quarta-feira, 31 de maio de 2017

Dr House

Fala pessoal, como vão vocês? Hoje eu pretendo falar sobre uma das minhas séries favoritas e que eu estive revendo nesses últimos dias.

O Artigo de hoje será dedicado a série Dr House. Eu sei que quando o assunto é série eu sou normalmente negligente e não costumo abordar muito aqui no blog, mas vocês devem compreender que é difícil falar sobre uma série, pois esse tipo de analise é recheada de conteúdo.

Sem mais delongas, irei falar sobre Dr House.

(Aviso: Esse artigo contém SPOILERS, caso queira ver a série, veja aqui)
House/Dr House (House, M.D. no original) é uma série de drama hospitalar com elementos de investigação criada por David Shore em 16 de Novembro de 2004, e exibido originalmente na Fox, e futuramente para outras emissoras como a Universal Channel.



 David Shore (1959-) é um roteirista e produtor de televisão canadense, reconhecido pelas obras  House, M.D., Family Law e NYPD Blue (Conhecido no Brasil como ''Nova York contra o crime''), entre outras séries televisivas norte-americanas de gênero investigação forense.



A Universal (Canal Universal) é uma emissora criada pela NBC Universal em parceria com a Globosat, em 1° de Setembro de 2004. A Universal Channel  é uma emissora de tv por assinatura que tem cobertura internacional e uma grade composta por filmes e séries de gêneros ação, drama, investigação e suspense.



 Abertura da série:
(A que estamos acostumados a ver é a versão de Cingapura (pelo menos é o que consta no vídeo)


Sinopsia:
A história ocorre no hospital universitário Princeton-Plainsboro em Nova Jersey, Estados Unidos.
O foco da série gira em torno do Dr Gregory House, um Infectologista que é dono de uma equipe médica que trabalha com os casos mais bizarros e difíceis de se diagnosticar.
Dr House é um homem cético, mau humorado e brilhante que vive quebrando normas do hospital para salvar vidas, o que acaba fazendo com que sua chefe, Dra Lisa Cuddy fique puta da vida com ele. Junto de House, ainda temos outros médicos que trabalham neste hospital e que vez ou outra tomam destaque na trama e conhecemos mais do dia-a-dia deles.




Personagens:



