segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Breath of Fire

Fala pessoal, tudo bem? hoje eu irei atender a uma sugestão de um amigo das redes sociais, ele me pediu para falar sobre inúmeros temas, mas um deles que eu achei mais acessivo foi Breath of Fire, então vamos a ele:
(Aviso: Esse artigo contém SPOILERS.)
Breath of Fire (ブレスオブファイア ou Breath of Fire: The Dragon Warrior em japonês) é um jogo de RPG de ação e aventura criado por Tokuro Fujiwara e  produzido pela Capcom e traduzido para o inglês pela Squaresoft (atual SquarEnix) em 3 de abril de 1993 e foi lançado originalmente para Super Nintendo, mas contaria em 6 de julho de 2001 com uma versão para Game boy advance (GBA).

Capcom, uma das maiores empresas do ramo dos games do mundo, ela foi pioneira, nascendo em 11 de junho de 1993, ela criou inúmeras obras primas, como os jogos da saga mega man, Street Fighter, Darkstalkers, Resident Evil e muitos outros, assim como também produziu com parceria de outras empresas, jogos licenciados, como os jogos da Disney e etc...
Empresa que nasceu em 1986 e que possuía um legado de ser uma das melhores empresas de jogos japonesas de todos os tempos, criadora de obras de qualidade inquestionável, como os jogos da franquia de Final Fantasy, Xenosaga (a saga de XenoBlade e Xenogears) Chrono Trigger e muitos outros. Hoje em dia vive das glórias do passado, agora como SquareEnix, tendo que produzir jogos de Final Fantasy, Dragon Quest e outros jogos de empresas falidas que eles compraram ao longo do tempo (como Bomberman)
Tokuro Fusiwara, um dos funcionários mais participativos da Capcom, durante sua jornada de trabalho na Capcom, ficou conhecido por ajudar na produção dos três primeiros jogos de Mega-man e Mega-man X,  por ajudar na criação de Resident Evil e por CRIAR Bionic Commando e Ghost n' Goblins, a lista de jogos em que ele trabalhou é vasta.



Sinopsia

Existia duas raças de homens-dragões, eram eles os Black Dragons e os White Dragons.
O primeiro era perverso e era comandada pelo líder da Black Dragon, Zog. E o segundo era um clã pacifico composto por pessoas com poderes mágicos e claro, o poder de se transformarem e, dragões.
Os Black Dragons visam conquistar tudo e os únicos que poderiam impedir os planos deles seriam os White Dragons, isso levou Zog a comandar ataques consecutivos ao clã rival e fazer com que os poucos remanescentes se refugiassem numa vila.
Durante uma noite, nosso protagonista, chamado Ryu, tem um sonho com uma entidade dragão que o avisa de um perigo eminente, é então que ele acorda e vê que a vila esta em chamas, sua irmã,Sara,  uma poderosa sacerdotisa temendo pelo pior, transforma todos os cidadãos da vila em estatuas de pedra para os protege-los.
Ela decide enfrentar os soldados do clã Black, mas acaba capturada.
Amanhece o dia, e os poucos sobreviventes do White Dragons (os que viraram pedra) despertaram de seu sono e decidiram procurar algum lugar para viver. O Chefe da vila aconselha Ryu a seguir numa aventura em busca de conhecimento e poder para que o garoto se torne bem sucedido na missão de resgatar a sua irmã e salvar o mundo das garras do clã Black.



