sexta-feira, 27 de julho de 2018

Retorno dos Jovens-Titãs de 2003 (Rumores)


Hoje é um dia muito louco pelo visto...As redes sociais irão pegar fogo nos próximos dias por causa dessa novidade.

Fala Pessoal, como vão vocês? Hoje pretendo fazer um artigo curto de última hora ao saber de um rumor que me veio a uns cinco minutos.

O possível retorno dos Jovens Titãs clássico (O de 2003).

Explicação do ocorrido: Aos que acompanham a série atual dos Jovens Titãs (Sim, falo dos Teen Titans Go) já devem saber que hoje foi a estreia do filme deles, Teen Titans Go! To the Movie.


Fazendo uma breve sinopsia desse filme: Os Teen Titãs são um grupo formado por Robin, Estelar (Starfire no original), Ciborgue, Ravena (Raven) e Mutano (Beast Boy). Esse grupo devido a suas palhaçadas diarias não tem nenhum prestigio perante a Liga da Justiça, que enxerga eles como crianças brincando de herói. Para provar que a Liga esta errada, eles decidem combater algum vilão que esteja ameaçando o mundo e paralelo a isso Slade aparece e planeja DOMINAR O MUNDO.
Slade tem um plano de usar uma maquina de controle mental para transformar a Liga da Justiça em seus servos e cabe aos 5 jovens deter o vilão.


O filme tinha/tem um grande potencial pois por essas e outras prometia conter uma trama mais séria e cenas de ação de verdade, mas nunca deixando de lado o estilo de humor presente na série...até ai tudo bem, eu admito que eu não daria a minima para esse filme até um dia refletir com uma possível nova leva de desenhos e acreditar que Teen Titãs Go é uma obra de arte (Isso é triste até para mim).

Mas algo que ninguém esperava é que nas cenas pós-crédito do filme havia uma mensagem do Robin (Com a animação de 2003) falando que ''havia descoberto uma maneira de voltar''.

Como podem ver a cena é curta, dura uns sete, oito segundos de tela e some em formato de estática como se fosse o comunicador do Titãs tendo perda de contato.

Eu lamento pela qualidade do vídeo exposto, mas eu procurei pelo youtube e esse foi o ''melhor'' que eu encontrei, pois em todos eles acontece a mesma coisa: Foram filmados secretamente no cinema.

Se isso for verdade, e essa série clássica retornar (No que seria sua suposta 6 temporada se der continuidade ao desenho, ao invés de um reboot) eu me comprometo em fazer um artigo de análise do mesmo no dia em que sair (Caso não saia, eu irei fazer de qualquer jeito algum dia quando eu estiver motivado a falar de heróis).

Então é isso, uma boa noite aos que estiverem lendo isso.

Até a próxima e tchau.



Minha Opinião de como será Detona Ralph 2


Fala Pessoal, como vão vocês? Hoje pretendo fazer uma analise dos trailers lançados de Detona Ralph 2 e dar meus palpites de como será o filme.

Esse artigo promete ser bem curto, então vamos fazer uma breve retomada do que foi o primeiro Detona Ralph, lembrando que eu já fiz um artigo do mesmo e que vocês podem ler aqui.



Detona Ralph (Wreck-It Ralph) é um filme animado produzido pela Disney em 2 de Novembro de 2012 tendo como principais nomes por trás de sua produção Rich Moore e Clark Spencer, dois grandes nomes dentro da Disney por atuarem como diretores e animadores de muitas de suas obras.

Em Detona Ralph vemos a história de Ralph, um vilão de um jogo chamado ''Conserta Felix'', onde Ralph detonava os prédios e Felix consertava e derrubava o grandalhão do topo do edifício (Com a mesma pegada do Donkey Kong de arcade).

Acontece que Ralph esta a 30 anos trabalhando como vilão e por conta de sua reputação não tem amigos, é odiado por todos os personagens de seu jogo e mora em uma pilha de lixo; decidido a mudar isso, Ralph planeja viajar entre jogos para conseguir a ''medalha de herói'', um item usado para premiar os mocinhos ao fim de suas histórias.

Ralph é um sujeito de grande coração, bem intencionado, porem é cabeça dura, destrutivo e muito desastrado o que não ajuda ele em sua busca por aceitação.
Após dar uma boa de uma zoada em um jogo FPS Sci-Fi, Ralph vai parar em um game chamado ''Sugar Rush'', onde conhece uma garotinha que assim como ele também é odiada por todos, Vanellope.

Ralph acaba simpatizando com a mesma e decide ajudar a mesma a ganhar o jogo dela, um jogo de corrida de karts com temática de doces; assim ambos teriam o devido reconhecimento que mereciam.

Eu fiz um resumo rápido do que é a trama do primeiro Detona Ralph, eu pulei algumas partes cruciais, mas lá em cima eu deixei linkado meu artigo contendo mais detalhes para os que quiserem ver (Alias, nesse artigo esta o link para assistir o filme também, corre lá).


Detona Ralph fez um sucesso ferrado e teve a promessa de voltar em 2018 com uma sequencia: Pois bem, esse é o ano de 2018 e vamos ver o que nos trouxeram até agora. (Nota: Nos E.U.A vai sair em 2018, para nós brasileiros, o filme estará disponível apenas no ano que vem).


Sem mais delongas, vamos dar uma olhada nos trailers, e então irei tecer minhas analises.




 Ficha Técnica:

  • Diretores: Rich Moore & Phil Johnston
  • Produtores: Clark Spancer & John Lasseter
  • Produtora: Walt Disney
  • Gênero: Animação 3D e Aventura
  • Lançamento: 21 de Novembro de 2018 nos Estados Unidos e 3 de Janeiro no Brasil


Então tá, vamos dar nomes aos bois e começar com as minhas observações:



  • História: Infelizmente não foi apresentado um roteiro sobre Detona Ralph 2, e isso é algo ruim, eu já deixei claro na minha analise de Pica-Pau o quão claro um trailer deve ser a respeito de sua história e de seu conjunto de cenas. Claro, nada impede a Disney de futuramente publicar um terceiro trailer que deixe mais objetiva a sinopsia do filme, porque até agora tudo o que temos é ''Ralph e Vanellope'' foram para a internet após a instalação de um modem no fliperama de seus jogos; lá eles se aventuram passando por uma porrada de plataformas digitais, Vanellope aparentemente se separa de Ralph e vai parar na Disney, onde é caçada por Stormtroopers (lembrando que Star Wars é uma marca Disney agora) e foge adentrando a ''sala/quarto'' das Princesas da Disney. É um trailer muito legal, mas carece de informações, sabemos o que houve para eles irei parar na internet (introdução), mas não temos um objetivo com isso, o que eles buscam fazer lá? Terá um vilão como no último filme? (Embora algumas teorias apontem para a volta do Corredor/Rei Doce), entre tantas outras dúvidas levantadas.
  • Arte/Design: Se por um lado os trailers não são convincentes em nos mostrar a história que Detona Ralph ira ter, as CGs não devem nada a ninguém. Detona Ralph 2: Ralph quebrando a internet é um filme que conta com uma animação muito bonita, uma vasta palheta de cores, personagens novos que são homenagens ou referencias a coisas que vão desde plataformas sociais (Facebook, Youtube, Twitter, Snapchat, dentre tantas outras) a personagens de franquias aparecendo como os Stormtroopers, o Homem de Ferro dando as caras no trailer ou ainda as princesas Disney.É algo muito épico e que desperta um sentimento de curiosidade para saber o que mais ira ser referenciado nessa obra. Os cenários estão perfeitos também, nada mais justo do que retratar a internet como um todo como sendo uma metrópole futurista onde os prédios seriam as redes sociais e os ''veículos'' links de sites (possivelmente).
     Fugindo um pouco do assunto, outra sacada brilhante em Detona Ralph 2 foi a cena inicial das princesas onde estão cercadas de Paparazzis; esses paparazzis na verdade são uma alegoria aos usuários da internet que estão pesquisando por coisas na mesma, retratados como bonequinhos cabeçudos, eles vão aos ''lugares'' de mais visualidade (As Princesas Disney são um tema recorrente).
Reparem nas pessoas ao fundo.

  • Dublagem e Trilha Sonora:Os dubladores escalados para esse filme estão muito bons, digo tanto na versão americana quanto na brasileira. Mantiveram obviamente quem já estavam dublando os personagens do primeiro Detona Ralph, logo, esse meu elogio vai para os personagens novos, em especial decidi ilustrar com o trio de Stromtroopers que perseguem por motivos de batata a Penellope. O Líder do esquadrão (obviamente o do meio) possui uma voz de ''cara durão'', a tipica voz que seria dada para o papel de um policial, um patrulheiro ou um caçador de recompensas, e já que os Stromtroopers são tão legais quanto, acho que essa voz caiu feito uma luva. Quanto as princesas Disney, por conta de algumas animações serem lá dos tempos de nossas avôs (Branca de Neve, Cinderela, Bela Adormecida entre outras), algumas delas passaram por uma repaginação (Todas elas passaram para se adequar ao traço dessa animação, mas a Cinderela por exemplo chegou a criar orelhas!!!) e quanto as de filmes mais antigos possuem uma nova dubladora agora; quanto as demais mantem ou parecem manter as mesmas vozes de seus longas animados. A música tema usada no trailer foi composta por Henry Jackman e devo dizer que ela ficou boa, bem agitada e passando durante as cenas de ''transição de mundos'' da dupla.


Minha Opinião:
Segundo os questionamentos das princesas Disney, Thor é uma autentica princesa.

