sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Especial de 2 anos do Blog


E pra fechar com chave de ouro o mês de Agosto, especial de 2 anos do Blog.

Uau...como passou rápido, parece que foi ontem que fiz o meu primeiro artigo...Eu nem sei o que dizer, só sei que estou muito satisfeito com o crescimento que ele teve, e devo isso tudo ao pessoal que acompanhou meus artigos, que me sugeriram temas e que ajudaram de alguma forma a disseminar esse blog para terceiros, muito obrigado a todos os 19.465 leitores nesses dois anos de artigo.

Eu só peço desculpas pelo artigo, essa semana foi corrida e não pude bolar um artigo sobre algo que gosto para fazer esse especial, já sei, porque eu não conto um pouco sobre minhas experiencias gamelisticas?

Pois então tá, irei falar sobre os meus jogos favoritos, esse especial será um breve top de jogos favoritos de todos os tempos dos quais eu joguei.

Apreciem e comentem se algum deles também esta na sua lista.

Ouçam essa soundtrack linda de acompanhamento e lá vamos nós.



Pokemon Silver
E como muitos devem saber sou um fã de pokemon, sendo esse um assunto bem recorrente dentro do meu blog, não tem jeito de passar batido, foi um dos primeiros jogos/animes que eu assisti na vida e que possui um lore gigante porem inexplorável de assuntos da qual posso falar, mas irei me focar ao Pokemon Silver, que dentre todos os jogos, é de longe o meu favorito e do qual nutro uma profunda nostalgia.
Eu não consigo me lembrar com quantos anos eu comecei a jogar esse jogo, mas eu consigo me lembrar de vários momentos que passei com ele, meu primeiro Cyndaquil, a primeira evolução dele, eu enchendo o saco do meu irmão para ele me ''ajudar'' a pegar os outros pokemons iniciais, o jeito quase espontâneo como aprendi inglês graças ao fato de ter duas versões do mesmo jogo, uma em PT/BR e a outra americana.
Esse é um jogo de 18 anos atrás, mas que para mim continua tão fantástico pela porrada de coisas que ele era capaz de reproduzir com sua limitada capacidade de processamento, eu jogava só por jogar e achava um barato andar a esmo durante o dia e durante a noite por Johto.
É por essas e outras que listarei aqui esse jogo.




Chrono Trigger:
Agora um clássico do Super Nintendo, Chrono Trigger que me cativou pelos seus cenários, efeitos especiais e principalmente pela trilha sonora (falo de quando eu era criança).
CT sempre foi em sua época uma espécie de bussola de qualidade da qual os outros jogos dentro do gênero deveriam seguir, é de se esperar pela dedicação e investimento que esse jogo teve, e nem falo no sentido monetário da coisa, mas ter a ''Dream Team'' em produção é algo de poucos.
Eu ficava brincando de espadinha pela casa com um daqueles pedaços de paus para trancar janela fingindo que eu era o Crono...é, eu era uma criancinha boba, mas isso é que eu chamo de viver.
Vamos para o próximo da lista.




Donkey Kong Country 2 - Diddy's Kong Quest
Donkey Kong Country 2...que bela obra de arte essa dai, eu achava demais jogar nas fases de temática pirata (Gangplack Galleon) e de parque de diversões (Krazy Kremland), como devem ter notado aqueles que clicaram no link da música do inicio do artigo, é uma das músicas presentes nesse jogo. DKC2 era outro daqueles jogos que eu jogava só por jogar, eu achava tudo tão mágico, os cenários, os personagens, a trilha sonora, eu fazia até questão de passar as fases com a Dixie (''Macaquinha'') só para ouvir o solo de guitarra.





Mario Kart 64
E um jogo que eu jogava muito com meus amigos e minha irmã é Mario Kart 64, um jogo querido por muitos e que é debatido pela galera velha guarda se é ou não o melhor jogo de corrida da saga Mario Kart, algo que já deve ter perdido as forças com o lançamento dos Mario Karts de Wii em diante.
Era um jogo divertidíssimo, eu ficava fascinado com os efeitos psicodélicos da fase Rainbow Road, além do desafio que era correr no modo 100CC para cima, era um jogo perfeito para passar os dias de semana. 