Personagens

  • Ryu: O Salvador do mundo, ele é um garoto que brande uma espada e que jurou derrotar o clã Black Dragons e trager sua irmã de volta para casa. Ele é um excelente guerreiro e que futuramente aprendera através de duras lições a se tornar um dragão para salvar as pessoas que ele ama.
  • Nina: Ela é a princesa do clã Wing, uma raça de pessoas que ao chegarem na fase adulta crescem asas de anjo em suas costas. Nina é uma garota determinada e se junta a Ryu em sua aventura, após o mesmo salvar o seu pai de uma terrível doença ocasionada por um veneno, cortesia de um dos subordinados da Black Dragons. Nina não é madura ainda, ela tem asas, mas ainda é infantil e muito fraca, mas após um evento futuro se torna um membro apelão do time (spoiler contado só mais para frente).
  • Bo: Ele é do clã da floresta, são mestiços de homem com lobos. Bo é um ágil e poderoso caçador, sendo criado desde sua infância nos bosques, o que o permite adentrar nos bosques do mapa mundi (falo mais disso quando chegar nas ''Mecânicas'' do game) Ele se junta a jornada de Ryu e Nina, após Ryu e Bo unirem forças para derrotar um tirano que havia destruído o vilarejo onde Bo morava.
  • Karn: Ele é um ladrão especializado em desarmar armadilhas de qualquer tipo, ele é um sujeito fraco e a principio parece um sujeitinho infeliz e que não será útil em nossa aventura. Na verdade, Karn é descendente de uma família extinta que era especializada em magias poderosas de união de corpos, e no decorrer de nossa aventura, vamos encontrando feiticeiros da família de Karn, que vão lhe ensinando poderosas técnicas que o faram ser por muito tempo o personagem mais poderoso do jogo.
  • Gobi: Ele é um Manillo, uma raça de homens peixes. Gobi era um Manillo comerciante que foi expulso de seu lar devido a seu mal caráter (ele era um salafráio) Ele se junta a aventura de Ryu inicialmente porque seus interesses se cruzam em um momento: Ryu quer atacar a base dos Black Dragons, Gobi quer roubar as riquezas dos caras para poder vender na sua ''lojinha''.
  • Bleu: Ela é uma poderosa bruxa, que conseguiu a imortalidade, estava em um sono profundo na cidade fantasma de Wisdow, quando foi acordada por Ryu e os outros pois eles precisavam da ajuda dela para deter um problema que estava acontecendo nessa etapa do jogo nas profundezas do oceano. Ela é uma lâmia (uma raça de mulheres cobras, não confundam com Górgonas, Górgonas possuem cabelo formado por cobras, e sua pele da parte ''humana'' é escamosa).
  • Ox: Ele é do clã dos Ogre (engraçado ele ser do clã dos ogros, quando ele mais parece um minotauro) Ele é um ferreiro que trabalhava em uma arma poderosa o suficiente para dizimar um reino inteiro, ele estava desenvolvendo essa arma para o clã Black Dragon por chantagem, pois os Black's sequestraram a família de Ox. Ele se junta com Ryu devido a dívida que ele tem após Ryu e cia derrotarem os membros da Black Dragon que estava fazendo a família de Ox de refém.
  • Mogu: Ele é só um garoto, de uma raça de homens-toupeira. Mogu havia sido enfeitiçado por uma bruxa/entidade que fez com que Mogu fosse parar no mundo dos sonhos, onde a terra estava tomada por monstros (que belo pesadelo, não é mesmo) O garoto havia sido repartido em pedaços, cada um deles era a representação de uma emoção de Mogu e somente quando eles se reunissem ele poderia se libertar. Ele segue Ryu para a ''Luz'' no mundo dos sonhos e acaba sendo salvo, a partir desse momento ele decide se juntar ao grupo de amigos formados para então finalmente combater a tirania de Zog.




Mecânicas:

No começo do jogo, a gente batiza o nome do nosso personagem (o jogo só tem 4 espaços para inserção de caracteres, a primeira vez que joguei Breath of Fire, eu batizei meu Ryu de LEO)
Após ao batismo de nome do personagem, você tem algumas configurações nos controles para fazer, o jogo faz isso para que você se sinta mais a vontade com o seu gameplay. (Exemplo: com qual comando do controle eu acesso o inventário? E qual eu acesso o Status da party?, coisas do tipo.)

A partir desse ponto, o jogo começa na casa em chamas. Aqui já podemos ver o que podemos fazer dentro de cidades, masmorras e ''ambientes internos'' (fora do mapa múndi). Podemos falar com pessoas e interagir com objetos, como cestas de fruta, onde comemos as frutas para recuperar HP, ou interagimos com camas e guarda-roupas para acharmos itens dentro deles, no jogo também há a presença de baús, que é o mesmo esquema.

Após nossa cena inicial com Sara, somos despertos da magia de petrificação e temos a liberdade de sair dali e explorar o local.
Podemos dormir na taverna (casas que tem uma placa escrita ''INN' para quem não manja do inglês) e podemos salvar nosso progresso em templos dragônicos, semelhante ao que aparece na foto a esquerda de Ryu.

Salvando:



...Ao sairmos da cidade/masmorra/floresta, etc...
Acessamos o mapa múndi, onde temos mais algumas interações: O jogo possui lutas randômicas , e de tempos em tempos, aparecem animais no mapa, se você conseguir pega-lo ou encurrala-lo, poderá pegar o que restar do animal (há uma animação do animal fazendo ''puuf'' e cai no lugar onde ele estava algum objeto que condiz com ele, tipo chifre, no caso de antílopes, e carne dos demais animais) Mas já deixo um aviso prévio: se entrar em uma luta randômica, perdeu a caça.
Vocês não sabem como é difícil encurralar um bicho desses, após ele ser preso, ele explode e no lugar aparece o item ''meat'' que recupera seu HP.