(Nota: Eu tinha achado graça quando vi essa tirinha no meu facebook no dia que vazou o trailer de Detona Ralph 2...Jamais achei que ela se tornaria útil).


De aspectos principais, estes são os resultados: 1 ''erro'' (Algo que pode ser ''consertado'' mostrando um trailer final contendo a trama, sem comprometer a história para os seus telespectadores) e 3 acertos. Detona Ralph 2 é junto de ''Frozen 2'' uma sequencia de uma obra já trabalhada da Disney depois de tanto tempo; de cabeça acho que a animação mais recente a qual adaptaram uma continuidade foi ou Rei Leão (Com Rei Leão 3) ou Cinderela (Com Cinderela 3: Uma volta no tempo).
Alguns chapados dizem por ai que isso é um mal sinal, que a Disney e a Pixar (Sim, o estúdio da ''Originalidade'' ta envolvido junto) estão se tornando mercenárias e estariam investindo em sequencias de seus maiores sucessos para lucrar com mais do mesmo...ok.

Tanto a Disney quanto sua subsidiaria, a Pixar, possuem mais de 30 anos de existência (Ta bom, a Pixar tem só 27), e de uma fase a outra desses anos de existência as mesmas adotaram diferentes estratégias executivas para com seus produtos; tivemos boas e más produções, mas no geral eles sempre se focaram em animações que fossem divertidas e que lhe garantiriam um cofre do Tio Patinhas ao final do mês.

Eles decidirem arriscar (Pois também tem suas falhas) em dar continuidades a suas obras consagradas não é exatamente ruim, muito clamam por isso e talvez seja algo que faça a Disney reaproveitar personagens e tramas antigas para um novo publico (Voltem Atlantis e Planeta do Tesouro).

O que nos resta é aguardar e ver como esse filme ira se sair.

Então é isso, espero que tenham gostado, se tiverem alguma observação para fazerem, adorarei entrar em dialogo, se tiverem sugestões ou críticas sinta-se a vontade para o fazer.

Até a próxima e tchau.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Com a Pulga Atrás da Orelha: Dragon Ball Super


Recentemente saiu o trailer do novo filme de Dragon Ball Super, longa-metragem esse que promete trazer um soft-reboot (Soft-Reboot é quando fazem um recomeço, mas que ao mesmo tempo é continuidade dos eventos de tal história, tipo o que foi Ben 10 Omniverse se comparado ao Supremacia Alienígena) do Broly, eu pessoalmente desgosto da ideia de trazer de volta o Broly, acharia muito mais sensato a criação de um personagem com outro nome, mas assim como no anime do Dragon Ball Super, o pessoal quer ganhar hype em cima de nostalgia e ideias antigas que foram sendo deixadas de lado no Dragon Ball Z.

De qualquer forma, é esperar para ver como esse filme vai sair, embora eu admita: Que trailer bonito, o pessoal voltou a trabalhar com os traços do Dragon Ball Z, achei legal a aparência do que parece ser o Paragas (O pai do Broly) mas achei a roupa dele ridícula; e o Broly vai atingir a sua ''forma'' de lendário super-saiyajin para bater de frente com Goku e cia em suas transformações mais poderosas (menos o Goku que vai estar em ssj blue), o que por um lado é bom, pois todo mundo que gosta de shonen esta ali pra ver porrada, porem isso mostra um dos pontos ruins que irei debater no artigo de hoje.

Enfim, para os que querem ver o trailer, apreciem com moderação; o tema que irei falar vai ser outro.


Fala pessoal, como vão vocês? Hoje estarei criando um gênero novo no meu blog chamado ''Com a pulga atrás da orelha'' que assim como o ditado popular, quer dizer que algo anda perturbando a nossa pessoa, seja algo que nos deixa apreensivos, cismados ou confusos.

Nesse novo bloco do meu blog irei abordar temas que me deixaram incomodados com algo, normalmente irei ''meter o pau'' nessas coisas e usarei bastante de comparativos com outras obras que seguem uma ''receita de bolo'' similar, mas que não chegaram a fazer tais coisas que irei comentar nos tópicos.

Mas eu serei bastante justo, apesar de malhar em cima de Dragon Ball Super, reconheço que ele teve diversos pontos altos e irei listar alguns ao fim do artigo para não ficar tão parcial e negativo quanto posso deixar a entender.

Sem mais delongas, vamos a uma breve introdução para aqueles que não sabem do que eu estou falando.

(Aviso: Esse artigo contém SPOILERS, aqui você pode assistir o anime)
Dragon Ball Super (ドラゴンボールスーパー) é um anime de gênero shonen (ação e aventura) e fantasia produzido pela Toei Animation em 5 de Julho de 2015 e sendo finalizada em 25 de março desse ano, 2018 com um total de 131 episódios.
Dragon Ball Super é um anime que da continuidade aos eventos de Dragon Ball Z após a derrota de Majin Boo; a Terra fica em paz por cinco vindouros anos, até que surge uma nova ameaça, Beerus (Leia-se Bills) um Deus da Destruição que acordou de seu sono milenar com uma profecia que dizia que nos tempos atuais ele iria lutar com um poderoso guerreiro intitulado como ''Super Saiyajin Deus''. Goku junto de seus amigos fazem um estranho ritual para fazer com que ele (Goku) se torne o Super Saiyajin Deus e possa confrontar Bills tendo o destino da Terra em jogo.
Apesar de perder, Goku consegue a simpatia de Beerus que decide poupar a Terra e treinar Goku e Vegeta para futuras ameaças que estariam por vir. (Tudo isso são os eventos descritos em Dragon Ball Z: A Batalha dos Deuses)
Em cima dessa primícia o anime se inicia e vai se desenrolando ao longo dos seus mais de cem episódios.



Agora que vocês já se situaram a respeito do que é Dragon Ball Super, vamos as críticas.





Animação:

E para iniciar vamos começar tirando do caminho um dos principais motivos de reclamação do começo do anime, a animação (traço).
É impressionante parar para pensar que Dragon Ball Super é um anime de 2015 e que tinha uma certa quantia de dinheiro investida para cada episódio; essa quantia variava de episódio para episódio, mas mesmo assim devia ser o suficiente para a montagem de um capitulo tendo a disposição a tecnologia computacional da época, é muito diferente se compararmos por exemplo a saga androides onde o trabalho era manual.

Alias, vejam essa comparação entre o anime do Super fazendo um ''flashback'' da história do Mirai Trunks, com a cena do filme ''Guerreiros do Futuro'' de 1995.


A desculpa dada é que na produção do anime, Dragon Ball Super foi sofrendo rodizio de supervisores de animação e o responsável pela fase cagada (até o comecinho do arco do Goku Black) do anime foi Yukihiro Kitano, o que pessoalmente eu acho balela, na hora de produzir a obra todos estão envolvidos e quando da merda somente um é o responsável pelo fiasco? Segunda a história, Kitano teria que supervisionar os animadores para que o anime saísse fluido e bem feito, mas isso não quer dizer que ele estava sozinho com esse fardo e tão pouco que os animadores não se davam conta das tosquisses que estavam criando. Eles eram o que, retardados?

Pois bem, uma forma de consertar esse erro foi quando o anime já tinha avançado bastante com a história e já tinha audiência o suficiente para ser vendidos pacotes com os episódios mundo a fora, quando isso aconteceu, decidiram refazer as cenas para a edição de blue-ray e esse problema nunca mais retornou, mas até lá já tinha virado meme o amadorismo dos animadores.







Descaracterização de Personagens:


Outro grande male que Dragon Ball Super sofre é a descaracterização que os personagens sofreram ao seres transcritos do Z para cá. Goku sempre foi um personagem ingênuo, de coração puro e amante das lutas, mas aqui ele esta insuportável: Nessa nova versão Goku demonstra-se mais imaturo e estupido do que seria justificado se o fosse quando criança, e demonstra um fascínio tão insano pelas lutas que já chegou a por o destino do universo em risco pois queria lutar com pessoas mais fortes do que ele.

Vegeta também é outro personagem que passou por algumas transformações: Aqui o príncipe orgulhoso dos saiyajins vira e mexe esta contracenando cenas de humor pastelão (como a postada acima) e voltou a se ver como um rival de Kakaroto. Ok, talvez alguns de vocês não recordem dos fatos, mas durante a luta contra Kid Buu no planeta dos Supremos Senhores Kaioh, Vegeta havia refletido a respeito da motivação de Goku por lutar, e havia percebido que independentemente do quanto ele fosse ficar mais forte, Goku sempre seria o número 1, não se tratava do quanto você lutava, mas pelo o que você lutava e foi assim que os dois finalmente se tornaram amigos; mas em Super todo esse amadurecimento foi descartado em prol de reavivar a rivalidade entre os dois saijajins de raça pura.
Piccolo se tornou um terra-planista, limpando a sujeira (rastro de destruição) que o pessoal faz na corporação capsula.

Entre tantos outros. No caso dessa reclamação, aqui não tem desculpas pois foi um tipo de alteração que levaram até o final do anime.






Transformações:


Quem diria que o ponto-chave das lutas dos saiyajins seria listada por aqui não é mesmo? Pois deixe-me explicar, o que acontece não seria UM problema, mas na realidade TRÊS problemas (mas irei explicar melhor o último no próximo tópico).

O primeiro problema aqui ocorre pelo número de transformações que ocorrem no decorrer da história e a sequencia quebrada de transformações que cada personagem tem.

É o seguinte:
Tirando o SSJ4 que aparece ali no canto, todas as outras formas estão presentes no anime.