Skyrim:
Skyrim é aquele tipo de jogo que você passa 500 horas jogando e não se da conta; é um dos maus de ser um ''game infinito'', porem ele não teria todo esse tempo de jogatina se não fosse bom, e o fato de apresentar tanto conteúdo dentro de suas campanhas segundarias alem do sistema de level up do jogo que faziam os jogadores mais fanáticos se dedicarem a criar personagens roubados de apelões, sejam guerreiros, magos ou assassinos. Claro, não podemos nos esquecer que esse jogo apresenta sérios problemas com bugs, mas mesmo assim é uma experiencia que eu recomendo a todos que estiverem a fim de jogar um RPG.





Grand Theft Auto San Andreas:
Na época em que comecei a frequentar lan-houses lembro de ter ficado fascinado com a liberdade que um certo jogo dava para eu fazer o que eu quiser, e esse jogo era GTA SanAndreas. Eu lembro de ter enchido muito o saco da minha família para comprar o CD do jogo para eu poder te-lo no meu PC, prometi Deus e o Mundo para eles entre outras coisas, até que finalmente em um dia eu adquiri esse jogo. Me diverti bastante com ele, mas confesso que já me estressei muito com ele também. Eu gostava de pegar motos no jogo e sair a toda velocidade pelas avenidas principais do jogo, se tivesse policia na cola então, era adrenalina garantida; fora o fato que como eu era um perfeccionista, eu fiquei dias jogando apenas para upar as habilidades do CJ como força, capacidade pulmonar e habilidades com armas de fogo.





Minha Opinião:

Então é isso, sei que pode parecer estranho ou feito as presas (E foi mesmo), mas é que eu não queria deixar passar batido essa data, quero agradecer novamente a todos que me ajudaram a chegar tão longe, e vamos rumo a 20.000, 30.000, o céu é o limite. Quem sabe eu não faça no especial de 3 anos sobre animes marcantes para mim, ou então alguma retrospectiva?

(Tosse)

Mas então é isso, espero que tenham gostado desse artigo, me mandem sugestões de temas, compartilhem se acharem que seus amigos irão gostar, quanto mais me responderem mais disposto eu estarei para fazer artigos pois saberei que tenho um publico fiel que gosta das minhas publicações. 

Setembro vem ai e com ele muitas possibilidades...

Então é isso, até a próxima e tchau.

Breath of Fire 4


Fala Pessoal, como vão vocês? Hoje pretendo lançar meu décimo e penúltimo artigo desse mês, deixando por último meu especial de aniversário do Blog, da qual ainda estou pensando a respeito do tema que irei tratar; pois bem, nesse artigo irei falar sobre Breath of Fire IV, espero que gostem.

Alias, tendo o 4º jogo da série a ser analisado aqui, irei criar um tópico dedicado as sagas, onde uma franquia especifica é avaliada, e a primeira a surgir sera a ''Breath of Fire''; assim, quem quiser ver todos os artigos produzidos da série de uma sentada só, poderá acompanhar pelo catalogo presente a direita.

Aqui verão minhas analises do primeiro, do segundo e do terceiro jogo da franquia.

(Aviso: esse artigo contém SPOILERS)
Breath of Fire IV (ブレスオブファイアIV ~うつろわざるもの~) é um jogo de gênero RPG de Ação & Aventura produzido pela Capcom em 27 de Abril de 2000.




Sinopsia:
A muito tempo atrás, uma guerra foi travada entre duas nações continentais: O Império Fou e o Reino de Windia. O resultado dessa guerra foi um rastro de destruição, tragédias e recursos escassos. Após ambas as nações esgotarem seus mantimentos, foi instaurada uma "paz" onde pelo menor deslize, iria ser desferido o ataque final. Temendo esse tragico fim, Elina, a primogênita do rei de Windia decidiu ir para o Império Fou para estabelecer uma tregua.
Acontece que dias se passaram desde a sua missão e não houveram respostas, preocupados, a sua irmã mais nova, Nina e seu guardião, Clay partem em busca do paradeiro de Elina. Quando estavam cruzando um deserto com um sandcruiser (um barco que navega na areia), sao atacados por um dragão e são forçados a ir atrás de peças para consertar o veículo; Nina então parte para uma cidade e no meio do caminho se encontra com um garoto da sua idade, nú e sem memória, esse garoto é Ryu. Então Nina e Ryu se juntam para descobrir sobre o passado do garoto e sobre o paradeiro de Elina.