Também é possível acessarmos o item ''mapa'' quando a gente pegar esse item (ainda não temos ele).
No mapa múndi há a transição de dia e noite, e isso pode resultar em algumas mudanças sobre os inimigos comuns de algum lugar, ou no dialogo de NPC's de cidades e vilas, também ocorre o efeito de luz durante a noite (As casas vão ter as janelas e portas com luz amarela, indicando que a casa esta acessa e portanto o pessoal pode estar acordado).

Um exemplo clássico disso é naquele palácio do outro lado do rio, passar por ele é obrigatório para continuarmos nossa jornada, mas só poderemos fazer isso de noite, quando os guardas estiverem dormindo.

Também existem partes interativas do cenário do mapa múndi, esse que falarei mais a respeito quando começar a falar da interação dos personagens.

O jogo possui um mapa bem extenso, Deem uma olhada:
Cliquem na imagem para dar zoom, no jogo começamos onde esta escrito ''1'' e a ultima dungeon é a torre que fica no meio daquele ''lago'' vermelho ao sul.
Agora irei falar do sistema de lutas do jogo:
Quando entramos em modo luta temos algumas coisas para observar:
  • 1°: As ''cartas'': Esse é o painel principal na lutam elas mostram seu personagem (O ''Bb'' da foto é o nome do cara desse gameplay), e junto dela, mostra seu ''L''evel, ''H''earth (vida) e ''A'' que seria o mana do jogo.
  • 2°: Os comandos presentes no painel de interação, da esquerda para a direita são eles:Ataque, Modo automático( só selecione esse modo, se você tem garantia de que vai vencer), Fugir, Status, e as flechinhas que mudam sua posição de defensivo para ofensivo e vice-versa e as flechinhas que mudam sua posição com algum companheiro de equipe.
Ao selecionar ataque, aparece mais um painel de interação, são eles: Atacar, Defender, Magias e Inventário.

Após derrotar o inimigo, você ganha ''x'' de experiência e de ouro, fora algum item que possa ter dropado.

Em algumas lutas, ocorrem certas condições que fazem seu sprite mudar, essas condições são nada mais nada menos do que status negativos, como por exemplo:
Aqui vemos o Sprite do nosso personagem em cores roxas, isso significa que ele foi Envenenado/zumbificado.
Aquela fonte de água no fundo, se eu beber dela, irei recuperar os meus Status e meu HP e MP.

Existem armadilhas espalhadas no chão das dungeons e existem certos elementos presentes no cenário do mapa-múndi, na qual quero que prestem muita atenção:
Diz aqui que o mar está muito fundo, e que não posso entrar nele. Isso será mudado bem lá para frente, quando conseguir um item que eu não lembro o nome. Caso você remova o item do inventário, você só pode entrar no mar se estiver com o Gobi equipado no primeiro lugar da sua party.


Eu não posso adentrar na floresta, a menos que eu tenha o Bo equipado no primeiro lugar da party.
Prestem atenção nessas marcas na terra, você terá que voltar até elas e escava-las com o Mogu estando equipado no primeiro lugar da party.

Agora eu irei mostrar como funciona o sistema de compras do jogo:
Em Buy (comprar) você vê o que o vendedor tem disponível na sua tenda e compra elas.
No altere (peso de levantar) você troca o atual equipamento que você esta usando pelo item comprado, nesse aqui ainda há um reembolso dependendo do valor da troca.
Na Sifra (o valor de dinheiro) você vende suas tralhas
No ponto de interrogação você vê para que serve cada item da loja
E em End você sai dai (meio inútil, quando você só precisava apertar o ''B'' do seu controle, bem comum dos jogos daqueles tempos, onde ''A'' era sim e ''B'' era não.)

Evitem enfrentar esses infelizes, eles causam estados de Veneno, ou ande com muitos antídotos.

O problema do veneno, é que diferente de pokemon, onde você dava 5 passos para perder 1 de hp, aqui, a cada passo você perde HP.

No jogo podemos fazer party com até 4 membros, podemos trocar eles a hora que quisermos acessando o menu principal do jogo.