Se vocês perceberem as transformações seguem uma certa ordem númerica: SSJ, SSJ2, SSJ3, SSJ GOD (SSJ Red), SSJ Blue (Melhor do que chamar de ''SSJ GOD SSJ''), Migatte no Gokoi Imperfect (O Instinto Superior de cabelos pretos) e Migatte no Gokoi Perfect (SSJ White)

Enfim, um dos principais problemas na série é o seu ritmo: com pouco tempo em tela os nossos heróis já estão destravando novas transformações para seus combates mais sangrentos (Ops...pera)

E isso gera um questionamento: Se o Goku pode ativar a transformação Blue, por que caralhas ele insiste em se transformar no super saiyajin convencional contra um inimigo? Sendo que é visível a esmagadora diferença entre poderes de uma forma e outra.

Outro ponto apresentado aqui é que todas essas transformações ocorrendo ao longo de 131 episódios acabam por saturar e inutilizar as demais transformações; ficou uma coisa tão banalizada que em determinado ponto da série o que tinha acabado de ser uma transformação nova já é jogada para escanteio pois uma outra ''mais forte'' tomou o seu lugar.

E isso que estou falando apenas do Goku, Vegeta assumiu uma ordem própria de transformações que acabam destoando legal das mostradas pelo Kakaroto.

Pois vamos a elas.
SSJ 1 (Vale pelo SSJ 2 também, já que não há muitas diferenças entre uma transformação e outra no visual do príncipe dos saiyajins por aqui)

Vegeta pulou a transformação ritualistica do SSJ GOD e adquiriu o SSJ Blue treinando com Whis.


Vegeta na luta contra Toppo na última saga atinge um ''segundo estágio'' da forma Blue (SSJ Blue 2). Reparem nas mechas de cabelo de Vegeta, além de sua aura estar maior e com mais tons de azul em volta.

É confusa a progressão de Vegeta in-anime, vimos ele se esforçando muito e sempre estando no mesmo nível ou pelo menos um passo atrás de Goku no que se referia a uma nova transformação. Vegeta não foi capaz de atingir o SSJ 3, mas muitos teorizam que para adquirir tal forma Vegeta teria que ter treinado no outro mundo ou ainda como uma desculpa para não ter tanto desgaste físico quanto Goku nessa forma, o mesmo decidiu aprimorar a técnica do SSJ2...o que eu acho estranho uma vez que cada transformação é vista como um multiplicador fixo de poder.
Link para o vídeo de onde eu tirei essa tabela.

Por outro lado, Vegeta pulou o SSJ 3, pulou o God, conseguiu o Blue e ainda fez algo que nem Goku conseguiu (talvez uma forma de trazer individualidade ao personagem? Neh, provavelmente para vender mais bonecos), se transformou em ''Super Saiyajin Azul 2''.

Acham que já temos transformações de mais? Calma lá, Mirai Trunks da as caras aqui durante o arco Black, e nele vemos Trunks atingir uma transformação de ssj2 que mescla ki divino, essa transformação é conhecida como ''SSJ Rage''.


E ainda temos o Goku Black com o seu ssj Rose, mas acho que já me fiz entender.

O outro ponto negativo para falar a respeito das novas transformações encontra-se em seu design: As antigas transformações de super saiyajin davam destaque para o aumento da massa muscular, auras de ki maiores e mais intensificadas, correntes elétricas pelo corpo e principalmente o crescimento de um cabelo DOURADO.

Já em Dragon Ball Super decidiram adotar uma nova postura em relação ao design de suas transformações, aqui cada uma delas carregaria uma auria intensa com muitas ''labaredas'' de energia (ponto positivo pro anime) e cabelos coloridos.

E como vimos na imagem dos power rangers, já deve-se imaginar como foi a recepção de tudo isso, não é mesmo?





Cronologia e Tempo:

O outro grave problema que as transformações em DBZ Super sofrem é em relação ao tempo que leva para serem adquiridas.

Aos menos perceptivos, Dragon Ball Z conta com diversos time-skips (saltos no tempo) entre suas sagas. São esses time-skips que garantem a fluidez e autenticidade na narrativa da obra, pois podemos imaginar que durante esse espaço de anos entre uma fase e outra os personagens estiveram se aprimorando e vivendo suas vidas cotidianas.

Grandes e pequenos acontecimentos nos são contados mas não mostrados no anime durante esses time-skips como por exemplo: Kuririn e N#18 ficando juntos e tendo uma filha, o crescimento pessoal/acadêmico de Gohan, Goku aprendendo a dança metamoru (a dança da fusão) e a terceira transformação, Vegeta e Bulma ficando juntos, entre tantas outras.

Ficaria dificil de engolir por exemplo que Vegeta logo após chegar na Terra teria se apaixonado pela Bulma, mas quando colocamos um espaço de tempo de uns 4 anos, ai meu amigo, tudo pode acontecer.

Agora falando de Dragon Ball Super, TODO o anime ocorre em um espaço de mais ou menos um ano, e como se fosse a coisa mais simples do mundo, o pessoal vai quebrando limites absurdos e adquirindo novas transformações; fora a Terra que vira e mexe esta sendo ameaçada. Em DBZ por exemplo o espaço de tempo da primeira ameaça global (Invasão dos Saiyajins) e a segunda (Invasão de Freeza) ocorre em um espaço de um ano e meio quase.

Não bastasse isso, o ritmo do anime é uma coisa que vira e mexe fica bastante comprometida: Temos momentos corridos da série, e outros que supostamente seriam breves (como os acontecimentos de Batalha dos Deuses) que são esticados a um ponto que se torna massante. A saga do Goku Black, uma das mais queridas entre os fãs, foi por boa parte uma pura encheção de linguiça.


Agora falando no aspecto narrativo: Supostamente DBZ Super deveria se passar 5 anos após a vitória de Kid Buu, mas visualmente falando, esta todo mundo igual. Vejam o caso de Goten e Trunks que estão com a mesma cara de pivetes de quando tinham 7 e 8 anos respectivamente e que deveriam na verdade possuir 12 e 13 anos nessa época. Mas eu vou mais além (Obrigado Nerdologia Alternativa), temos a personagem Maron (a filhota de Kuririn e 18) que aqui deveria ter 8 anos, mas é encarnada na forma de uma criancinha de colo.





Discrepância de Poderes:
Alguém disse ''Apelação''?


Essa aqui em partes é justificável, porem esta fortemente entrelaçada ao próximo tópico.
Não é novidade para ninguém que acompanhou/acompanha Dragon Ball que com o passar do tempo os nossos personagens vão ficando mais fortes para poder combater novas ameaças e pouco a pouco os amigos terráqueos de Goku vão deixando de atuar nas lutas pois somente os saiyajins aguentam o tranco.

Acontece que Dragon Ball Super trabalha e ressalta tanto os aspectos ''divinos'' da obra, que fica difícil de crer que alguém que rivaliza com UM DEUS DA DESTRUIÇÃO apanha para inimigos genéricos e capangas dos vilões principais.

A forma como Sorbet (sujeito da foto) fere gravemente Goku é muito imbecil.
Contemplem o nosso herói, Son Goku, aquele que rivaliza com DEUS e consegue ser ferido uma uma arma lazer em um momento de distração.

Mas eu darei maiores detalhes em relação a discrepância de poderes no próximo tópico.




Furos de Enredo e Falta de lógica:

Eu poderia começar falando sobre o Torneio do Poder, mas irei me ater inicialmente ao arco do Renascimento de Freeza (Fukkatso no F). Aqui presenciamos o retorno do Imperador do universo Freeza, que é mostrado como um prodigioso lutador cuja raça tem a habilidade de aumentar o nível de seu poder a escalas exponenciais, e que estaria em busca de vingança com o seu novo exercito.

Se prestarem muita atenção no filme ou no anime, perceberão que Freeza arquitetou como plano para destruição do planeta treinando por apenas 4 meses terráqueos sob as condições do nosso planeta.

E é ai que começa uma das maiores pisadas de bola da história: Freeza era muito poderoso em sua época como vilão, em sua forma final era dono de assombrosos 120 milhões de poder de luta. Acontece que já na saga androides (uns 4 anos após a saga de Namek) o Imperador do Universo tinha se tornado bucha de canhão, podendo ser derrotado por qualquer um dos amigos de Goku (Alguns somente com o uso de inteligencia), se for falar da saga majin buu então chega a ser covardia, onde teríamos personagens como Mystic Gohan com 45 Bilhões de P.L, Gotenks SSJ3 com 37 Bilhões de P.L, Goku SSJ3 com 36 Bilhões, Vegeta SSJ2 com aproximadamente 10 Bilhões, Piccolo com uns 2 Bilhões, enfim, o abismo entre poderes tinha ficado imenso...E mesmo assim, Freeza no auge da sua arrogância e burrice tinha condições de aumentar sem muito esforço seus míseros 120 milhões para algo incalculável que se equiparava aos poderes de um Deus?

Alguns de vocês podem não dar muito a mínima para esse detalhe mas fere a história que nos é passada em DBZ muito antes de Super sonhar em existir.

Freeza era um ditador galático, assustador não somente por sua influencia, ele era dono de um gigantesco exercito, tinha um arsenal tecnológico futurista, um incrível poder de destruição e uma inteligencia a se invejar. Mesmo com tudo isso em mãos, Freeza cresceu com histórias do povo saiyajin (Uma raça subordinada a ele) que dizia que a cada mil anos, um guerreiro com incríveis poderes surgia (Se referindo ao Super Saiyajin de nível 1) e temendo ser morto pela tal lenda, decidiu destruir todos os Saiyajin junto com o seu planeta, deixando só alguns remanescente de BAIXO poder.