  • Dr Gregory House (Hugh Laurie): Ele é um médico genial e dono de um dos raciocínios mais fascinantes dentro do Princeton-Plainsboro. House é um homem cético, mal-humorado, sacana, irônico e tenta provar que Deus não é todo poderoso...apesar dele ter todas essas características, ele ainda é o tipo de cara que admiramos. House anda com a ajuda de uma bengala, foi a sequela de um grave problema na perna de House que acabou tomando sua ''sanidade'', pois depois da cirurgia, House começou a sentir dores intensas e se fechou socialmente para o mundo. House também é dito como um viciado em Vincodin, uma droga anestésica que o Dr usa para controlar as dores da perna. House apesar de ser mal-humorado, ele costuma brincar/sacanear seus funcionários e sua chefe, e normalmente faz apostas entre outras coisas em relação a um de seus funcionários.
  • Dra Lisa Cuddy (Lisa Edelstein):  Ela é a diretora do Hospital Princeton-Plainsboro, alem de ser uma Endocrinologista (Médico especializado no sistema endócrino (Glândulas)). Dra Lisa Cuddy tem uma relação de amor e ódio com Dr House, ela o admira pela sua genialidade e por ter solucionado casos que ninguém saberia diagnosticas, mas também passa boa parte do tempo querendo ferrar ou reprimir as ações de House, pois como ela é a Diretora do Hospital, sobra pra ela corrigir as cagadas que um médico que quebra regras e que é antipático com pessoas faz. Cuddy também é uma pessoa amargurada, pois sonha em ter um filho e isso fez ela criar uma visão mais materna quando os casos são com crianças. No desenrolar das temporadas a Cuddy acaba ficando com a custódia de uma menina, pois sua mãe havia falecido.
  • James Wilson (Robert Sean Leonard): Dr Wilson é o chefe de departamento de Oncologia do Hospital (Nota: Oncologia é um ramo médico voltado para casos de tumores malignos (Câncer)). Dr Wilson é o único e melhor amigo de House, e vive sendo puxado pra cima e para baixo pelo mesmo para lugares onde House gosta de ir. James Wilson é um cara responsável, mas que se apega demais aos seus pacientes em estágio terminal, e isso acaba o sobrecarregando. Wilson tem o papel de ''terapeuta'' do House, pois houve as ideias e os desabafos do médico e sempre acaba soltando alguma frase que ajuda House a solucionar o caso.
  • Eric Foreman (Omar Epps): É um médico especialista em Neurocirurgia (Campo médico voltado para a cabeça, como o cérebro e sintomas psicológicos). No principio ele fazia parte da equipe de diagnostico de House, mas por inúmeras situações, ele acabou saindo da equipe e foi recontratado para seguir o ramo de Neurologista, mas dessa vez sem a supervisão de House. Foreman é um homem muito inteligente e com um passado trágico, cresceu nos guetos e realizava pequenos furtos, mas diferente de seu irmão, ele conseguiu vencer na vida. Foreman vive descordando do House por acha-lo um babaca, mas na verdade ele o admira e aos poucos esta se tornando um 2°House.
  • Alison Cameron (Jennifer Morrison): Imunologista (Médico que atua na área das doenças causadas por infecções, vírus, bactérias, enfim...qualquer tipo de protozoário que possa ferrar o sistema imunológico de alguém) antiga membro da equipe de diagnostico do House, e uma puxa-saco. Dra Cameron teve uma história meio conturbada, ela sofreu com a perda de um amor da época da faculdade, esse individuo estava fadado a morrer, e mesmo assim ela decidiu ficar com ele; Por causa disso, ela sente uma ''atração'' por pessoas ferradas (tipo o House) e costuma ser a médica mais ''humana'' ao falar com familiares dos pacientes. No futuro, ela acaba saindo da equipe do House, mas volta a trabalhar no hospital como uma auxiliar de emergência (Ela atende os recém chegados de ambulância do hospital e despacha eles para suas devidas áreas.)
  • Robert Chase (Jesse Spencer): Cirurgião e Cardiologista (Médico que trabalha com o sistema circulatório, em especial o coração). Chase é filho de um brilhante médico, mas tem ressentimentos pelo pai, pelo ocorreu com sua mãe (A mãe do Chase morreu). Chase é o terceiro membro do grupo antigo de diagnostico do House, e saiu junto de Cameron, pois eles estavam mantendo um relacionamento da qual House se preocupava, pois poderia afetar o desempenho deles, e dai tacou um ultimato.
  • Remy Hadley ''treze'' (Olivia Wilde): Com a saída dos antigos integrantes da equipe do House, Dra Cuddy fez House escolher três pessoas de um grupo de 30. Entre eles, estava a ''número 13'' (Dra Remy). Treze é uma Internista (Traduzindo para nossa terra seria algo como Clinico Geral) que assim como a Cameron, é muito ligada aos pacientes. Treze sofre da doença de Huntington (Uma doença neurológica que ataca o sistema nervoso, afetando a coordenação e os movimentos dos membros de maneira a deixa-los involuntários, semelhantes a espasmos) e por causa disso tem uma fase de ''vida loka'' lá entre a 4° e 5° temporada, onde ela diz não ligar mais para a vida e fazendo o que bem quiser. Treze também é bissexual.
  • Lawrence Kutner (Kal Penn): Ele é um dos novos integrantes do grupo de diagnosticos do House. Kutner é um médico ingênuo e com um passado triste, ele era órfão e teve que aprender a viver sozinho muito cedo. Kutner como médico é especializado em ''medicina desportiva'' (Especialidade médica que estuda e trata casos de saúde do sistema muscular, muitas vezes voltado a prática de exames baseado em atividades físicas/esportivas (Ta ai o nome)). Eu gosto muito desse personagem em particular, acho ele carismático.
  • Chris Taub (Peter Jacobson): Antigo cirurgião plastico, procurou ingressar na turma do House entre os 30 candidatos para mudar sua vida devido a problemas conjugais relacionados com seu antigo emprego. 



Entre outros...







Universo da Série:


A série se passa na maior parte do tempo dentro do Hospital Princeton Plainsboro, onde vemos a equipe de House trabalhar com os casos mais bizarros e graves.

Cada episódio tem uma duração média de uns 50 minutos, onde 2/3 deles é voltado ao diagnostico do paciente enquanto o 1/3 restante é dedicado a vida pessoal dos médicos.


Todos os episódios (tirando um ou outro que seguem a continuidade de alguma coisa grave dentro da narrativa da série) começam com o indivíduo que se tornara paciente da equipe medica do House, horas  antes de dar entrada no hospital.
São pessoas normais com vidas cotidianas, e de tão cotidianas chegam a ser fascinante pois algumas delas enfrentam casos como obesidade, problemas familiares, bullying, problemas com drogas, e todo o tipo de coisa que poderiam acontecer ou já aconteceu com você ou eu por exemplo.

O legal em relação a isso é que esse tipo de questão acaba sendo analisada dentro da série (Se ela é bem aprofundada ou não isso vocês decidem, mas vale lembrar que alguns pacientes tem histórias semelhantes com outros, então vamos encaixando o desenvolvimento e a abordagem feita do problema dos pacientes em comum e temos uma opinião completa formada).

Continuando: A pessoa esta fazendo coisas normais do seu dia-a-dia (Em casa, fazendo sexo (Olha só, eles fazem sexo, quanta riqueza e quanta maturidade (Ironia) mas nada explicito felizmente) ou de férias, ou ainda trabalhando, etc...) até que de repente começa a apresentar alguns dos sintomas iniciais e acaba sendo mandado para o hospital Princeton Plainsboro.

Chegando lá é que o episódio realmente ''começa'' e o foco muda para House e seus companheiros de jaleco. House atende o caso, é um desgraçado com alguém, acaba atendendo casos na clinica enquanto sua equipe da os devidos cuidados necessários para o paciente (sem saber o que ele tem)


House então reúne todos em sua sala e começa a escrever em uma lousa os principais sintomas do paciente e começa um bate boca dos médicos onde cada um vai chutando possíveis doenças, levando em consideração fatores ambientais, genéticos e os próprios sintomas, é então que o House destrincha sua equipe para fazerem exames mais detalhados.