Personagens:


  • Ryu: Ele é uma das metades que compõe o Yorae Dragon (O Dragão da Infinitude), sendo a parte ''fraca'', sem memórias e ingênua do Deus Dragão. Ryu desperta em um lugar remoto no deserto onde é encontrado por NIna, e juntos partem em uma jornada em busca do paradeiro de Elina e sobre a origem de Ryu.
  • Nina: A filha mais nova do rei de Windia; Nina é uma moça determinada, corajosa e altruísta que parte junto de Clay em busca de sua irmã desaparecida, Elina.
  • Clay: Ele é o líder dos Woren (raça dos homens-tigres), guardião de Nina e amor de Elina. Clay é centrado, forte e valente mas assim como os membros de sua raça ele é teimoso e cabela-quente.
  • Ershin/Deis: Ershin é uma armadura viva (tipo o Alphonse de FMA) excentrica, orgulhosa e com um estranho senso de humor; Ershin sempre se refere a ele na terceira pessoa e fala de uma forma lógica. Deis é uma Deus sábia e hedonista (Ama bebidas, homens e ser paparicada) que veio para o plano terreno com um ritual falho, fazendo ela surgir como ''espirito'', para sua proteção ela possuiu uma armadura  (Ershin), só não contava que no processo ela fosse dar ''vida'' a ele e fosse ficar presa dentro de sua ''mente''.
  • Scias: Scias é um misterioso e solitário mercenário da raça dos grassrunner (homens-cachorro). Scias é um espadachim aparentemente gago e recluso, pouco se sabe sobre seu passado, exceto que ele é um alcoólatra. (Essa informação esta presente apenas na versão japonesa do jogo, por medo da retalhação que poderiam sofrer por um dos mocinhos ser um bêbado).
  • Ursula: Ela é a capitã do exercito do império Foi. Ursula é uma grassrunner que perdeu a família na guerra e foi criada como neta pelo general Rhum. A relação de Ursula com o resto dos heróis não é das melhores já que foi pega de refém inicialmente por eles; trabalhando juntos harmonicamente apenas porque seus interesses se cruzaram. Ursula é durona e não é de demonstrar seus sentimentos, a menos que veja algo que a relembre de seu trauma.
  • Fou-Lu: Fou-Lu é o ''protagonista'' que antagoniza nossos heróis, sendo a parte do Yorae Dragon que herdou o poder e as memórias do Deus. Fou-Lu foi convocado para ajudar o continente oeste a parar com sua guerra civil; Fou-Li encerrou a guerra, unificou os dois lados e fundou o ''Império Fou'' do qual foi o primeiro imperador até o dia em que foi dormir/morrer até o surgimento de sua outra metade para se tornar supremo novamente. Com o aparecimento de Ryu, Fou-Lu despertou e viu que o Império que fundou foi tomado por tiranos. Fou-Lu é um sujeito arrogante e esnobe, porem era virtuoso e nobre, mas vendo que a humanidade gerava um ciclo sem fim de violências devido sua estupidez e egoismo, decide acabar com a vida na Terra.



Detalhes Técnicos:
Em relação ao seu antecessor, BoF4 apresenta pouca evolução gráfica, mas não deixa de ser belíssimo, muito embora que pelo ano em que foi lançado (2000), já teriamos obras de maior potencial gráfico no mercado como Legends of Zelda: Majora's Mask e Final Fantasy 7. 

As cores presentes no jogo agora estão mais foscas, mas isso é um elemento visual usado para casar com a atmosfera sombria do jogo em determinados trechos. Os modelos de personagens sofreram algumas melhorias mas por incrível que pareça não estão tão expressivos quanto eram em BoF3, entretanto foi usada a presença de fotos ao lado das caixas de dialogo e é por elas que vemos se o personagem esta alegre, triste ou enraivecido por exemplo.
Os cenários agregam uma vasta variedade de elementos e biomas como florestas, desertos, ruínas, montanhas e cidades, sendo mais puxado para a estética feudal asiática do que nenhum outro jogo da franquia jamais foi.