Não irei desmerecer a transformação de SSJ, mas se comparada a todo o potencial que os Changelins (O nome da raça do Freeza) parecem carregar nessa adaptação, sendo capazes de ultrapassar a força de ssj3, quão imbecil Freeza não se torna por nunca ter almejado explorar melhor seus poderes?


Continuando: Freeza retorna após seu treinamento sendo capaz de alcançar uma nova transformação. Goku e Vegeta estavam treinando com Beerus e Whis no outro mundo, e ficou nas mãos dos guerreiros Z de segurar a invasão até a chegada dos mesmos.

Agora, os nossos heróis contam com um bom panteão, não teriam que se preocupar com a invasão do Freeza certo? Errado, pois como era ''perigoso'' decidiram deixar de fora 18 (Tinha que cuidar de Maron enquanto Kuririn ia lutar), Yamcha (Ta certo), Chiaotzu (Ok), Goten & Trunks (PQP) e Majin Boo (Ele estava dormindo). Então quem sobrou foi Kuririn, Piccolo, um Gohan incrivelmente fraco, Mestre Kame (Como os soldados de Freeza são perigosos demais para Goten & Trunks, mas são de boas contra o Mestre Kame?), TenshinHan e um personagem novo e muito sem graça chamado Jacob.

Gohan aqui foi humilhado o que chega a ser estranho sendo que a pouco tempo atrás o mesmo tinha acesso a forma ''Mystic'', mas aqui ficou tão enferrujado que perdeu para Freeza forma base com um único golpe e ainda precisou do Piccolo ser sacrificado para não ser morto.

O que muita gente esperava.

O que recebemos.

Resolvidas as tretas com Freeza, passamos ao arco do torneio entre universos irmãos (Universo 6 vs Universo 7 (o nosso)), mas esse eu irei pular pois não teve MUITAS tiradas foras, mas logo em seguida veio a saga Black...

O Arco Black é um dos arcos mais obscuros e dramáticos, se passando no futuro desgraçado de Mirai Trunks, este que dá as caras aqui após uma nova ameaça, chamada Black, um sujeito maligno com os poderes de Goku que planeja destruir todos os humanos como uma forma de purificar o mundo do mal.

Durante essa saga muitas surpresas acontecem, entre elas uma batalha de fusões, uma técnica antiga (Mafuba), uma transformação nova e cenas de luta tão intensas que fazer o queixo cair da cara.

Infelizmente é um dos arcos que é afetado pela falta de lógica (E bom senso) em Dragon Ball Super.

A primeira metade do arco se foca no retorno de Trunks do Futuro ao nosso mundo, conhecendo as pessoas e lugares que mudaram desde sua ultima visita (12 anos desde a saga Cell) e também vendo o amor de sua vida (personagem ''nova'') ainda criança, a Mai.

E que o Diabo me leve, mas eu achei tão errado essas cenas onde o Trunks rasgava seda e declarava para uma Mai de uns 8 anos o quanto ela é especial para ele em sua época.

Essas cenas que supostamente eram para trazer alivio cômico (Ou slá o que deveria trazer) me causavam vergonha alheia.

Ah sim, a turma do Pilaf esta de volta, agora como crianças por terem pedido a Shenlong a sua juventude em um momento não revelado in-anime. Mai nessa adaptação é uma personagem que acaba recebendo um grande destaque, enquanto a trupe como um todo só servia para fazer palhaçada ao lado de Goten e Trunks.

Já na segunda metade do arco conhecemos a verdadeira face do vilão, Zamasu, um Kaioshin corrompido com a ideia de purificar os mundos dos pecadores oriundo do universo 10.

Zamasu teve todo um plano para poder chegar tão longe, basicamente ele matou seu mentor Gowasu (Maior bebedor de chá da história), roubou seu anel do tempo (Uma relíquia que permitia que ele interferisse entre épocas), viajou até a Terra onde reuniu as esferas do Dragão e pediu para trocar de corpo com Goku, tornando-se assim o ''ser mais forte do universo'' e resolveu exterminar todos os amigos e familiares do saiyajin junto com os outros kaioshins para que ninguém com poder ou autoridade pudesse derrotar ele, mas ainda faltava uma coisa...

Ele usou o anel do tempo para viajar para o futuro de Trunks onde lá encontrou a sua versão do futuro e juntos reuniram as Super Esferas do Dragão para pedir a imortalidade para o Zamasu do Futuro, eles haviam se tornado imbatíveis.

E é então que Goku e Vegeta chegam no futuro alternativo de Trunks com o objetivo de derrotar esse mal, algumas lutas acontecem e Trunks desperta sua transformação rage.

O grande problema aqui esta nos níveis de poderes durante o confronto: Mirai Trunks não tinha e continua não tendo poder para lutar contra Zamasu e Black, mas isso não impediu os produtores de colocar ele para lutar de igual para igual contra ambos em determinado momento da série em prol do protagonismo.

Em um breve momento ocorre a luta entre Vegetto Blue e Black Zamasu, que lutam um empasse equilibrado (Embora a dubla de saiyajins tenha se demonstrado mais poderosa do que a dos Kaioshins o que novamente faz a luta das fusões um absurdo), mas as fusões potara (Os brincos) se encerraram de repente com a desculpa nova de que ''as fusões potara são temporárias se o ser criado for muito forte'' o que eu simplesmente achei tosco demais.

Agora esgotados pela fusão, Goku e Vegeta estão fora do pódio, e cabe ao Mirai Trunks derrotar Zamasu Black, como você me pergunta? Conjurando uma Genki Dama do nada (A energia de meia-dúzia de gatos-pingados) e canalizando em sua espada para desintegrar a fusão alá Jaspion.
Não perdoou, Golpe Frontal!!!


E então entramos no último arco, O Torneio do Poder, onde os mais fortes de seus respectivos universos se encontram para lutar...E temos o Mestre Kame (de novo).

Mas o principal motivo para o Torneio do Poder ser citado em furos de enredo e falta de lógica é por causa da equipe de Goku: Em busca de lutadores para representar o universo 7, Goku saiu desafiando cada um de seus amigos no soco e em absolutamente todos os casos os amigos de Goku lutaram contra o mesmo em SSJ Blue de igual para igual!


Encerro por aqui meretissimo.






Personagens deixados de lado:
Todo um Hype para nada...

Em Dragon Ball Super muitos personagens foram rebaixados a meros coadjuvantes secundários/terciários tendo suas participações em histórias filler com a finalidade de ser bobinhos e engraçados (vinde Goten & Trunks com a trupe do Pilaf).

Nesse ponto eu culpo os produtores por não saberem como trabalhar com os personagens que tinham em mãos. Parece que os mesmos nunca viram Dragon Ball Z em suas vidas e esqueceram que embora sejam crianças, os caçulas da dupla de heróis são guerreiros bastante ativos e por diversas vezes demonstraram ser tão competentes quanto os demais lutadores. Sério, eles deixaram de usar Gotenks em diversos momentos quando a necessidade pediu usando alguma desculpa esfarrapada, e quando Gotenks aparece em anime para enfrentar Beerus, ele nem se transforma.




Eu poderia continuar a listar os problemas de Super (Acreditem, são muitos), mas os que mais me incomodaram foram esses. Eu pensei em falar sobre a farofa que é a adaptação da história para mídias diferentes, mas eu seria hipócrita de falar mal de algo que não me preocupei a ver a fundo (Entenda-se, não acompanhei os desfechos do mangá).

Eu poderia falar das censuras a sangue e cenas brutais, mas não é como se outros animes shonens não estivessem fazendo isso também, e o pior de tudo é que eu posso compreender a meta deles com isso: Ao fazerem a censura em sua fase de produção, os produtores podem abaixar a idade minima dos consumidores da obra, assim garantindo um maior retorno financeiro.

Agora, vocês devem estar achando que eu odeio a obra, correto? Há uma meia-verdade nisso tudo. Quando Super começou eu fiquei genuinamente animado com a ideia de uma continuidade da história do Z, mas com o passar do tempo eu via muita encheção de linguiça e coisas sem sentido acontecendo na série que foram responsáveis por me afastar da mesma.

Eu acompanhei o anime mesmo assim pois mesmo não gostando, eu queria ter os argumentos para provar a minha opinião e não ser um daqueles haters estúpidos que pipocam em fóruns.

Agora que eu malhei a obra, irei falar das coisas que me deixaram contente ao presencia-la.




Aberturas Fantásticas:

Um ponto forte desse anime são suas músicas frenéticas e cheias de energias que são capazes de deixar qualquer um eufórico ao ver as cenas de porrada entre os personagens da obra e ainda por cima da bastante material para os mais fanáticos pela série possam debater em fóruns a respeito de teorias e mensagens escondidas na obra, como por exemplo que transformação seria essa que aparece na segunda abertura (No caso estaria falando da Migatte no Gokoi).






Animação Soberba:
Da saga Black em diante os animadores se preocuparam em dar uma atenção maior nos frames dos episódios para que ninguém saísse (muito) torto.
Dragon Ball Super pode soar estranho para alguns fãs antigos devido seu traço e sua palheta de cores ser diferente da época de 1990, mas é mais uma questão de costume do que uma questão de qualidade.
Do episódio 70 até o 131 existem diversos efeitos especiais belíssimos e chamativos que casam muito bem com o áudio do anime, que continua mesmo após tantos anos contando com a presença de uma excelente e clássica equipe de dublagem, não importando qual país seja o responsável pela exibição do desenho. (Alias, antes que eu me esqueça, descanse em paz Hiromi Tsuru, eterna Bulma japonesa).