Agora que dei uma prévia da história e parte das mecânicas, irei falar dos personagens, no que eles são especialistas e no que é fundamental ter ele na party:


  • Ryu: Ele é um guerreiro, é o membro mais equilibrado do jogo, sendo usado unica e exclusivamente para bater, no futuro, você encontrara templos dragônicos, como aquele de salvar, mas no mapa-múndi, entrando neles, você deve estar com o Ryu como líder da party. Nesses templos, Ryu terá que bater um boss dragão SOZINHO, vencendo você aprende a se transformar em dragões, a príncipio, Ryu possuí 3 transformações básicas: Dragão do fogo, Dragão de Gelo e Dragão do Raio, mas no futuro iremos desbloquear transformações mais fortes, mas para ser admitido nesse templo você terá que estar equipado com uma armadura dragão (uma side-quest cretina de difícil, só perde para UMA side-quest, mas já chego lá). Com essas transformações, Ryu pode acessar a opção magias e se transformar, onde ele mudara seu sprite e seus ataques irão corresponder com o nome do dragão (Dg de fogo ataca com bolas de fogo) e dependendo de qual inimigo, ele pode ter alguma fraqueza a um desses elementos.
  • Nina: Ela é HORRÍVEL como atacante, sua defesa é baixa e seu ataque físico quase não surte efeito, ela compensa por ser uma maga de cura, a Nina se torna fundamental por boa parte do jogo até você conseguir a Bleu, e depois volta a ficar útil (e incrivelmente FORTE) quando você reencontra ela após a luta contra um boss que abriu uma fenda temporal (acontece que a Nina foi tragada pelo portal e foi para o passado, no tempo presente achamos ela de roupa AZUL (ela usava rosa) sem memória a princípio. Quando temos a Nina de roupa azul, sua foto muda e ela ganha a habilidade de se tornar um pássaro, podendo sobrevoar áreas de difícil acesso e é FUNDAMENTAL para chegarmos a ultima Dungeon.
    Nina como Pássaro
Prestem atenção no Sprite da Nina ''azul''

  • Bo: Ele é um arqueiro, é mais rápido que Ryu, mas seu dano é menor, Bo possui ainda algumas magias ofensivas, mas nada de especial. Sua habilidade no mapa-múndi é de poder entrar em florestas, assim cortando caminho até algum determinado ponto, e ele também pode atirar nos animais que aparecem com seu arco, o que facilita e muito na hora de pegarmos os itens que eles dropam.
  • Karn: Ele é razoavelmente bom, só sabe usar ataques físicos, e isso só muda quando ele aprende magias de fusão, onde ele pode se fusionar com Bo, Gobi e Ox. Uma vez fundido, o resultado da fusão herda todas as habilidades dos fundidos e se torna um ser incrivelmente roubado devido ao seu dano e sua caixa de HP. Fora isso, Karn possui uma habilidade especial como líder da party, ele pode ver e desarmar armadilhas (até as invisíveis) e também pode abrir baús e portões trancados.
    Debo (Karn+Ox+Gobi), Shin (Karn+Bo+Gobi) e Doof (Karn+Bo+Ox) Levem em consideração a descrição do personagem e somem com os outros personagens a qual ele se fusiona e veja a apelação. 
  • Gobi: Ele possui algumas magias de cura e outras ofensivas, ele é um lutador mediano, tanto pela sua defesa (que é baixa), quanto pelo seu ataque e sua velocidade mediana, ele é como um Red Mage (aquela classe dos primeiros Final Fantasy, que podia fazer tudo, mas não era excepcional em nenhuma daquelas áreas). Gobi é responsável por 2 coisas: Entrar no mar e por trabalhar como comerciante (como eu ODEIO isso). A parte de entrar no mar já expliquei, então vamos ao comerciante: Essa é a side-quest que eu falei mais acima que é irritante, pois bem: Gobi pode trabalhar como comerciante em casarões grandes que tem estampado uma placa de báu (se não me falha a memória) e você passa seu tempo ali, comprando e vendendo coisas para os NPC's, então, a moral de fazer isso é que existem NPC's com equipamentos lendários, esses que custam o olho da cara e que são nada mais nada menos que as ARMAS MAIS FORTES DOS PERSONAGENS, mas o problema é que é algo randômico, você pode obter logo de primeira, ou pode levar um dia inteirinho para encontrar o maldito NPC. Como mercador você ainda pode barganhar com o cliente, onde você pode vender algo para ele por um preço mais alto ou comprar algo por um preço mais barato, mas nem todos são fãs de trato feito e não vão tolerar a mudança de preços e vão embora. Existe no máximo até 2 reajustes de preço por cliente, e tem cliente que nem isso não tem. Gobi também conta com uma transformação no mapa-múndi no mar, ele se transforma em um peixão que pode atravessar abismos oceânicos (coisa que só descobri depois que resetei o jogo e comecei tudo de novo, achando que tinha feito alguma coisa errada durante o jogo).
  • Bleu: Ela é a maga mais poderosa do jogo, contendo magias fortes o suficiente para varrer hordas inteiras de inimigos. Ela não possui uma resistência alta (o que é um problema) mas ela compensa pelo dano que causa (a sua velocidade só passa a de Ox) e ela não possui nenhuma habilidade especial como líder de party
  • Ox: Ele possui a melhor força, a melhor defesa e possuí a maior caixa de HP, mas é lento que doí, (eu não lembro se ele possui magias) Ele como líder da party em dungeons pode quebrar pedras no caminho, quebrar paredes rachadas, levando a partes secretas do lugar ou só abrindo o caminho mesmo e ele pode arrastar coisas pesadas (todos podem arrastar coisas, como barris, mas Ox tem mais facilidade em arrastar coisas) (Bônus: Existe uma pilha de caixas que nem o Ox consegue arrastar, é para isso que ser a fusão dele com Karn e Bo, Doof.)
  • Mogu: Ele é um dos personagens mais forte do time,mas de resto todos os outros status dele são ruins (isso se deve porque ele vem para a party com um level muito baixo, e você terá que grindar ele para que ele se torne forte o bastante para poder se virar) possui uma velocidade até que aceitável, mas a sua caixa de HP é muito baixa. Ele consegue como líder da Party cavar buracos que possuem aquela mancha que parece a cabeça de um dragão.
  • (Bônus): Existe uma 4° fusão de Karn, que funde todos os 4 envolvidos (que eu me decepcionei muito, achando que sairia alguma coisa foda, mas o resultado foi isso aqui)
Esse bicho tem um ÚNICO poder: berrar e destruir partes especificas de rocha que mais parecem switch com cara de dragão, para poder revelar cavernas com itens especiais. (Você arruma ele lá para o final do jogo).