O jogo agora apresentaria uma abertura em CG, com um traço puxado para a animação anime, algo deveras impressionante mas que deixou um gostinho de quero mais, podiam ter acrescentado CGs no decorrer do game, mas não o fizeram, uma pena.
Os efeitos especiais do jogo estão ótimos, os efeitos de som, luz e textura deram bastante detalhes para cada magia diferente usada.

Nesse jogo existem a presença dos Dragões, seres responsáveis por cuidar de alguma parte do planeta e que seriam retratados como divindades, eles são criativos e bem-feitos, mas o mesmo não pode ser dito sobre as transformações de dragão de Ryu/Fou-Lu.

Uma vez que se transformam, eles adotam a fisionomia inicial de uma criatura hibrida, algo muito foda e possivelmente inspirada nos modelos dos ''Warrior Dragons'' do Breath of Fire anterior; porem quando vão utilizar seus poderes eles mostram sua verdadeira forma e talvez você caro leitor possa achar eles legais, mas tirando uma transformação ou outra eu achei os modelos 3D dos dragões feios, desengonçados e fugiram muito do conceito visual de um dragão...algo que me pergunto se foi feito propositalmente ou não.

Em relação a trilha sonora, BoF4 de longe é o melhor game da franquia por seu conjunto de soundtracks (musicas), que combinam feito uma luva nos lugares e momentos onde toca, dando vontade do jogador de continuar a jogar; embora pessoalmente eu esperasse mais dos ''ruídos brancos'' do jogo (Os sons ambientes, como som dos animais e outras faixas de áudio inclusas).

Breath of Fire IV mantem as mesmas interações de exploração de seu game antecessor, tendo agradaveis melhorias quanto a câmera do jogo. Agora ela gira de 90º em 90º graus para qualquer sentido, muito melhor do que a porquice feita em BoF3 que girava em 30º graus para um lado e para o outro, assim fica mais fácil do jogador se orientar em trechos com muitos obstáculos. Outra mudança que achei genial foi a forma como retrataram o mapa-mundi do game...como um mapa. Nele só podemos ir e vir de um lugar a outro e agora uma novidade é que agora existem os fast-travels, você pode ir até um determinado lugar do mapa quando você quiser.
 No mapa-mundi existem pontos que representam dungeons e passagens de um lugar a outro, ''casinhas'' que representam cidades e reinos, pontos de interrogação (''?''), onde encontramos tesouros e lutas randômicas; e um ''peixe'' em lugares com água que são os ''fish spots'', pontos de pesca que variam agora entre rio, lago e oceano, cada um deles com sua própria variedade de vida marinha e cujos peixes pescados podem ser usados para pontuar seu ponto de pescador e ser usados como moeda de troca dos Manillos (A raça dos homens-peixes) que estão espalhados pelas cidades e vendem itens exóticos.
Em relação ao mini-game de pesca, ele sofreu poucas alterações, mas esta quase imperceptível.


Pelo mundo iremos encontrar cristais que despertam novas transformações em Ryu (A diferença é que em BoF3 tinha uma explicação para isso, aqui não tem) e iremos encontrar os 7 Dragões Elementais que irão compartilhar parte de seus poderes com Ryu para que ele possa vencer o mal.

A vila das fadas e os mestres são dois elementos trazidos de BoF3 que estão dando as caras de novo, a vila das fadas não tenho muito o que dizer, agora sobre os mestres...
Aqui eles compõem um total de 12 personagens espalhados por ai, alguns são figuras carimbadas do BoF3 como Buyan e Momo (Sim, a Momo é uma mestra agora), e todos eles agora ensinam suas técnicas a qualquer personagem, não sendo obrigado a ser discípulo do mesmo para aprender, basta já ter desbloqueado esse mestre antes e ter cumprido os requisitos necessários para desbloquear a técnica que podem variar desde dar um dano absurdo em um inimigo até fazer uma sequencia de trocentos hits.
Além de suas funções padrão presentes em BoF3, agora os mestres possuem passivas, bônus que interferem no rumo da luta, desde iniciar um ataque usando ''steal'' (roubar), até nunca errar seus ataques, uma novidade interessante.