Personagens novos interessantes:
Dragon Ball Super foi o responsável por nos apresentar personagens carismáticos e com uma história bastante chamativa como eram o caso de Hitto, Caulifla, Kale e Kyabe. No Torneio do Poder ainda somos apresentados a personagens de diversas inspirações a cultura pop e a países, eu admito que quis o elenco de Deuses da Destruição que foi mostrada em um desenho de fã, mas os que temos são bastante competentes também.









As lutas são Incríveis:

E mais uma vez voltamos a apresentar a porradaria comendo solta, com lutas bem coreografadas e rajadas de energias incluídas.
As lutas de Dragon Ball sempre foram boas, mas Super fez um trabalho sem igual utilizando das novas ferramentas disponíveis para deixar tudo mais animalesco, se somarmos com a empolgação que adquirimos com as músicas de abertura, a trilha sonora do anime, os efeitos especiais e as transformações é para qualquer pessoa ficar igual o Vince Mcmahon.
Esse cara.








Coisas Nostálgicas:

Um ponto muito forte de Dragon Ball Super é a de explorar e trazer a tona elementos visuais e narrativos que ha muito tempo haviam sido deixados de lado, como por exemplo o Retorno de Trunks do Futuro, o Mafuba a técnica para selar Piccolo Daimao, a Fusão Potara, O retorno de Freeza, Uma personagem inspirada no Brolly, Os Yadrats e o retorno daquele humor mais leve e descontraído da primeira fase de Dragon Ball.

É um prato cheio para os mais antigos fãs da série.








É Dragon Ball:


Dragon Ball Super faz uma coisa boa ao existir mesmo possuindo todas as suas falhas: Super quebra o hiato de quase 10 anos que a franquia levava após o término de GT.
Dragon Ball Z há muito tempo deixou de ser um anime ou um mangá e passou a ser visto mais como um nome, uma marca; isso se deve ao fenômeno mundial e multi-mídia que a obra se tornou e se levarmos isso em consideração junto com o fato do anime ser aclamado e proclamado como um dos maiores e melhores do mundo seja por sua qualidade ou por inspirar diversos trabalhos ainda hoje (Como Naruto por exemplo, outro grande sucesso mundial), é bizarro como a série permaneceu por tanto tempo parada sem um filme, uma animação ou especial. Claro, se formos considerar as produções de fãs, industrias de games e os remakes, nós temos respectivamente Absolon's, Heroes's e Kai's da vida, mas não é a mesma coisa.


Enfim espero que tenham compreendido a proposta desse novo tipo de artigo: Não é sobre massacrar a obra com as coisas que me incomodam (muitas das mesmas foram corrigidas ou são vistas por muitos como coisas positivas), mas é dar uma visão mais aprofundada do tema explorando partes que me deixaram incomodado, talvez se tivessem outro desfecho poderiam ser evitados, mas não é algo que sirva para tabelar como bom ou ruim. Alias esse tipo de artigo serve de complemento para eu deixar um pouco de mim para vocês, eu vou falando dos meus gostos nesse tipo de tema e deixo mais claro qual é a minha visão das coisas. Sabe, quando te perguntam se você gosta de algo, um sim ou um não são muito rasos e as vezes não temos tempo para elaborar todo um debate com n razões de porque preferir assim.
Principalmente nos dias de hoje onde todos são criticados pela sua opinião; essas pessoas que atacam as opiniões alheias precisam saber que o mundo não é mais preto com branco, existem vários tons de cinza que mostram quem nós somos.

Uau...eu dei uma divagada ferrada agora, pois bem.


Então pessoal, esse foi mais um artigo, eu espero que tenham gostado, se você é novo seja muito bem-vindo; a todos os leitores eu peço que comentem o que acharam, façam sugestões e criticas a respeito do tema e terei o maior orgulho em responde-las.

Até a próxima e tchau.







terça-feira, 24 de julho de 2018

A História do Cartoon Network


Esse é o meu 100º (Lê-se Centésimo) artigo...Lá por Janeiro eu tinha várias ideias sobre como seria o meu especial de 100 artigos; mas depois de muito pensar eu decidi mandar as ideias anotadas pro espaço e falar sobre a Cartoon Network, uma emissora de televisão que foi por muito tempo meu canal favorito de tv, pois minha infância toda foi marcada vendo os desenhos que passavam por lá...Assim sendo, aos que me conhecem pessoalmente ou os mais analíticos que me acompanham já devem imaginar que para mim o Cartoon Network sempre foi uma página dobrada do meu livro da vida.

Pois bem...No dia de hoje, eu irei por um fim nessa orelha de burro e seguir adiante, com vocês um artigo ao estilo ''por de trás de'' onde falarei de uma das maiores emissoras de canal fechado de todas (Ou pelo menos foi).

Fala pessoal, como vão vocês? Hoje eu irei falar sobre a trajetória da emissora desde seu inicio até os dias de hoje e irei comentar sobre as fases do canal.


Sem mais delongas, vamos iniciar o artigo.

...

Na verdade, eu não irei falar logo do Cartoon Network; para iniciarmos esse assunto é preciso estar ciente de três coisas para isso: Quem  é Ted Turner/Warner Bros., o que é Hanna Barbera e talvez o mais importante: Em que contexto nasceu a emissora.


Então vamos pela ordem que foi citada:



Warner Bros.

Se cavarmos bem embaixo iremos saber que o que falo seria ''falacioso'' pois o peixe grande é a ''Warner Communications'' (Atual ''Time Warner'') que é um puta de um conglomerado midiático de entretenimento que esta na ativa desde 1920 e uns quebrados; mas irei me recluir apenas ao nome Warner Bros.. A Warner Bros. é uma produtora e distribuidora de filmes e animações norte-americanos que esta no mercado desde a década de 30. A Warner foi a ''mãe'' do Cartoon Network por questões de influencia: A Warner em parceria de nomes e empresas estavam comprando estúdios de animações e distribuidoras de filmes (Como a MDM, Vocês sabem, aquela do leão que ruge na introdução de seus filmes) com a finalidade de ganhar mais espaço no mercado de distribuição de entretenimento áudio-visual.






Ted Turner
Ted Turner (1938-) é um magnata da mídia norte americana, um dos chefões por detrás da ''Time Warner'' e foi o responsável direto pela criação na criação do canal CNN (Sim, aquele de noticias) e pela criação do Cartoon Network, emissora essa que foi fundada a partir de um negócio feito com a compra da Hanna Barbera (Isso aqui tá quase a Team Dream do Chrono Trigger de tanta gente importante envolvida nisso)






Hanna-Barbera
O Estúdio de animação ''Hanna-Barbera'' foi criado em 1957 por duas mentes brilhantes, seriam esses Willian Hanna e Joseph Barbera, que ao criar a empresa deixaram seus nomes como homônimo a mesma. A Hanna Barbera é um estúdio que carrega um forte legado como sendo a fazedora de infâncias de pelo menos três gerações com desenhos icônicos e obviamente sendo bastante  premiada por isso inclusive. A Hanna Barbera era filiada a MGM até ser comprada pela Taft Broadcasting e futuramente ser comprada por Ted Turner em 1991.






Contexto Histórico
Lá pro começo da década de 80 surgiram uma enxurrada de desenhos animados produzidos por empresas de brinquedos (Hasbro, Mattel, etc...), alguns desses desenhos eram muito queridos pela molecada da época e até hoje carregam um valor nostálgico a eles (He-Man, Thundercats, G.I. Joe e Transformers são alguns exemplos desses desenhos queridos), porem, uma esmagadora leva de desenhos eram imbecis, sem carisma, com investimento barateado e cuja finalidade era a de ter criancinhas comprando um boneco de ação ou de uma menina comprando uma pelúcia...foram uma época maluca.
Essa época ficou conhecida como a crise criativa da animação ou a Primeira Estagnação Animada e durou até o inicio da década de 90, quando houve a chamava ''Renascença dos desenhos animados''; representada com uma nova leva de desenhos animados com conteudo autoral e que buscava uma quebra da ''receita de bolo'' que eram os desenhos oitentistas; para isso eles se inspiraram nos desenhos da década de 40 e 50 e surgiram animações como Batman Animated Series e Tiny Toons.
O Cartoon Network? Como veremos mais a frente, ele estava envolvido em acontecimentos de grande importância no ramo do entretenimento áudio-visual infantil; sendo o Renascimento dos Desenhos o ponto de partida onde a Emissora passou a existir.





Pois bem, esclarecido quem são os nomes por tras do nascimento do Canal e em que contexto ele se encontrava; vamos passar para a próxima parte e falar sobre sua história, antes de começar é preciso que estejam cientes que o Cartoon Network ao longo de seus anos foi sendo repaginado, adotando novas posturas e criando novos desenhos, esses momentos são conhecidos por todos como as ''Fases do Cartoon Network'', e para um melhor compreendimento, irei falar sobre a história do canal, descrevendo ele por partes de acordo com sua fase.