O jogo também conta com alguns trechos do mapa-múndi com poços, Ryu pode ganhar de inimigos os itens ''vara de pesca'' e ''isca'' ou pode comprar eles, e ele terá que equipar esses itens para poder fiscar algum item do poço (e o pior é que esses são partes da armadura Dragão, side-quest restritamente importante a qual você terá que fazer se quiser vencer o boss final).
Sem a armadura completa, você não faz o ultimo teste de dragão,Agni, e Ryu não poderá se transformar nisso:
Sim, aquele Grifo é o Ryu, e ele nessa forma tira 9999 de dano, acha fácil? o Boss final tem uns 100.000 de Hp para cima..

A trilha sonora do jogo é bacana, porem ela se torna repetitiva logo logo, são músicas boas as que foram usadas para o mapa-múndi e para luta contra os chefes (a música que toca em algumas cidades também é boa e a mais memorável para mim é a do templo dragônico).
Existem ruídos brancos (sons que podem ser reutilizados para fazer mais de um papel, tipo o Pow que pode ser de um soco até de um tiro de uma arma, por exemplo) No caso de Breath of Fire observamos ruídos brancos quando andamos em certos locais, como por exemplo em cima de ossadas em calabouços, o que gera um barulho tipo ''Trock'' que são dos ossos quebrando quando você passa por cima.

Os Caracters Design do jogo se inspiraram em um universo fantasia, eles mesclaram ambientações feudais com idade média e criaram casas e castelos com uma aparência encantadora e chamativa, alem de calabouços tenebrosos. (Fora o Steampunk obrigatório nesse tipo de ambientação em um jogo RPG).
A direção de arte esta de parabéns, pois na época os gráficos eram lindíssimos para o gênero do jogo e para a plataforma lançada (vale lembrar que esse jogo saiu 2 anos antes de Chrono Trigger)

O jogo contava em certas partes com efeitos especias, como por exemplo a animação de Ryu se transformando em Rudra ou em Agni (respectivamente o 2° e o 1° dragões mais fortes)
Rudra

O jogo ainda conta com algumas diferenças da versão japonesa para a americana, como por exemplo a capa:
E as lutas, cujo painel do jogo é mais bonito e menos complexo.
Além de que as cores da versão Japa são mais brilhantes e mais vivas.
Universo do Game:

A grande sacada do jogo é a seguinte: Você terá que grindar de tempos em tempos a sua party para poder enfrentar os bosses de dungeons futuras.
O jogo é um incrível anda para lá e volta e depois vai e volta, enfim, deixe-me explicar melhor:
Sua party vai para uma cidade, essa que esta sendo atormentada por algum mal, então você resolve o problema logo de cara ou não, e depois tem que ir a um lugar para derrotar o responsável por isso, ao cumprir sua tarefa, você volta para essa cidade e ganha algum item, esse que será usado diretamente ou não na próxima cidade que estará sendo assolada por algum mal ainda mais forte, e assim vai indo até chegar ao ponto em que terá que invadir a base da Black Dragon.