Vemos a partir dai pelo menos umas 2 ou 3 vezes o paciente piorando e entrando em colapso, e o House surgindo com soluções bizarras (Tipo dar choque no cérebro de um paciente para ver qual é a área afetada de sua mente em caso de problemas neurológicos) que são de inicio negados pela Dra Cuddy.

Após muito esforço, House marca presença real (ele se apresenta) ao paciente e começa a analisa-lo de maneira mais minuciosa e quando não sabe mais o que fazer, recorre ao Wilson, onde ele começa a falar sobre diversos assuntos (muitos deles ligados a vida pessoal ou profissional do House) e é quando o Wilson da uma resposta que serve para o House ligar os pontos e descobrir o que seu paciente tem.

Raios...esse tipo de ''receita de bolo'' é seguido a risca em quase todos os episódios, só mais pra frente (Lá pra 7°e 8° temporada, mas irei explicar melhor mais a frente) que a série sofre com uma descaracterizada.


A série é de trama hospitalar, mas foca também na parte humana de seus personagens médicos, muitas vezes vemos eles fazendo coisas do cotidiano, como por exemplo acordando, tomando um café e lendo um jornal.

E em casos mais sérios, nos é abordado as questões que eu mencionei sobre os personagens, como a história de vida do Foreman e o medo da Treze por causa de sua doença.

A série tem essa pegada de slice of life, que junto da trama hospitalar e a pseudo investigação presente nos episódios (Em alguns casos, o House manda Foreman e o Chase (ou qualquer outro, depende de que temporada estamos falando) invadirei a casa do paciente em busca de fatores patogênicos, e tudo pode ser levado em consideração, água parada, comida embolorada, animais ou péssimas condições de higiene no local.


A série detêm posse de 8 temporadas, cada uma delas com aproximadamente 23 episódios com 50 minutos (O que segundo a conta da 9200 horas de série) e em cada uma dessas temporadas ha uma espécie de foco ou ambição em especial sendo trabalhada ou cobiçada por um ou mais personagens da obra.

Alem do mais, cada fim de temporada ocorre algum evento grande que abala o elenco e serve de pivô nos episódios iniciais da próxima temporada para gerar roteiro (Como o fim da primeira temporada, onde o House é baleado em serviço, ou da terceira  pra quarta quando todos da equipe do House se despedem, ou ainda da sexta temporada para a sétima onde o House é preso).


As músicas da série são boas, em geral elas tocam em momentos de reflexão durante os momentos finais de um episódio, ou quando algo do cenário induz a música naquela hora (como um rádio tocando).

Os atores escalados para a série são de alto quilate, todos eles já eram conhecidos de outros trabalhos sejam trabalhando como atores de filmes e séries ou como dubladores de outros filmes e séries (No caso do Hugh Laurie ele já participou de filmes como O pequeno Stuart Little e acreditem se quiserem até em 101 Dálmatas, fora um lista de mais de 40 obras em sua filmografia)

E talvez seja justamente pelos atores serem bons que a série caiu de qualidade...

Antes de mais nada quero situa-los da história: Todos os atores tinham  um papel fundamental a trama, eram excelentes em seus diálogos e eram bastante expressivos (Até mesmo o House que vive sério e mal-humorado tem um compilado de caras e bocas, como esse meme por exemplo)

Outra coisa quero ''por a mesa'' é que o vinculo dos atores entre si era orgânico e fluido tanto dentro do estúdio quanto fora deles, eles se davam bem e eram muito unidos, mas por problemas externos como o vencimento de contrato de alguns atores ou pelo chamamento para atuar em outros projetos, eles tiveram que sair da série (alguns até retornaram e tiveram participações integrais, com direito a explicação dentro da série e tudo do porque o ''médico'' saiu, a até casos onde certos personagens só faziam pontas em episódios aleatórios mais pro fim da série).

Isso foi um agravante visto e que tentaram justificar lá pro final da sexta ou sétima temporada (Quando o House é preso). Dentro da série, o House acaba preso por slá que motivo (ainda estou acompanhando a série e estou quase chegando na sexta temporada) e todo mundo praticamente acabam saindo da série para dar espaço para novos atores.

Houve a saída do Jaimes Wilson (apesar de estar presente em todas as temporadas, ele já não era mais tão presente na trama quanto antes), da Dra Cuddy, da Cameron, do Kutner entre outros, e talvez pela saída simultânea de tanta gente que eram tão pivotais para a obra acontecer que ela tenha caído no marasmo.



Apesar disso, House foi uma série que na sua época tinha causado um sucesso absurdo e que era conhecido e sintonizado pelo publico (Ainda hoje há pessoas que assistem reprises de House.M.D quando passa na Universal), o resultado disso foram inúmeras premiações tanto aos atores que acabaram ficando renomados pela série, quanto pela série em si que na época da sua 2° a 4° temporada entrou para o top 10 de melhores séries nos Estados Unidos.