História


ERA BLOCK/PRÉ-CHECKERBOARD (1992-1996)

Com a aquisição da Hanna-Barbera, a Warner tinha uma emissora recém-nascida em mãos, mas que ainda não apresentava animações próprias, por um tempo, o Cartoon Network vivia de reprises dos desenhos da Merrie Melodies (vulgo Looney Tunes como Pernalonga e Patolino) e dos clássicos da Hanna-Barbera, como Zé Coméia, Flinstones, The Jetsons, Corrida Maluca e Cia.
A Era Block não é muito recordada e tão pouco conhecida como ''Era Block'' (Por isso coloquei ''pré-chekerboard'') pois foi a primeira fase da emissora e que só foi exibida como tal lá nos Estados Unidos. O Cartoon Network seguiu essa estratégia de exibição até por volta de 1995 que foi quando Fred Seibert (Um executivo que trabalhava na Hanna-Barbera e atualmente é o criador da Frederator Studios) decidiu arriscar numa ideia que vingou muito, ele decidiu criar a ''World Premiere Toons''.
A World Premiere Toons foi um bloco criado em 20 de fevereiro de 1995 com a finalidade de exibir curtas animados de qualquer pessoa que quisesse entrar no mercado da animação. A WPT foi criada como uma forma de ''jogar seguro'' uma vez que a Cartoon Network chegou a produzir duas animações que causaram prejuízo devido ao seu fracasso de audiência (falo de Two Stupid Dogs e Swat Kats)

Fred Seibert apesar de não atuar diretamente na área da animação, sempre foi fã dos curtas animados e se lembrou que quando os desenhos animados surgiram, eles eram produzidos em forma de ''tira gostos'' exibidos antes de um filme nos cinemas lá em 1930, 1940. Naqueles tempos era mais ''fácil'' produzir um desenho com finalidade de alcançar notoriedade, eram produzidas histórias, as que obtinham retorno, eles davam sequencia (Foi assim que nasceu clássicos atemporais como Tom e Jerry, Pica-Pau, Mickey Mouse e Pernalonga) e os que não faziam eram descartados.

O World Premiere Toons funcionaria como um palco para que aspirantes a cartonistas pudessem revelar ao mundo o seu talento, e usariam a audiência e as cartas do publico como parâmetro para saber quais animações se tornariam séries e quais seriam irrelevantes.
Obrigado Seibert

E desse modo, muitos recém-formados das universidades em animação puderam ganhar destaque no mercado. Pessoas como Craig McCracken (Criador das Meninas Super-poderosas e Mansão Foster para amigos imaginários), David Feiss (Criador de A vaca e o frango e Eu sou o Máximo) e Genndy Tartakovsky (Criador de O Laboratório de Dexter e Samurai Jack) puderam ter o sonho de carreira realizado atuando na emissora. E ainda vou além, embora não fossem trabalhar  no Cartoon Network, Seth MacFarlane e Butch Harman (respectivamente os criadores de Family Guy e Padrinhos Mágicos) também deram as caras nessa época graças a esse bloco.

Surgiu assim a primeira leva de desenhos autorais da cartoon network, esses que ficaram conhecidos como ''Cartoon Cartoons''.

A Cartoon Network estaria começando a dar os primeiros passos para se tornar uma das maiores emissoras de tv de canal fechado.

Paralelo a criação do World Premiere Toons, o Cartoon Network realizou duas outras façanhas: a primeira seria ganhar renome o bastante para ter exibição e sede na América Latina; a segunda seria a criação de um bloco que mais futuramente seria um ''canal irmão''; falo do Boomerang.
O Boomerang era um bloco do Cartoon Network que reprisava os clássicos da Hanna-Barbera, eventualmente ganhou sua independência e foi atuar como um canal de televisão, infelizmente a mesma não vingou pois os desenhos da Hanna-Barbera tinham envelhecido mal e já não davam mais aquela audiência de sua saudosa era; a solução para isso? Investir em reprises de alguns desenhos produzidos pela Cartoon Network e a exibição de novelas e séries latinas (Como Rebeldes)

(Isso tudo que eu falei foi ocorrendo com o Boomerang ao longo dos anos; só estou me adiantando quanto a essa emissora pois o meu objetivo nesse artigo não é focar no desenvolvimento dela...quem sabe um dia).


Agora que o Cartoon Network já tinha se consolidado, vamos para a próxima fase da emissora, o que para muitos foi a verdadeira ''primeira-fase''. (Nota: Não se espantem se os anos não baterem, em muitos casos a Cartoon Network sera vista pelos aspectos da emissora nos E.U.A e outras vezes aqui no Brasil).




ERA CHECKERBOARD (1992-1996) nos E.U.A (1993-1999) no Brasil.

O que foi dito no decorrer de 1992 a 1996 se mantem, passamos a falar sobre os outros três anos que viriam.

Com a já consolidada primeira leva dos Cartoon Cartoons (Meninas Super-poderosas, Laboratório de Dexter, Du, Dudu e Edu, Mike, Lu e Og, Jonas o Robô, Eu sou o Máximo, A vaca e o frango, Jonny Bravo e Coragem o Cão Covarde), a World Premiere Toons (agora repaginada e batizada como ''What a Cartoon! Show'') daria vida a mais alguns outros desenhos que seriam fixados a antiga leva para criar os ''Cartoon Cartoons'' oficias. Dessa lista podemos citar Samurai Jack, KND A turma do bairro, Megas XLR, As terríveis aventuras de Billy e Mandy entre outros...

Na era Checkerboard seriam criados diversos blompers (propagandas narradas) onde os personagens dos desenhos faziam alguma palhaçada ou ensinavam sobre algo.

Reparem na propaganda que linkei acima, podem reparar que o fundo é quadriculado, pois bem, foi dessa ideia que partiu o logotipo em peças de xadrez para a emissora.

Também nessa época, o Cartoon Network seria responsável por criar inúmeros blocos, alguns que iriam continuar a serem exibidos até a era Power-House enquanto outras teriam seus últimos dias na era City.

  • Cine-Cartoon: Um bloco de exibição para filmes e especiais dos desenhos durante datas comemorativas (exemplo: Especial de natal das Meninas Super-poderosas)
  • Biografia-Toon: Um bloco comercial que narrava a história de origem dos protagonistas dos desenhos, contando detalhes curiosos e interessantes de suas vidas (como por exemplo a história do Jonny de Jonny Bravo)
  • Um amigo de um amigo meu: um bloco comercial que contavam histórias de ''terror'' que aconteciam com os telespectadores do canal e que enviavam cartas para a emissora contar suas ''histórias'' (Funcionava como aquelas histórias de terror que se conta ao redor de uma fogueira) algumas dessas histórias eram elaboradas pela própria emissora e todas eram ilustradas com personagens bizarros.

Entre tantas.

Alem dos desenhos autorais exibidos pela emissora, o Cartoon Network passaria a exibir a nova leva de desenhos da Warner também, isso incluía o Mascara, Pink e o Cérebro,Tiny Toons, Animaniacs e Freakazoid.

O Cartoon Network detinha posse do canal com maior audiência comparada a outros gigantes da animação da época como a Disney, a Discovery Kids e a Nickelodeon, porem ao final dessa fase os desenhos americanos que estavam lutando uns contra os outros para manterem o topo teriam que encarar a nova febre do momento: Os animes.






ERA POWERHOUSE (1996-2004) nos E.U.A (1999-2004)

A Era Powerhouse é conhecida como o ''auge dos anos de ouro'' da emissora e foi a era onde o canal começou a mesclar conteúdo importado do Japão para o canal.
Lá nos finaizinhos da década de 90 houve a grande exportação de mídia entre Oriente e Ocidente, evento esse que teve grande colaboração da C.P.M (Central Park Media) uma multi-nacional que trazia produtos licenciados do japão (cof,cof, Animes e filmes) para os Estados Unidos.

O Cartoon Network como era uma emissora das grandes na época pagou pelos direitos de uma parte dos produtos para exibição em seu canal.

Foi assim que surgiu a Toonami; bloco de exibição de filmes, animações de ação e OVAS. O Cartoon Network passou a exibir junto de seus desenhos clássicos durante o horario nobre animes como Hamtaro, Dragon Ball, DBZ e DBGT, Pokémon, Cavaleiros do Zodíaco, Yu yu Hakusho, Ranma 1/2, Sakura Card Captors, Sailor Moon, Corretor Yui, Samurai X, Trigon, entre tantas outras obras.

Os desenhos que eram da Hanna Barbera pouco a pouco passariam a ser exibidos no Boomerang (dessa vez como um canal de televisão mesmo) devido ao sobressaturamento de animações dentro da grade de exibição do canal. O What a Cartoon! Show não tinha mais necessidade de existir então foi limado e os desenhos já consagrados da emissora eram quem ditavam os bumpers da época.

Embora o Adult Swim seja um bloco que já ''existia'', foi nessa e na próxima era em que ele ganhou bastante renome...e polemica.
O Adult Swim era um bloco de exibição que passava durante horários proibitivos (bem tarde da noite) e era voltado ao publico juvenil e adulto, pois era quando os desenhos exibidos apresentavam doses cavalares de humor negro entre outras coisas.


O Cartoon Network por meio da Warner estava exibindo também séries animadas de ação como por exemplo Liga da Justiça.

Nos anos 2000 surgiria o bloco ''Votatoon'' onde dois desenhos concorriam a uma maratona de duas horas aos sábados e eram escolhidos pelo telespectador via SMS ou pela Internet.

Também surgiria um bloco chamado de ''Cartoon Network Groovies'' que seriam clips musicais montados em cima dos desenhos animados (quase como uma AMV), esses eu recomendo que deem uma pesquisada atras deles pelo youtube para poder ver todos.

A emissora passou a ganhar um enorme prestigio, chegando a estrear um filme das meninas superpoderosas nos cinemas (Esse que teve algumas polemicas nos bastidores, mas não irei entrar em detalhes).
 

Em 2001 William Hanna morreu, e recebeu uma homenagem em forma de propaganda

O Canal estava no auge, tinha vários patrocinadores e obtinha um lucro desgraçado com a venda de produtos baseados em seus desenhos.


Mas mudanças estavam por vir...