O jogo era relativamente difícil para época, e isso se deve a um fator em especial: O jogo é aberto de mais.
Deixe-me explicar: Sabe DarkSouls? aquele jogo onde é meme você zoar por ter morrido, não importa o qual impossível ou idiota tenha sido a sua morte? Em partes a dificuldade do jogo esta associada a liberdade que o seu jogador tem de explorar algum lugar, e por desconhecer para onde dever ir, acaba topando com inimigos muito mais fortes, esses que o jogador só deveria enfrentar depois de um bom tempo de progresso.
Bom, aqui em Breath of Fire é a mesma coisa, existem trechos do jogo onde você acha inimigos muito mais fortes do que os próprios bosses por exemplo, acontece que aqueles são inimigos comum de uma área que só é alcançada após conseguir o Gobi na forma de peixão, mesmo assim, é possível visitar o lugar onde esses monstros ''Respawnam'' assim que você consegue o Bo na Party (nem preciso dizer que você não é espirro algum para topar com aqueles inimigos).

Breath of Fire é 50% intuitivo. Existem partes do jogo que você sabe se virar numa boa, você tem uma noção da onde deve ir para avançar no game, mas tem outras partes que são tão complicadas (não pelos inimigos, mas sim pelos requisitos que você deve cumprir para avançar no jogo) que eu só consegui fechar o jogo com o uso de um detonado.

O jogo possuí inúmeras Side-quests, mas independentemente da sua escolha, você é forçado a fazer essas Sides, pois ocorre um salto de dificuldade no jogo lá para o final dele, que deixa a experiência intragável. Eu ralei até deixar meus personagens full nível e com todos os equipamentos lendários para não correr riscos, e mesmo assim, na dungeon final eu tive momentos em que precisei usar save states (mentira (na verdade é mentira que isso é mentira, eu só quis parecer um jogador honesto, que joga no emulador)) e uma estratégia muito boa para poder passar desses inimigos e bosses, as lutas finais do game (as ultimas 3 lutas) você levara em torno de uns 20 a 30 minutos para fazer todas (somadas) pois os bosses possuem uma caixa de vida muito grande.

Em termos de enredo, o jogo não deixa devendo em nenhum aspecto, a narrativa dele é muito boa e seu universo, junto de seus personagens fazem um bom papel. O jogo se quiser te chocar, ele vai te chocar, como por exemplo, o que acontece um pouco antes das ultimas lutas do jogo, é digno de fazer um sujeito que acha que o mundo é um algodão doce feliz e saltitante entrar em depressão. (não foi das minhas melhores analogias, eu reconheço.)

O jogo foi mais uma das muitas obras narrativas inspiradas na jornada do herói, sendo dessa vez um pouco mais fiel a ela do que outros jogos. Acontece que o Monomito de Joseph Campbell foi retratado de forma mais puxada para os gostos orientais (É um jogo japonês, o que queriam, não é mesmo?)

O crescimento de Ryu em sua jornada, onde ele vai aperfeiçoando suas técnicas em busca de poder vencer o mal e o carisma de seus companheiros que estão dispostos a ir ao inferno se for preciso para poder ajudar a missão do amigo. Esse é um dos conceitos de amizade, quando jovens que se unem com um mesmo proposito seguem uma jornada de autoconhecimento e acabam topando com o mal supremo, eles perdem, e reavaliam a sua existência (coisa que a versão ocidental do que é um herói, só consegue depois que seu mentor morre (vinde Star Wars e Senhor dos Anéis)) então eles amadurecem ao ponto em que eles passam a ser reconhecidos como adultos, mestres, heróis e partem em uma busca pelo vilão para derrubar de uma vez por todas a tirania dele.

O jogo também conta com alguns Easter-Eggs, mas nenhum deles é tão conhecido quanto o Easter-egg da cidade dos ladrões.
Resumindo a história: Tem uma mulher do lado de uma casa, e que te cobra para mostrar as suas habilidades (olhem a malicia) e nisso ela venda seus olhos e te leva para dentro da casa, ela te da um golpe, pois roubou o seu dinheiro (o que você pagou, felizmente) e quando você abre os olhos, pode acabar vendo uma transição que mostra a Chun-Li de Street Fighter dentro de uma sala.