A série também apresentava momentos de descontração e piadinhas, alem de fortes referencias a Sherlock Holmes, como por exemplo o olhar clinico e observador de Holmes e House, as iniciais de seus respectivos parceiros que eram médicos, Jonh Watson e James Wilson (J.W.) entre outros.


E para que sirva de curiosidade médica, a série trabalhou com doenças reais, todas aquelas atrocidades vistas são doenças (Muitas delas raras) que na série tiveram desfechos mirabolantes.




Minha Opinião:
House talvez por ser uma série tão diferente do que o senso comum pregaria em relação a uma série hospitalar (Tipo Grey's Anatomy) seja tão único e especial.
A série nos mostra que mesmo médicos possuem vida e de vez em quando podem cometer cagadas, mas a grande experiencia que fica é a de saber lidar com a realidade e seguir em frente.

Eu considero House uma das minhas séries favoritas (Como eu não assisto muitas séries, embora tenha começado a mudar isso esse ano, fica fácil talvez dele se destacar no top da lista) estando pau a pau com séries de investigação policial e forense como Major Crimes e Bones

Então era isso o que eu tinha para dizer, caso tenha alguma sugestão ou crítica favor escrever nos comentários (agora eu desativei as restrições para poder comentar, a unica coisa que pelo é educação e sem Spams) ou enviar para o meu Twitter.

Então é isso, até a próxima e tchau.

terça-feira, 30 de maio de 2017

A Pureza de uma Ocarina


Fala Pessoal como vão vocês? hoje eu pretendo fazer um artigo bem diferente...

Para entenderem a minha proposta, eu irei contar uma história que aconteceu comigo ontem.

Estava eu no meu quarto fuçando no youtube, escultando músicas de cultura e remix em geral, e de repente eu encontrei nas sugestões a música tema de Lugia do filme Pokemon 2000. 


Nesta hora eu tive uma epifania.

Em outras palavras: Eu irei fazer um artigo que será dedicado a todas as músicas ou cenas épicas e memoráveis em que foram usadas Ocarinas, de quebra irei falar um pouco sobre um dos meus gostos musicais e sobre a história da Ocarina também.


Uma coisa que eu preciso falar é que esse artigo vai ser mais ou menos como um ranking, não consegui pensar em muitos títulos, mas certamente todos eles são de altíssima qualidade, e eu acho impossível ninguém sair daqui hoje sem se familiarizar com uma dessas cenas (Caso ocorra, essa pessoa ira aprender muito com este artigo)


Eu neste momento da Epifania, cheguei a conversar com meu amigo Danilo, e entramos em um consenso, nunca antes nenhum de nós dois ouviu ou viu se quer algum artigo que mencionasse tais cenas ou canções (Ambos somos amantes de games e de animes, e já passamos muitas horas jogando Zelda entre outras coisas).

(Nota: Caso eu esteja enganado, e alguém já tenha feito um artigo sobre ocarina, antes de mim, por favor me enviar o link nos comentários).



Antes de tudo, irei falar o que é uma Ocarina.



1°Parte: A Ocarina

Diferente do que o animal aqui imaginou antes de pesquisar, a Ocarina não é um instrumento musical nascido em países nórdicos (Bem que poderia, mas não foi).

A Ocarina é um instrumento musical da família das flautas (Instrumento de sopro) com formato globular/oval ou ainda personalizado, oriundo dos povos Maias, e a primeira Ocarina é datada de mais de 12.000 anos atrás.

As Ocarinas eram produzidas por artesões que utilizavam diferentes ferramentas, o instrumento poderia ser feito de diversos materiais, como madeira, pedra, porcelana, terracota (argila) e eram esculpidas de forma que seu interior fosse oco e espaçoso, tendo a presença de 4 a 12 furos, mas outras Ocarinas podiam ser feitas com até 20 furos, o que diferenciava a quantidade de cavidades do oval eram as quantidades de ''camadas'' que ele apresentava.
Diferentes tamanhos e formas de um mesmo instrumento.

A Ocarina depois da criação dos povos maias, só foi remodelada e introduzida novamente a sociedade pelos Italianos por volta do século XIX
E também foram feitas outras ''versões'' do instrumento pelos Alemães, o estilo de arquitetura dada mudava o nome do instrumento para  Gemshorn; estas que por sua vez eram esculpidas a partir de chifres de touros ou outro tipo de animal.
O nome Ocarina deriva de ''oca'' que na Itália é um tipo de pato (Eu só quero entender quem viu um objeto como o da primeira imagem e confundiu com um pato, mas enfim...) pois lembra a cabeça de um.

Já a Gemshorn é derivada de duas palavras: ''Gems'' (Gemas/pedras preciosas) e ''Horn'' (Chifre)


E como funcionava uma Ocarina vocês me perguntam? Diferente das flautas que pelo seu formato em bastão permitia a música ser produzida ao empurrar o ar pra fora dos outros orifícios, a Ocarina apresenta uma câmara interna por onde o ar passa e isso dá um efeito de ''eco''.