ERA CITY (2004-2006) nos E.U.A (2004-2010) no Brasil.

E foi a partir daqui que o Cartoon Network é visto como muitos como o declínio e a ''NOVA Cartoon Network'' por se tratar da primeira fase após os anos 2000.

Até então a emissora estava sendo dirigida por Ted Turner que nesse ano foi afastado por motivos de batata e foi posto no lugar Pablo Zuccarino.
Esse Cara.

Deixando de lado por um momento a minha analise do tema e fazendo um desabafo: Esse cara não tem o menor tato para gerenciar a parte de animação e exibição da emissora. Zuccarino era um funcionário que cuidava do marketing da emissora, colocar ele como chefe desse departamento é como pegar um zelador de escola e coloca-lo como um diretor.

Enfim...

A Era City foi marcada por incontáveis mudanças tanto pelas politicas do cartoon network, quanto pelos desenhos exibidos em sua grade de exibição.

Mas como diria o Jack Estripador, vamos por partes, não é mesmo?

A começar pelo logotipo clássico do Cartoon Network que seria substituída pelas suas iniciais ''CN''


Surgiram novos desenhos no canal, alguns bons outros ruins, entre eles teríamos Hi Hi Amy and Yumi, Roboboy, Chowder, As Trapalhadas de Flapjack, Os Jovens Titãs, A Mansão Foster para amigos imaginários, O Acampamento de Lazlo, Edgar e Ellen, Juniper Lee, Frangos Kung Fu e Seis Dezesseis (6Teen) e é claro, Ben 10.

Aqui no Brasil ainda contávamos com a febre que foi o anime Histórias de Fantasmas que foi ganhador consecutivo do Votatoon duas vezes.

A emissora querendo começar uma nova fase para si, começou a valorizar os desenhos produzidos NESSA fase, o que acabou fazendo os clássicos cartoons perderem o seu espaço.

Desenhos como Naruto (estreante com muita audiência), Bakugan (estreante com audiência relativa) e Ben 10 (Nem preciso comentar) foram tantas vezes reprisados ao longo do dia que as demais animações foram sendo jogadas para horários aleatórios e muitas vezes proibitivos (até hoje passa ''cartoon cartoons'' um bloco dedicado aos antigos clássicos da emissora, lá pelas 4:00 da manhã).


Toonami aqui no Brasil foi encerrada inesperadamente enquanto nos demais países seguiu firme e forte, chegando até a possuir uma emissora própria para a mesma (rumores).

Adult Swim é uma história que seria engraçada se não fosse trágica: Os pais ligaram e reclamaram diversas vezes para o Cartoon Network devido aos filhos (crianças com menos de 14 anos) estavam madrugando para assistir as animações adultas do bloco.

O Adult Swim até chegou a parodiar aquela hipocrisia toda em um desenho que eu acho simplesmente genial (Frango Robô), chegou a mudar de horário varias vezes (das 2:00 as 4:00 e ainda tem criança assistindo? cadê o conselho tutelar?) até que desistiram e encerraram suas atividades com o canal aqui no Brasil (Novamente, nos outros países continuou firme e forte).

Os bumpers agora adotariam uma temática de cidade (O que batizou o nome da era, diferente da era Powerhouse que foi batizada pela música que tocava durante suas propagandas), os personagens dos desenhos animados agora viveriam numa espécie de cidade crossover onde eles interagiriam entre eles durante essas transmissões.

Nessa época também foi ocorrendo o encerramento de desenhos como as meninas super-poderosas e knd a turma do bairro (Episódio final).

Os únicos blocos que sobraram foram o Cine-Cartoon e o Votatoon, além de outros dois criados nessa era a ''Hora Acme'' que era um bloco de exibição dos clássicos looney tunes; e o DJ Toon (Carinhosamente recordada por mim como ''Tv com Dentes'') que era um bloco comercial ao estilo MTV, onde eram passados vídeo-clips musicais das musicas e bandas de maior sucesso (ou não) na época.

Aqui vai aos que assim como eu procuraram por muito tempo as músicas que passavam no DJ Toon, mas não se recordavam do nome da música, do cantor ou do bloco.
Fora essa lista existem outras músicas que eu não sei e nem o cara que disponibilizou essa lista, mas adicionei mais essas três:
 4 minutes- Madonna 
 Ok Go-Here it goes again
U2- I'll Go Crazy If I Don't go crazy tonight
Eu tenho uma história engraçada sobre essa música do U2: Eu gostei muito desse clip, mas era um garoto com uns nove, dez anos na época e que não entendia bulhufas de inglês tão pouco saberia gravar esse nome ''pequeno'' que é o da música. Eu redescobri essa música ano passado ou esse ano, não me recordo ao certo. E detalhe, eu só lembrava do trecho que dizia ''Baby, baby, baby, I know I'm not alone''

Em relação a animes o Cartoon Network seguiria forte, porem com animações focadas unica e exclusivamente em ação, teríamos One Piece (Na versão censurada da 4Kids), Naruto (Idem), Super Campeões, Rave Master, dentre outros menos conhecidos.

Essas alterações foram ocorrendo ao longo dos anos, mas seriam responsáveis por causar o efeito colateral que chamamos de ''Era Toonix'', de resto, o canal ainda soube se manter.

Agora bancando o advogado do diabo (acostumem-se irei fazer mais de uma vez nesse artigo): Essa fase foi ruim? Não, pior que não.

Nunca antes na história do Cartoon Network a emissora conseguiu tantos pontos com os bumpers (que eram muito criativos diga-se de passagem) quanto com a leva de desenhos novos que deu certo. Muita gente (eu incluso) ficou puta da cara pela ausência dos desenhos que crescemos assistindo em prol do enaltecimento de Ben 10, nisso eu continuo afirmando que foi uma cagada. Mas o fato é que Ben 10 foi um fenômeno que deu ao Cartoon Network tudo o que eles queriam: Money, Cash, Verdinha, Dinheiro, Grana, Dollar, enfim...

 A mentalidade da empresa tinha mudado, eles não buscavam só o renome, buscavam obter retorno financeiro, e Ben 10 se mostrou uma mina de ouro tão lucrativa ou mais do que As Meninas Superpoderosas foram; mas não pensem vocês que isso foi algo único do Cartoon Network, paralelo a essa época diversas emissoras tinham revelado o seu lado mais mercenário e/ou canalha, produzindo animações de qualidade duvidosa e erguendo as mesmas com uma campanha de marketing ferrada. É só ver a Nickelodeon por exemplo nessa época que praticamente só vivia de Padrinhos Mágicos, Bob Esponja e quase matou Avatar por negligenciar o mesmo durante os horários comerciais.

Bom...de modo geral a maioria dos desenhos da era city foram/são esquecíveis.

Eu quero deixar claro que a partir de agora irei apenas me referir ao Canal brasileiro, pois assim como a ''era block'' que não conta, no canal americano, o Cartoon Network norte americano foi criando eras menores que foram vistas como ''extensões da era City''.

Antes de passar para a próxima era, só quero comentar sobre a polemica dos últimos anos da era City brasileira.

Em determinada época o Cartoon Network tinha criado uma série de propagandas cuja com o título ''A gente faz o que quer''.

Esses comerciais tinha caráter de entretenimento, porem devido as inúmeras pisadas na bola, muitas pessoas usaram essas propagandas como um argumento para dizer que ''O Cartoon Network deu seu posicionamento e não liga para seus consumidores''.

Não foi a toa que surgiu uma porrada de sites, blogs e o escambau malhando a emissora e declarando a sua morte.

E para completar de vez o fim de uma era, Joseph Barbera morreu em 2006, e recebeu uma homenagem similar a de seu parceiro de longa data Willian Hanna.






ERA TOONIX (2010-2012)


Se a Era Powerhouse era o ''auge dos anos de ouro'', a Era Toonix foi o fundo do poço.

A Era Toonix foi iniciada em 6 de Agosto de 2010 trazendo como proposta/identidade de seus bumpers os ''Toonix's'', criaturinhas cabeçudas e brancas (muito parecidas com o sackboy de little big planet) totalmente customizáveis e que eram os ''avatares'' dos usuários do portal de jogos oficial do Cartoon Network (É sério).

O logotipo do canal passou a ser todo branco, mas eventualmente voltaria a ser em preto e branco.

Em relação aos novos desenhos, vários foram estreados e cancelados quase que na mesma semana.

O Cartoon Network sempre exibia a abertura de um desenho animado antes de mostrar o desenho, agora eles tiraram as aberturas e encerramentos para ter mais tempo com as propagandas (patrocínio?)

Uma politica adotada nessa época e que desagradou a muitos foram as censuras: Antes a emissora exibia os desenhos como esses eram entregues a ela; mas agora eles estavam cortando partes pelos motivos mais banais.

Os bumpers eram maçantes e funcionavam da seguinte forma: um ou mais toonix na tela fazendo alguma coisa até que são atingidos por uma bola de tinta e se caracterizando como um personagem de algum desenho animado.

Não tem muito o que se falar dessa era do Cartoon Network, talvez a unica exceção que fez o pessoal não abandonar de vez essa emissora tenha sido os seus desenhos novos que seriam os pilares da nova fase no canal, falo de Hora de Aventura, Apenas um show, O incrível mundo de Gumball e Ben 10 Força Alienígena/Supremacia Alien.

Outra politica que desagradou aos fãs é que agora o Cartoon Network, lar e berço dos desenhos animados pós renascença dos desenhos animados, passou a exibir séries com personagens reais e live actions.

-Mas qual o problema disso, Matteus? Quando os animes vieram para cá foi um sucesso essa medida de anexar conteúdo extra para o canal, por que dessa vez foi ruim? -Simples, pois esses programas eram horríveis.