As Skills estão presentes aqui também, agora são mais fáceis de ser aprendidas e cada personagem pode ''equipar'' até 8 skills, desde que não sejam repetidas.

Agora as lutas do jogo estão mais dinâmicas com o acréscimo de duas novidades: o ''sistema de rodizio'' e os combos.

O primeiro consiste na presença de todos os personagens da sua party presentes na luta, sendo que você joga usando 3 e o restante fica logo atrás auxiliando com alguma habilidade passiva enquanto recuperam mana (AP).

O segundo é um sistema muito querido por mim, são as combinações de técnicas elementais para criar um super-ataque.

O combo é iniciado quando as magias utilizadas seguem uma ordem de terra para fogo, fogo para vento, vento para água e água para terra, existindo magias elementais dos níveis 1 ao 3 que variam a intensidade de seu poder e obviamente no resultado do ataque dos combos.

Quando entramos em uma luta, temos uma animação de vórtex (diferente dos jogos anteriores que eram telas estilhaçantes), a cor desse vórtex define quem ira atacar primeiro; azul (você), verde (qualquer um dos dois) ou vermelho (o inimigo começa atacando).

Durante os combates podemos atacar normalmente, usar magias, acessar o inventário, defender ou fugir.

E já que adentrei ao assunto de lutas, falemos dos personagens:


  • Ryu: Excelente em vida (HP), Ataque e defesa, decente no resto. Em seu arsenal de magias, Ryu contara com as transformações de dragão e as magias elementais dos deuses dragões. Sua individualidade é usar a espada para cortar coisas.

  • Nina:Excelente em mana (AP) e inteligência (poder mágico), boa em velocidade, mas deixa a desejar no resto. Nina possui magias de vento para a taque e habilidades para curar e buffar os aliados. Sua individualidade é sobrevoar espaços abertos dando uma visão panorâmica do lugar, muito útil para encontrar itens e o caminho correto em bifurcações. Sua passiva de luta consiste em curar todo mundo sem gastar mana e é ativada quando ela esta na equipe de reserva.

  • Clay: Excelente em vida e ataque, decente em defesa, e terrível no restante. Clay possui magias de terra e de suporte que aumentam os status físicos (força, defesa e velocidade). Sua individualidade consiste em arrastar coisas pesadas e sua passiva de luta é se jogar na frente do ataque do adversário contra algum aliado com pouca vida, e é ativada tendo Clay no grupo principal.

  • Ershin: Excelente em ataque e defesa, tem uma vida e uma inteligencia ok e é terrível no resto. Ershin possui ataques físicos e as magias elementais mais poderosas em seu arsenal, mas tem uma mana que deixa a desejar então é um recurso que tem que ser melhor trabalhado treinando com mestres. Sua individualidade consiste em quebrar paredes rachadas revelando passagens secretas, e sua passiva de luta é atacar um inimigo estando na equipe de reserva.

  • Scias: Excelente em ataque e velocidade, é mediano no resto! Scias possui magias de água e assim como Nina possui em seu arsenal magias de cura e suporte. Scias não possui individualidade durante a exploração do mapa, mas tem como passiva de combate uma técnica que joga todos os seus pontos de defesa em seu ataque.

  • Ursula: Ela é boa com magias e ataque, mas sua vida é uma droga. Ursula possui magias de fogo como seu elemento principal, mas sabe usar outros elementos também, alem de possuir habilidades de debuffs. Ela não tem individualidade de exploração e caso seja ferida mortalmente, pode sobreviver restando 1 de HP.


Os controles do jogo são ok, eles respondem bem e tudo mais, mas você tem que possuir um grande domínio de movimentos e precisão para passar dos mini-games do jogo, esses que oscilam bastante entre legais e tediosos.

Quando você passa de um mini-game, ganha uma pontuação chamada de ''Game Points'', podem parecer pouca coisa, mas são usadas como uma barra de xp para tunar seus dragões. Ryu possui ao todo 6 transformações, sendo que dessas ai, 4 podem evoluir para uma versão 2.0.
Apresento a vocês Knight, o Myrmidon 2.0.