Críticas ao jogo:

O jogo é bom, mas eu terei que ser realista, ele não é perfeito, na verdade ele peca em bastantes pontos.
Depois de fazer esse artigo, eu busquei jogar o jogo para relembrar das velhas glórias, e eu vi coisas que me agradaram (já listei) e coisas que me desagradaram (também já listei), fique claro que irei apenas falar das partes ruins do jogo nessa parte do artigo, então vamos a elas:
  • Dificuldade: O jogo possui uma dificuldade mediana, mas as ultimas dungeons/bosses são tão ridículos que você é recomendado a usar Agni para poder passar sem estragos na party.
  • Sons: A música do jogo é boa, mas é repetitiva, e não existem faixas musicais para todos os lugares novos que você descobre, então você vai ouvir a mesma ''musiquinha'' em mais de uma cidade, e em mais de uma dungeon, por exemplo. Entenda o que quero dizer com Músicas boas: Elas são boas, mas não são magníficas, haviam jogos cuja a trilha sonora nos prendia, eram impactantes e te fascinavam, joguei vários jogos que me proporcionaram esse tipo de experiência (Chrono Trigger, Legend of Zelda: A link to the past, Lufia 2, dentre outros de snes) Logo logo, você estará enjoado dessas faixas e poderá eventualmente jogar esse jogo com algum disco de banda de fundo para dar aquela adrenalina enquanto se transforma em Dragão com o Ryu pela milésima vez.
  • Variedade: Não posso exigir da Capcom por fazer um jogo que para eles era um título experimental na época, mas Breath of Fire conta com várias Dungeons, mas todas elas podem ser sub-divididas em três tipos: As dungeons de cavernas, as dungeons de calabouços/torres, e as dungeons de abismo (uma variante de dungeon de caverna, a diferença é que o mapa é mais aberto e existem pontes te levando de partes de terra para partes mais elevadas de terras.
  • As Side-quest's ''opcionais'': Essa é dose, basicamente, estou falando de 1/5 do jogo, esse é o tempo que você vai levar dedicando esforço para ou com essas dungeons ou cidades que te oferecem certos itens (vinde as compras e vendas de Gobi) ou a caça por áreas que agora são exploráveis e que devem ser visitadas com certos personagens para conseguir itens únicos (vinde trechos em que se deve usar Bo, Karn, Ox, Doof, Puka (o ''Dragão fada'' resultado da fusão de Karn+Bo+Gobi+Ox) e Mogu. Também tem as partes exploráveis do jogo onde se deve ir atrás das armaduras (armadura, elmo, escudo e espada) dragônicas, essas que são essenciais para poder ter as transformações mais fortes de Ryu,
  • Trechos Invisíveis/Armadilhas/Itens invisíveis: O nome já diz por si só, existe uma dungeon no mundo dos sonhos, onde você anda por switchs que fazem as paredes da sala desaparecerem, mas elas ainda estão lá, acontece que elas ficam invisíveis. -Qual o problema com isso? - Essa sala nada mais é do que três andares de uma torre formada por labirintos, onde há buracos na parede que se você passar por eles, cairá e terá que fazer o trajeto todo de novo. Na questão de armadilhas, existem baús com certas peculiaridades, são baús explosivos, que contem veneno ou que ainda roubam a vida (eles matam) do líder da party, esses baús se tornam mais comuns lá pro final do jogo, então já sabem...Usem o Karn como Líder do time para abrir baús. Itens invisíveis: O bom é que existem só 2 casos disso: Há um item no caís de uma das bases da Black Dragon, e uma armadura pra lá de poderosa (a melhor armadura em termos de defesa pra o Ryu) Ela se encontra em uma estátua de dragão na entrada de um templo dragônico no topo de ÁGUA (Uma torre que fica perto da cidade de Romero, e que só é acessível com Bo, mas para chegar nesse lugar em especial, terá que ter o Karn na party também.)
  • A Falta de Dialogo: Os personagens fazem uma jornada juntos, ou seja, passam MUITO tempo juntos, e na maioria das cutscenes do jogo (são poucas), há poucas interações entre eles, nem mesmo em dungeons, não há um momento onde o time se junta e conversa, é como se só andassem juntos por andar, e isso torna difícil de analisar o comportamento de certos personagens. (esse trecho foi retirado desse site). O jogo como foi dito é maravilhoso, ele trata de inúmeros temas, alguns bem adultos e interessantes se parar para pensar, mas os personagens principais não se desenvolvem muito de acordo com a trama durante o desenvolvimento do jogo. O ponto forte, onde podemos conhecer mais dos personagens é quando vemos eles pela primeira fez e podemos conversar com eles, e mesmo assim, o conteúdo da conversa é raso.