Muitos comentam o que teria levado a Cartoon Network a esse famigerado estado de decadência; se foi falta de planejamento, se foi por pura burrice, ou se tinham se esquecido para que publico estavam produzindo suas obras.

O Cartoon Network sempre foi um canal com um publico alvo infantil, mas acontece que seus desenhos antigos eram tão bem feitos e multifacetados que os irmãos mais velhos, os pais e os avôs sentavam junto com a criança na sala para assistir.

Usando uma experiencia real minha, meu pai assistia Dragon Ball Z comigo e vivia dando risada do Dai Kaioshin.

Também nessa era teríamos dois reboots de desenhos nostálgicos entrando na grade, um bom e o outro meh.
O Bom: Thundercats de 2011, trazia personagens com uma nova origem, uma trama mais séria, traços belíssimos e tudo isso seria jogado na lata do lixo para tentar vender mais brinquedos o que culminou em um desenho lego ruim que no fim não vingou.

O Meh: Demashita! Powerpuff girls Z (Meninas Superpoderosas Geração Z) uma releitura do desenho de Craig McCraken com fortes inspirações ao estilo de animação dos animes, junto de seu estilo de narrativa e uma nova origem de todos os personagens, onde Florzinha, Lindinha e Docinho não são mais irmãs e que usam ARMAS para combater o crime (E diga-se de passagem, as armas menos práticas que eu já vi)

Outro agravante dessa época, os horários de exibição eram uma bagunça, o Cartoon Network não fazia a menor questão de anunciar as mudanças de horários que ocorriam esporadicamente, e juntando isso com os cancelamentos de desenhos, a ideia que nos passava era que determinada animação havia sido cancelada e deram por isso mesma, dai quando ela é realmente cancelada culpam pela falta de audiência pela própria cagada.

Embora tenha começado com o pé esquerdo, o Brasil conseguiu fazer a façanha de produzir animações para o Cartoon Network, demos os primeiros passos nesse sentido com a transição de mídia produzindo o desenho animado da turma da mônica e a criação do desenho Gui e Estopa.


Levou muito tempo para que esse estigma pudesse ser aos poucos quebrada e a Cartoon pudesse se reerguer novamente, mas até lá foi preciso mexer (Ou parar de mexer) em muita coisa.

Uma nova leva de produtores e animadores iria fazer parte da equipe do Cartoon Network, em especial Rebecca Sugar.





ERA CHECK IT (2012-ATUALMENTE)


A ultima e atual era do Cartoon Network é conhecida como era Check It, e vem ao longo dos anos sendo repaginada mas nunca alterando seu nome (tecnicamente falando, nos encontramos na fase ''Check It 4.0'')

Depois de quebrarem a cara se preocupando mais com o layout de seu site, o Cartoon Network voltou a ter juízo e focou nos assuntos pendentes do canal.
A começar por uma reformulação de seus bumpers que seriam agora algo com muitos elementos se mexendo simultaneamente.

A emissora parou com aquelas palhaçadas de mudanças de horários, mas continuou mantendo o lance das censuras.

Eles também acabaram acertando o seu passo, trilhando um caminho de produção de cartoons que agradassem o publico infanto-juvenil com desenhos que mesclam humor nonsense (Alguns exageram no nonsense e chegam a ser idiotas, como Titio Avô) com personagens bem construídos com tramas adultas e temas mais ''mente aberta'' (É só assistir Hora de Aventura para saber o que estou falando).

E falando em Hora de Aventura, Rebecca Sugar, uma das roteiristas por trás do desenho saiu da produção do mesmo para criar um novo desenho, este conhecido como Steven Universo e é intitulado como um dos melhores cartoons da atualidade.

Novos desenhos foram criados, entre eles Steven Universo, Titio Avô, Urso sem curso, Over the Garden Wall, Clarêncio o Otimista e outros dois desenhos nacionais: Historietas Assombradas para crianças mal criadas e Irmão do Jorel. (Gosto muito do segundo)
Over The Garden Wall é um desenho com uma atmosfera obscura e foi premiado devido a qualidade da sua trama e seus personagens carismáticos.

Ao longo dos anos o Canal voltou a se consolidar com uma nova leva de desenhos, mas houveram algumas coisas que quebraram as pernas do canal.

O trio de desenhos que manteve a emissora durante a era Toonix (Hora de Aventura, Gumball e Apenas um Show) acabaram ou estão acabando, Steven Universe vive atualmente o auge de sua popularidade, porem sofre com hiatos constantes (pausas em sua produção), e o pior, foram anunciados desenhos com um enorme potencial mas que por alguma razão a Cartoon não estreou ainda, entre eles encontra-se Infinity Train.


Atualmente (No sentido de dizer os últimos dois ou três anos) o canal voltou a dar uma decaída por resolver investir pesadamente na produção de desenhos de comédia nonsense e em reboots desnecessários e geradores de treta.

Alguns exemplos do que estou falando (lembrando que alguns deles por alguma razão desconhecida tem um sucesso enorme):

Teen Titans Go é o sucesso daquela série incrível que foram os jovens titãs. Essa coisa é puro nonsense e esta para estrear nos cinemas um filme deles.


Nunca tinha sido muito fã de Ben 10 até conhecer o força alienígena e o supremacia alienígena, mas eu devo dizer...Para alguém que foi uma mina de ouro, esse foi um fim trágico.

Be Cool Scooby-Doo é um reboot de um dos desenhos mais antigos e queridos da galera, infelizmente é outro intragável que ta ai para descaracterizar os personagens em prol de situações ''engraçadas''.

As Meninas Superpoderosas de 2016, um reboot que falha em muitos pontos e que acaba sendo polemico ao tentar trabalhar temas que eu acho que nem o primeiro se preocuparia em fazer.

Thundercats Roar um desenho previsto para ano que vem e que gerou uma guerra virtual por causa de temas que eu prefiro nem debater.

A nova She ra...O ''pão recém saído do forno'' no que diz respeito ao assunto pelo qual as pessoas estão batendo boca nas redes sociais.



Minha Opinião


Sabe...a sensação que me dava quando eu era um garoto de uns 10 anos (Era City) é que eu estava testemunhando uma estagnação e uma crise criativa dentro da industria de animações; poucos eram os desenhos que davam para se ver que foram feitos por paixão; os desenhos começaram a ficar bobos, sem graça e estúpidos. A rota de escape da Disney na época foi investir em seriados musicais como Hannah Montana; Boomerang e Nickelodeon exibiam novelas latinas, e o Cartoon? Por mais que mantivessem ainda a tradição de exibir desenhos, eles afundavam cada vez mais e mais e isso me doía um bocado.

Eu sou uma pessoa muito apegado a minha infância, e boa parte dela foi passada em frente a uma televisão zapeando canais em busca de algum desenho animado, a maioria da minha geração era assim, e mesmo aqueles que não tinham tv a cabo, naqueles tempos tínhamos a tv globinho, o SBT, A emissora Rede Tv, a Record, entre tantas outras que se preocupavam com as crianças como um publico consumidor...Ao longo dos anos esse posicionamento deles mudou e a unica emissora que eu ainda me pego assistindo algum desenho é o SBT.


Eu dei uma boa divagada, mas o que quero dizer é que quando eu vi uma porrada de desenhos que eu era tão apegado serem descartados em prol de conteúdo novo, em destaque Ben 10, eu tive total antipatia pelo mesmo.
Quando eu tinha meus 12 a 13 anos, comecei a estudar mais a fundo a respeito do canal, fiquei obcecado com isso e sei que devo ter enchido a paciência de todos com quem debati sobre o tema.

Um hobby nem um pouco saudável que eu praticava na internet era a de buscar por sites, fóruns, blogs o que fosse que metesse o pau no Cartoon Network, era um tipo de prazer, eu podia ver que eu não era o único indignado com isso.

Porquê estou contando isso a vocês, caros leitores? Pois foi numa dessas que eu acabei descobrindo o Blog do Amer, essa história eu já devo ter contado um trilhão de vezes ao longo dos meus artigos, mas foi graças a esse encontro que futuramente eu me inspiraria em criar o meu blog.

Agora percebem o porque o Cartoon Network foi tão influente em minha vida? Foi por esse motivo que decidi trata-lo como sendo meu 100º artigo.

Pois bem...Em relação a como anda o mercado de animação, eu sinto a mesma sensação de uns 10 anos atrás, mas eu sei que é passageiro e pelo menos existem ferramentas para que eu possa ir atrás de conteúdos de qualidade, seja a Netflix, na internet ou em uma locadora.

Esse artigo ficou imenso e peço desculpas por isso, agradeço aos mais destemidos por terem lido até aqui. Eu mencionei hoje no twitter e no facebook que eu estaria começando uma nova fase no meu blog, e caso esteja lendo isso já deve perceber do que se trata.

Enfim é isso, estarei trabalhando com uma visão mais abrangente de um tema, não serei aquele sujeito que analisa para catalogar uma obra como boa ou ruim, mas também irei atrás de suas mensagens e no quanto elas agregam em nossas vidas.

Quero agradecer ao blog Dentro da Chaminé pela inspiração e informação para escrever esse artigo.

O Cartoon Network tem uma wiki muito rasa em conteúdo.

Se você é novo, seja muito bem-vindo; quanto aos demais, escrevam nos comentários sobre o que acharam do texto, sugestões, criticas, receitas de bolo (porque não?), tomem a liberdade para falar e perguntar o que quiserem, só exijo respeito.

Então é isso pessoal, até a próxima e tchau.