O uso de uma ocarina é baseado na forma como você segura/tampa os buracos, quanto mais buracos tampados, mais grave ficava o som, alem do fato que esse era um instrumento muito delicado e que era preciso experiencia para ser manuseada, uma vez que ela dependia da força do sopro como fator para alcançar certas notas, pois caso contrário ela soava desafinada.

Algumas Ocarinas (principalmente as de argila e de Porcelana) eram customizadas com acabamentos ou tintura, dando a eles uma aparência unica.




2°Parte: A Mídia
A Ocarina até então era um instrumento sofisticado porem, pouco conhecido pelas pessoas, um dos maiores contribuidores pela popularização da Ocarina foi a Nintendo, com a criação da franquia Legends of Zelda.
Eu nem preciso dizer o quão famoso é a saga de Link, basta ver a nossa volta algumas influencias nerds que ele nos deixou. Uma prova em estatísticas da fama é que Zelda permanece em 3° lugar de lucros da Nintendo (Abaixo de Mario e Pokemon) e pescoço a pescoço com o Bigodudo em termos de popularidade.

É impossível citar pelo menos 1 jogo de Zelda onde não houve uma ocarina na trama. De todos o mais influente é o que carrega o nome no subtitulo (Legends of Zelda: Ocarina of Time) esse que por sua vez é um dos melhores jogos já produzidos para N64.

Outras mídias de jogos e até animações chegaram a fazer uso da Ocarina, mas não chegaram a ser tão memoráveis, mas percebemos o impacto que teve quando pesquisamos no youtube por ''Ocarina (Insira o nome de uma música)''

Hoje em dia a Ocarina é conhecida por todo o mundo, (Acho que não em lugares sem internet e acesso a jogos, mas acho difícil) mas é mais comummente achado a venda ou em fabricação em alguns lugares da EuroAsia (Europa + Asia)

Sem mais delongas, irei listar agora os grandes momentos em algum jogo ou em alguma animação em que tiveram o uso de uma Ocarina.




Pokemon 2000 é o segundo filme lançado sobre a série em anime Pokemon ,criada em 21 de Julho de 2000.

Eu nutro uma nostalgia forte por parte desse filme, e existem diversos fatores que corroboram com isso.

  1. Foi um dos primeiros filmes que eu vi no cinema (Se não foi o primeiro)
  2. Esse filme é da segunda geração de pokemon, que me remete aos jogos de Pokemon Silver/Gold/Crystal, jogos muito nostálgicos (Se complementam) que joguei desde pequeno.
  3. Esse filme é muito bom, sem mais.
A história do filme é a seguinte: Nossos heróis (Ash, Misty e Tracey, vale lembrar que nesta época o Brock tinha saído do grupo) estão viajando para as ilhas laranja, e durante a viagem eles param em um arquipélago devido a uma forte e estranha tempestade que começou e os obriga a buscar abrigo.
Chegando lá na ilha, eles acabam conhecendo os nativos que contam a história de uma profecia do fim do mundo que estaria ligada a rebelião das três aves lendárias (Articuno, Zapdos e Moltres) e cabe ao ''Escolhido'' guiar Lugia para apaziguar o confronto antes que o mundo acabe em cinzas.
Tudo isso começa por causa de um fanático colecionador de pokemons que busca capturar Lugia, e para tal, ele decide capturar os pássaros lendários primeiro para causar um desequilíbrio natural do mundo (A unica forma de acordar o guardião dos mares)


Esse filme já começa foda pela narração/conto da tão lenda:




''Do fogo, gelo ou raio, não devem a harmonia perturbar, para que estes titãs não provoquem a destruição do mundo, que a luta encerra.Embora o guardião da água vá se levantar para a luta sufocar, somente sua música falhará e assim virará cinzas a terra.Ó escolhido, tuas mãos os três juntos devem guiar. Seus tesouros combinados domam a Fera do Mar. ❞ Mas vamos falar do que importa sim? (Antes que eu comece a divagar e me perca no assunto) A cena em questão que quero mostrar é quando Melody usa sua Ocarina em frente ao jardim do Slowking para chamar o Lugia.








Dragon Ball Z: O ataque do Dragão é um filme do universo de DBZ criado pela Bandai em 15 de Julho de 1995.

A história é a seguinte: Em um certo dia, Gohan e Videl estão atuando como grande Saiyaman 1 e 2 quando avistam um velho misterioso tentando pular de um edifício.
Na verdade tudo foi um plano desse velho, chamado de Hoi para encontrar pessoas fortes e que fossem capazes de abrir uma misteriosa caixa de música que é dito selar Tapion, um bravo guerreiro.
A real intensão de Hoi com Tapion é em relação ao que há escondido no guerreiro, Tapion mantem preso consigo uma das partes do grande demônio Hiredegarn, a qual ele conseguiu selar com muito esforço graças ao poder de sua ocarina encantada. Agora cabe aos guerreiros Z deterem os planos de Hoi e destruir Hiredegarn.

Esse filme é épico, ele contem suspense, ação e conta com a participação de um dos meus personagens exclusivos de filme favorito, o Tapion.
Fora isso, o filme ainda conta com a transformação de Mistic Gohan, SSJ3 de Goku, SSJ3 de Gotenks lutando juntos (Ao mesmo tempo) e o filme deu um certo protagonismo para Trunks (meu personagem favorito da série DBZ, embora em prefira a versão Mirai Trunks)

A cena que quero mostrar em questão é quando Tapion paralisa Hirudegarn usando sua melodia.