O grinding do jogo é ok; ele pode ser divertido de se fazer quando você decide fazer isso, mas quando você se perde em uma dungeon por exemplo a última coisa que vai querer fazer é lutar contra o 13271293126219 inimigo.




Universo da Obra:

O jogo em seu enredo se destaca por três pontos importantes: A Guerra e suas consequências, A Mitologia existente no mundo de Breath of Fire IV e sem sombra de dúvidas o tema principal travado no game e que foi retratado em um artigo do BlogMil, o Dualismo entre as metades do Yorae Dragon.


Um dos pontos mais fortes a ser retratado na história do game é as diversas guerras e conflitos que o mundo presenciou. Houverá a guerra civil a centenas de anos atrás e que fez algum desesperado recorrer a invocação do Yorae Dragon para sanar o problema, o infeliz disso é que a invocação da errado e o Yorae Dragon se divide em dois seres que são jogados em lugares e momentos históricos diferentes (Como um autentico Deus, Yorae é atemporal, então faz sentido ao se desvincular ele ser separado pelo tempo & espaço).

Fou-Lu que foi quem atendeu ao chamado fez uma boa gestão, mas quando foi dormir, o seu recém-formado império foi tomado por pessoas cada vez mais insanas por poder, renunciando a qualquer principio ético ou moral para ficar acima de todos, renegando até mesmo aos Deuses que outrora foram seus mentores.

Além dessa guerra, a principal guerra do jogo é retratada pouco antes do jogo começar e vemos seus estragos no decorrer dele.

Cidades em ruínas, pessoas feridas e mortas, refugiados, áreas destruídas e pessoas sem fé são só alguns dos exemplos das coisas que vemos durante nossa jornada por esse mundo; fora que esse evento foi algo presencial e marcante para todos os personagens jogáveis dentro de seus contextos e momentos de suas vidas.

Ursula perdeu seus pais durante um conflito em sua vila.

Ershin foi ''contratado'' em uma vila para despoluir as ruínas do ''Hex'', um gás tóxico que faz alusão a radiação das bombas nucleares, que mata e muta (de mutação) o que estiver próximo.

Scias trabalha de mercenário vagando por ai, sendo usado como uma ferramenta de guerra em trabalhos onde soldados não queiram sujar as próprias mãos.

Elina desapareceu e desencadeou toda a busca do jogo. 


Uma poderosa arma do Império é a Carronada (Carronade).
Um canhão gigante que usa como munição pessoas que são usadas de sacrifício para converter seus sentimentos em ''energia destrutiva'' a fim de atacar lugares onde essa pessoa considera seu lar... Juntem os pauzinhos e pensem agora o que aconteceu com a Elina?

A área atingida pelo tiro desse canhão fica impregnada com um gás chamado Hex, capaz de transformar formas de vida em aberrações monstruosas. (Alguém ai se lembra dos casos de animais em Chernobyl?)

As pessoas dos dois lados da guerra perderam qualquer vestígio de humanidade, estando dispostas a sacrificar tudo em prol de vencer a guerra, e qualquer método é valido...mas felizmente Fou-Lu despertou novamente o que fez mudar a direção dos ataques para ele...(Não tão felizmente assim).

Quando descobrem a existência das partes do Yorae Dragon, o Império fica louco para capturar Ryu e usa-lo para parar Fou-Lu a nova ameaça; e dispostos a arrancarem informações sobre o paradeiro de nossos heróis, um oficial babaca do Império tortura e mata crianças, e Ryu chega nesse exato momento, o que faz ele perder a cabeça e se transformar em Kaiser. (Lembrem desse trecho).


Outro elemento interessante que traz muito a história, é o panteão formado pelos seres celestes (Deuses), que em sua grande maioria são dragões.

Esses seres habitam o mundo desde os primórdios dos tempos e sempre foram convocados pelos humanos quando algum problema surgia e precisavam de sua orientação.

Wind Dragon, um dos melhores exemplos para ilustrar sabedoria e magnificência divina.

