série sofre com uma descaracterizada.
A série é de trama hospitalar, mas foca também na parte humana de seus personagens médicos, muitas vezes vemos eles fazendo coisas do cotidiano, como por exemplo acordando, tomando um café e lendo um jornal.
E em casos mais sérios, nos é abordado as questões que eu mencionei sobre os personagens, como a história de vida do Foreman e o medo da Treze por causa de sua doença.
A série tem essa pegada de slice of life, que junto da trama hospitalar e a pseudo investigação presente nos episódios (Em alguns casos, o House manda Foreman e o Chase (ou qualquer outro, depende de que temporada estamos falando) invadirei a casa do paciente em busca de fatores patogênicos, e tudo pode ser levado em consideração, água parada, comida embolorada, animais ou péssimas condições de higiene no local.
A série detêm posse de 8 temporadas, cada uma delas com aproximadamente 23 episódios com 50 minutos (O que segundo a conta da 9200 horas de série) e em cada uma dessas temporadas ha uma espécie de foco ou ambição em especial sendo trabalhada ou cobiçada por um ou mais personagens da obra.
Alem do mais, cada fim de temporada ocorre algum evento grande que abala o elenco e serve de pivô nos episódios iniciais da próxima temporada para gerar roteiro (Como o fim da primeira temporada, onde o House é baleado em serviço, ou da terceira pra quarta quando todos da equipe do House se despedem, ou ainda da sexta temporada para a sétima onde o House é preso).
As músicas da série são boas, em geral elas tocam em momentos de reflexão durante os momentos finais de um episódio, ou quando algo do cenário induz a música naquela hora (como um rádio tocando).
Os atores escalados para a série são de alto quilate, todos eles já eram conhecidos de outros trabalhos sejam trabalhando como atores de filmes e séries ou como dubladores de outros filmes e séries (No caso do Hugh Laurie ele já participou de filmes como O pequeno Stuart Little e acreditem se quiserem até em 101 Dálmatas, fora um lista de mais de 40 obras em sua filmografia)
E talvez seja justamente pelos atores serem bons que a série caiu de qualidade...
Antes de mais nada quero situa-los da história: Todos os atores tinham um papel fundamental a trama, eram excelentes em seus diálogos e eram bastante expressivos (Até mesmo o House que vive sério e mal-humorado tem um compilado de caras e bocas, como esse meme por exemplo)
Outra coisa quero ''por a mesa'' é que o vinculo dos atores entre si era orgânico e fluido tanto dentro do estúdio quanto fora deles, eles se davam bem e eram muito unidos, mas por problemas externos como o vencimento de contrato de alguns atores ou pelo chamamento para atuar em outros projetos, eles tiveram que sair da série (alguns até retornaram e tiveram participações integrais, com direito a explicação dentro da série e tudo do porque o ''médico'' saiu, a até casos onde certos personagens só faziam pontas em episódios aleatórios mais pro fim da série).
Isso foi um agravante visto e que tentaram justificar lá pro final da sexta ou sétima temporada (Quando o House é preso). Dentro da série, o House acaba preso por slá que motivo (ainda estou acompanhando a série e estou quase chegando na sexta temporada) e todo mundo praticamente acabam saindo da série para dar espaço para novos atores.
Houve a saída do Jaimes Wilson (apesar de estar presente em todas as temporadas, ele já não era mais tão presente na trama quanto antes), da Dra Cuddy, da Cameron, do Kutner entre outros, e talvez pela saída simultânea de tanta gente que eram tão pivotais para a obra acontecer que ela tenha caído no marasmo.
Apesar disso, House foi uma série que na sua época tinha causado um sucesso absurdo e que era conhecido e sintonizado pelo publico (Ainda hoje há pessoas que assistem reprises de House.M.D quando passa na Universal), o resultado disso foram inúmeras premiações tanto aos atores que acabaram ficando renomados pela série, quanto pela série em si que na época da sua 2° a 4° temporada entrou para o top 10 de melhores séries nos Estados Unidos.
A série também apresentava momentos de descontração e piadinhas, alem de fortes referencias a Sherlock Holmes, como por exemplo o olhar clinico e observador de Holmes e House, as iniciais de seus respectivos parceiros que eram médicos, Jonh Watson e James Wilson (J.W.) entre outros.
E para que sirva de curiosidade médica, a série trabalhou com doenças reais, todas aquelas atrocidades vistas são doenças (Muitas delas raras) que na série tiveram desfechos mirabolantes.
Minha Opinião:
House talvez por ser uma série tão diferente do que o senso comum pregaria em relação a uma série hospitalar (Tipo Grey's Anatomy) seja tão único e especial.
A série nos mostra que mesmo médicos possuem vida e de vez em quando podem cometer cagadas, mas a grande experiencia que fica é a de saber lidar com a realidade e seguir em frente.
Eu considero House uma das minhas séries favoritas (Como eu não assisto muitas séries, embora tenha começado a mudar isso esse ano, fica fácil talvez dele se destacar no top da lista) estando pau a pau com séries de investigação policial e forense como Major Crimes e Bones
Então era isso o que eu tinha para dizer, caso tenha alguma sugestão ou crítica favor escrever nos comentários (agora eu desativei as restrições para poder comentar, a unica coisa que pelo é educação e sem Spams) ou enviar para o meu Twitter.
Então é isso, até a próxima e tchau.