Em Qualquer jogo do Zelda:
Como falei mais cedo, Zelda foi a franquia responsável por popularizar o uso das Ocarinas.

Como não tenho mais nada a declarar, irei colocar um compilado de músicas de Zelda (apreciem com moderação).



Ocarina of Time


Majora' Mask



Twilight Princess





Minha Opinião:

Eu poderia listar outras referencias, mas estas eu não poderia falar pois nunca cheguei a jogar ou assistir para poder encaixar a cena certa (E são mais difíceis de se encontrar na net), falo de Meu amigo Totoro, alguns episódios fillers de Naruto Clássico e no jogo Wadanohara.

Eu gostaria de expressar minha opinião em relação a isso (falo da música): Ela é tão bonita, e me deixa mais calmo (da mesma forma que pode me deixar mais agitado)

A música é uma arte impressionante pois de todos os nossos sentidos sem duvida o mais perceptivo ao prazer é a audição (que de quebra ainda é representada pela parte do corpo mais próxima do nosso cérebro (Ouvidos))

A música é uma composição de notas e acordes que seguem um ritmo...é como se estivessem vivas e conversassem com a gente, algumas músicas soam alegres, outras soam tristes, e sempre por de trás de uma música há uma história.

Enquanto eu estive boa parte do tempo escrevendo esse artigo, eu estava ouvindo a banda Eluveitie, eu recomendo as musicas são muito bonitas e de boa qualidade musical (Folk Metal).

Alias, irei falar um pouco dos meus gostos musicais antes de dar esse artigo por terminado:

Pois bem, eu desde criancinha sempre fui mais chegado a musicas com ritmos dançantes (alguns tipos de sertanejo, Rock e Pop)

Quando fui crescendo conheci o Rap e gostei bastante pela forma como as músicas eram produzidas, tinham um ritmo mais agressivo, porem cativantes.

Ate meus 16 anos mais ou menos eu gostava de qualquer coisa contanto que não fosse FUNK, pois as musicas eram uma latrina, foi então que um amigo meu me apresentou o ''Eletro-Funk'' e putz...que coisa legal (São musicas badaladas (O hibrido de Eletronica com Funk possui um ritmo muito fod@), mas eu sempre permaneci no Rock.

O que quero dizer é o seguinte: Eu sou uma pessoa bem eclética a respeito de gostos musicais (Embora seja um ignorante musical por conhecer tão pouco sobre bandas e discos, e por não gostar/não se interessar por Axé, Pagode, Samba e outros ritmos similares).

Agora uma coisa que eu sempre gostei (estou divagando pesado, deve ser porque são quase 4:00 da manha) foram de histórias medievais e mitologia nórdica. Quando eu fui apresentado a esse universo no ramo musical pelo meu cunhado...O céu é o limite.

Conheci e me apaixonei por muitas músicas, Folk Metal, Viking Metal, Power Metal e tantas outras que possuem uma melodia e uma história incríveis.

E só pra terminar o assunto, vejam aqui o clipe da música Omnos de Eluveitie:


Curiosidade: Essa música é minha ''inspiração'' que me motiva durante artigos sobre RPG (Eu ouvi repetidas vezes essa musica quando fiz os artigos de Breath of Fire 1 e 2).

Então era isso o que eu tinha a dizer, espero que tenham gostado, caso tenham sugestões ou críticas, favor escrever nos comentários ou mandar para o meu Twitter
Ah, se tiverem experiencias com músicas que os deixam fascinados ou coisa do tipo, escreva nos comentários, adoraria ler as histórias que meus leitores tem a compartilhar.

Então até a próxima, e tchau.

Jogos horríveis


Eu realmente sinto muito se essa imagem de abertura causou um mal-estar para alguém.


Fala Pessoal como vão vocês? Hoje eu decidi falar a respeito de jogos horríveis, do tipo, tem que melhorar muito para que sejam ruins.

Este artigo funcionara como uma especie de rank, mas a diferença é que seria uma ousadia classifica-los como um sendo menos ruim do que o outro, então eu irei colocar eles de qualquer jeito, a forma como vocês interpretarem a posição é valida o ponto que quero mostrar é que estarei falando de jogos ruins.

Outra coisa que eu gostaria de destacar é que como introdução para cada um desses jogos, eu irei falar sobre ele e de quebra o motivo que os levou a serem condenados a essa lista.


Sem mais delongas, iremos agora falar sobre jogos ruins.