Curiosidades:

  • O nome ''Gobi'' é inspirado no nome cientifico de um tipo de peixe-pedra, são eles a família ''Gobiidae''. (na verdade, existem mais de 2000 variantes dessa especie, e nem todos são peixe-pedra.)
  • O nome ''Ox'' é inspirado de uma das traduções de ''Bois'' é comumente usado para denominar certos tipos de bovinos, como por exemplo o Búfalo e o touro. Por isso da fisionomia de todos os membros do clã Ogre ser tão puxada para um bovino, fazendo deles minotauros.
  • Romero é uma cidade que no começo do jogo é assombrada com uma maldição que faz com que seus habitantes virem zumbis. Diretamente ou não, eles (Capcom) acabaram homenageando George Romero(1940-), um renomado diretor de filmes de terror com temática de zumbis, algumas de suas obras mais consagradas são ''A Noite dos Mortos Vivos'' (1968), ''Despertar dos Mortos'' (1978) e ''Martin'' (1978).
  • O nome ''Bleu'' quer dizer ''Azul'' em francês, o que quer dizer muito, já que nossa lâmia possui o cabelo azul.
  • O nome ''Bo'' é relativo a aljava, não é bem a tradução, mas é um trocadilho como o nome ''Bow'' pela sonoridade.
  • Algumas cidades do jogo têm nomes que fazem menções a sua principal atividade ou ao local, como por exemplo a cidade ''Spring'' que fica numa colina verdejante ao lado de um rio, onde os trabalhadores trabalham com serrarias. Ou ''Gust'' que é uma cidade cheia de moinhos de ventos.

Dentre outros.




Minha Opinião:


Que fique bem claro o fato que eu não contem todas as nuances que ocorrem no jogo, eu apenas passei reto e comentei sobre trechos em que os personagens fazem alguma coisa, e se mesmo assim, você leitor se encantou pelo mundo de Breath of Fire, saiba que o jogo é muito mais completo e mirabolante que a minha descrição.

Esse jogo foi uma idéia um tanto quanto inusitada da Capcom, ela decidiu competir no ramo de jogos de RPG's com outras empresas que já tinham seu renome da época (Squaresoft e Enix em destaque) e decidiu apostar suas fichas em um jogo para a geração 16 bits que trata de forma muito madura temas como a superação das diferenças (Na vila do Bo, houve um casamento entre uma mulher do clã da floresta com um humano).
O jogo é muito envolvente e retrata de forma fantástica questões como Politicas (Monarquia) e conceitos filosóficos e espirituais (esse tipo de enredo começou a se desenvolver mesmo a partir do BoF2, mas é valido ressalta-lo aqui.) 
Enfim, minha opinião? Esse jogo é bom, mas é uma lastima que ele não é tratado da forma como merecia, hoje em dia, se alguém lembra de Breath of Fire, vai lembrar de BoF 2 E BoF4, mas não os culpos, a trama desses dois jogos foram muito bem trabalhadas.
Além do mais, eu me lembro por gente que eu era fascinado por jogar jogos, minha primeira visão de jogos RPG's foi do meu irmão mais velho jogando Chrono Trigger, e nesse aspecto eu segui os seus passos.
Breath of Fire 1 foi um dos meus primeiros jogos do gênero de RPG que eu joguei (estando atrás de Chrono Trigger e Secreat of Mana) então só por isso, esse jogo já me vale.


Enfim, mais um artigo pronto, espero que tenham gostado, se tiverem alguma crítica ou sugestão, favor mandar nos comentários.


Então é  isso, até a próxima e tchau.

2 comentários:

  1. Parabéns pelo artigo, irei terminar de ler outro dia, mas amei o inicio.
    Comecei a jogar bof na época do 3 e me apaixonei pela franquia, pena a capcom fazer pouco caso de um dos games mais magnificos que ela já produziu

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  2. Bacana a analise. Eu gosto do primeiro Breath of Fire. Ele só peca pelo fato de não haver um botão de corrida nas cidades e dungeons, algo que foi corrigido no port de GBA. Ainda assim gosto da versão original de Super Nintendo.!

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