Qualquer jogo de Virtual-Boy:
O Virtual-Boy foi um console produzido pela Nintendo em 21 de Julho de 1995, e tinha como objetivo entreter jogadores com jogos que faziam uso da tecnologia virtual.
Todos os jogos do virtual-boy tinham uma palheta de cor limitada, assim sendo as únicas cores predominantes nos games Vermelho e Preto.
Esse console foi severamente criticado por diversos motivos: A ''maquina'' ficava dentro de um visor, que para ser jogável, necessitava que o jogador ficasse com aquele aparelho na cara, enquanto o tripé do console o mantivesse plano...A longo prazo isso causava dores nas costas e torcicolos.
Outro argumento usado para refutar esse console foi ''Que o Virtual-Boy é um jogo para pessoas introvertidas'', pois somente o jogador saberia o que estava acontecendo na tela.
Mas a carta branca com esse console foi o seguinte: A longo prazo, os jogos desse console causavam náuseas e dores de cabeças, e em casos mais graves Câncer de Vista (Câncer Ocular).




SuperMan 64:
SuperMan 64 (Superman the New Adventures no original) é um jogo de aventura produzido pela Titus Software em 29 de Maio de 1999. Tipo...porr@, é sério Titus? A mesma criadora de obras como Worms e Carmageddon criou essa bomba?

(Tosse)

A história do jogo é que Lex Luthor criou um super computador e usou do mesmo para criar um mundo virtual onde ele sequestrou Lois Lane e outros civis e cabe ao SuperMan salva-los e impedir Lex Luthor de...fazer alguma coisa. (O enredo era um tapa buraco)
O jogo possui 14 fases, a maioria delas é de estilo mundo aberto e seu objetivo é chegar em um determinado lugar, mas para isso você precisa atravessar diversos anéis.
Neste modo, o jogo é muito canalha, pois a ''habilidade'' de voo do SuperMan é de chorar, a jogabilidade é imprecisa, fazer curvas voando é como dirigir um carro com pneus carecas em um ringue de patinação...De quebra ainda existe tempo para cumprir esses objetivos, o grande fator de frustração nesse tipo de fase é que são imuteis, você dá enormes voltas pela cidade, só para chegar por exemplo a 2 quarteirões de distancia.
Em fases fechadas, o jogo é burro e bugado, o SuperMan a pé é mais lerdo que uma tartaruga e qualquer coisa explode na sua cara (É bug mesmo). Possuímos uma barra de energia e outra de poderes que só fica visível quando usada, os poderes do Azulão só são usados para fazer determinadas tarefas. A trilha sonora é algo desmotivante de tão monótona e chata, condiz com os cenários de ambiente aberto e fechado que são tão...vazios.
Apesar de eu elogiar muito os jogos da geração 16 bits (Super Nintendo) eu sempre levo em consideração a época em que foram feitas...Estamos falando de um jogo de 32 bits, feio, bugado e com um background repetitivo.
De brinde, esse jogo ainda ''trola'' os jogadores que jogarem nas opções fácil e médio, pois só é possível zera-lo no modo difícil.
Esse jogo foi nomeado um dos piores jogos de todos os tempos, e o pior jogo do console N64.




Bubys 3D:

Para alguns 1996 foi um ano muito bom para os jogos, verdade, tivemos títulos como Crash Bandicoot, Lara Croft Tomb Raider, Quake, Super Mario 64 e Pokemon Red e Blue.

Bubsy 3D é um jogo plataforma de ação e aventura desenvolvido pela Eidetic (hoje em dia conhecida como SIE Bend Studio) em 25 de Novembro de 1996.
Eu não vou dizer nada (mentira, irei falar mais sobre, apenas irei fazer um comparativo antes) apenas veja isso.

Isso é Crash Bandicoot (9 de Setembro)
Isso é Super Mario 64 (23 de Julho)
Isso é Quake (22 de Junho)
Isso é Bubsy 3D


É notavel que durante a migração de jogos da plataforma 2D para 3D nem todas as empresas souberam trabalhar com as novas ferramentas...Mas Bubsy é especial.

O jogo apresenta polígonos esquisitos que são usados na frustrada tentativa de dar noção de profundidade ao mapa. Questões gráficas, sons e jogabilidades são medíocres, nada mais a dizer meritíssimo.






Mortal Kombat: Special Forces:

Novamente quero ressaltar as pérolas que tivemos no mesmo ano desses jogos ''maravilhosos'' que estou listando. Bem-vindos aos anos 2000, época onde tivemos Diablo 2, Counter Strike, Resident Evil Code Verônica (Meu RE favorito), Legends of Zelda: Majora's Mask, entre outros.

Dessa vez não irei listar pelas pics (fotos) os jogos, muitos de vocês já devem estar familiarizados com pelo menos 1 dos jogos que eu acabei de citar (A grande maioria vai se identificar com CS, já jogadores do N64 com o Majora's Mask).

Enfim, falemos sobre Special Forces.

Mortal Kombat Special Forces é um jogo beat-up (estilo Final Fight) criado pela Midway em 30 de Julho de 2000

A história do jogo é a seguinte: Ela se passa antes do primeiro Mortal Kombat, e nele temos posse de Jax, durante uma noite Kano, o líder da Black Dragon, acabou soltando prisioneiros ex-membros da Black Dragon com o objetivo de dominar o mundo, e cabe a Jax detê-los.

A história é clichê, mas não foi bem trabalhada como outros títulos que começam desse nível, (Zelda é sobre uma princesa que é sequestrada...nem parece com o tanto de coisas a nossa volta, não é mesmo?)

O Marketing do jogo também não rendeu...Não há apelo dentro do universo de MK que faça alguem ir atras da rivalidade de Jax e Kano, é muito mais chamativo uma história que foque na rivalidade de Scorpion e Sub-Zero ou Liu Kang e King Lao (Como no caso de Mortal Kombat Shaolin Monks)

A câmera se posiciona de maneira isométrica, nota-se que os cenários desse jogo são muito cinza e muito vazios, algo deprimente.

A jogabilidade é baseada em um sistema de combos, mas que não tem fatalites (Dammit).
Em certos trechos enfrentaremos bosses, que seriam os membros da Black Dragon...é

Uma coisa que eu gostaria de criticar e nunca vi ninguém falando mal é o fato desse jogo rasgar a lógica dentro da cronologia do universo de MK.

Jax apareceu pela primeira vez em MK2, e neste jogo ele tinha braços normais, ele só adotaria braços biônicos a partir de MK3, então como um jogo que se passa antes do MK 1 tem o Jax com esses braços biônicos caramba?

Não tenho mais nada a falar desse jogo, a própria intro ferra com toda a imagem que ele tentou passar, talvez a unica coisa boa que tivemos dele foi o Tremor do MK10 (O ninja bombado com poderes de terra).




Daikatana:
A história de Daikatana é tensa...digo, a produção do jogo.

Para entenderem melhor do que estou falando, vejam esse vídeo.

Acho que só o vídeo já explica, então vou pro próximo.





Aquaman: Battle for Atlantis:
Aquaman: Battle for Atlantis é um jogo de ação e aventura produzida pela falida TDK em 23 de Julho de 2003.

O jogo é uma versão piorada de Superman 64, com a diferença que não temos fases com anéis, mas agora o cenário é mais vazio, cheio de paredes invisíveis e com um sistema de luta que emporcalha a câmera do jogo...sabe o que é pior? É que o jogo te estimula a enfrentar inúmeros inimigos de uma só vez, e a câmera trava em apenas 1 único alvo, sendo assim você será atingindo pelos outros demais enquanto não poderá fugir, pois os comandos do jogo em mapa aberto e em sistema de luta mudam.






E.T:
E como me esquecer do jogo que possui o titulo de ''PIOR GAME DE TODOS''?

Vou contar uma historinha para vocês:

Lá por 1980, a Atari estava começando a ficar mal das pernas (financeiramente) devido a inúmeros jogos lançados por outras empresas a qual a Atari bancava, eram jogos repetitivos, bugados e medíocres, que apenas serviam para machucar a imagem da empresa que até então era a unica dentro do mercado de jogos.

Com os últimos milhões, a Atari decidiu fazer uma proposta com Hollywood, eles iriam comprar os direitos do mais novo filme de sucesso daquela época: E.T. O Extraterrestre.

A Atari conseguiu fazer negócios, e contatou Steven Spielberg, diretor do filme, o mesmo acabou sugerindo um amigo que já tinha trabalhando antes com Spielberg com propaganda em diferentes mídias para promover e criar o jogo, seu nome era Howard Scott Warshaw.
Acontece que todo o tempo levado para a negociação foram de mais de 6 meses de projeto (Isso deve ter acontecido lá pra Maio) e a Atari decidiu que o jogo deveria ser lançado na época do Natal, dando a Warshaw um prazo de poucas semanas para criar e programar o jogo.
O resultado? vamos ver agora.

E.T. The Extra-Terrestrial é um jogo arcade produzido para Atari 2600 em 1982, e contaria com o enredo do filme.
O jogo era muito bugado (Ele não teve tempo de ser devidamente criado e revisto, logo é o equivalente de um jogo Beta de hoje em dia) e propenso a travar.

O jogo é isso ai que vocês estão vendo no vídeo...

Agora, todos os jogos que eu listei, com exceção dos títulos de Virtua-Boy não tiveram um impacto negativo na vida das pessoas ou na empresa de jogos, sabem o que quase aconteceu por causa de E.T.?

A empresa de games como um todo quase chegou a falir.

O jogo foi comprado, afinal havia muito hype por causa do filme, fora o marketing que devem ter feito nesse jogo, mas ele foi duramente massacrado logo em seguida, tanto em crítica quanto comercialmente, e os jogos começaram a empoeirar nas prateleiras

Agora, lembram o que falei logo no começo? A Atari tinha investido seus últimos milhões na produção desse game, com o prejuízo, eles foram obrigados a adotarem inúmeras medidas para censurar a mídia e os imbecis donos de comercio que antes lançavam qualquer porcaria para a Atari a fim de promover seus comércios.

A Atari foi tão longe com isso, que chegou a enterrar milhões de jogos no deserto do México

Com muito esforço e com outras empresas de jogos nascendo aos poucos (uma das primeiras empresas foi a SEGA) o mercado de games conseguiu se estabilizar novamente.






Minha Opinião:

Então era isso, eu não demorei muito para elaborar a lista, mas sei que existem outros títulos que mereciam menção aqui.

Espero que tenham gostado do artigo, caso tenham sugestões ou críticas, favor escrever nos comentários ou mandar para o meu Twitter.

Então é isso, até a próxima e tchau.