Pra falar a verdade não a muito o que se dizer sobre esses dragões, eu gosto da forma como a raça foi ganhando camadas de importância com o passar dos jogos da franquia, de uma raça mágica a seres divinos...mas não obstante, a importância dessas fantásticas criaturas tanto na história quanto no crescimento de Ryu não é brincadeira; ingame, não podemos controlar o Ryu em sua forma Kaiser, pois ele é poderoso demais para domar, mas caso tenha reunido o poder dos 7 dragões, é como se Ryu fosse ''completo'' novamente...pelo menos o suficiente para poder usar a forma Kaiser.

Mas vamos mudar um pouco sobre o conteúdo desse tema e vamos falar de Deis:

Deis/Bleu nesse jogo tem uma das mais importantes funções dentro da história do jogo; aqui ela da vida ao Ershin, orienta nosso grupo por diversos momentos a respeito dos dragões e sobre o destino de Ryu, além das partes cômicas do jogo devido ao seu hedonismo (vide a imagem acima que retrata a mente dela, quando temos que entrar em sua mente para pedir que ela volte ao corpo de Ershin).


Mas de longe o tema mais maduro e trabalhado presente nessa obra é o dualismo de Ryu e Fou Lu, ambos compartilham da mesma ''alma'', mas foram jogados em lugares diferentes, com contextos diferentes e isso fez toda a diferença na hora de moldar ambos em relação a sua visão do mundo e sobre a humanidade.

Fou-Lu é um personagem trágico, sempre esteve presente em momentos de desgraça onde as pessoas matavam umas as outras movidas pela ganancia, pelo ódio e pelo orgulho.
Em seu gameplay, controlamos um sujeito fraco (fraco pela história, o personagem era roubado pra caramba estando no nível 65!), sendo obrigado a fugir a todo o momento depois que foi atacado após despertar de seu sono secular. 
Mas não só de desgraças foram feitas as interações com os humanos, quando estava a deriva em um córrego, Fou-Lu é resgatado por Mama, uma jovem de uma vila pobre que cuida dos ferimentos dele e o trata com carinho e respeito.
Quando o Império descobre o paradeiro de Fou-Lu, Mama faz de tudo para o acobertar, e Fou-Lu foge, mas não sem antes hesitar pela segurança de uma jovem que ele mal acabou de conhecer.
Mama foi capturada, torturada e servida a Carronade para destruir Fou-Lu, eu considero esse o verdadeiro ponto de transformação dele.
Fou-Lu em sua jornada pela sua outra metade sempre esteve fugindo, solitário e sendo constantemente atacado por pessoas horríveis, a mentalidade dele ficou distorcida, achando que o melhor a se fazer seria exterminar a todos...É um final terrível o final onde Fou-Lu vence...mas sei lá, tem uma certa lógica.

E quanto a Ryu? Ele não é o cavaleiro de armadura reluzente montado a cavalo que trara a salvação a humanidade, ele é só um cara...um cara sem memórias e que é movido apenas pelo senso de justiça, altruísmo e amizade que seus companheiros passam a ele; Ryu viu o lado podre da humanidade quando viu crianças morrerem, mas ele voltou a si pela Nina, pois sabe que existe bondade também.

Eu pessoalmente acho que esses dois foram inspirados no conceito supremo do dualismo, o Yin Yang.
''Assim como existe escuridão na luz, existe luz na escuridão''; Os dois personagens são sínteses disso, pois contracenam momentos onde viram um lado extremo da humanidade, mas também participaram de uma pequena demonstração daquilo que lhes foi negado.

O jogo apresenta dois finais, sendo escolhidos nos 45 do segundo tempo, quando Ryu e Fou-Lu finalmente se enfrentam e decidem fazer uma batalha ideológica, onde quem perder será absorvido pelo outro.

Aqui (Ruim) e aqui (Bom) para quem quiser ver os finais do jogo.




Minha Opinião:

Breath of Fire IV foi o melhor da franquia por diversas razões, pegou os pontos positivos de BoF3 e aprimorou, deu uma grande história com personagens carismáticos e trágicos e inúmeras filosofias como base de seu enredo e conseguiu atrair a atenção de diversos jogadores em sua época, sendo carinhosamente recordado como um dos melhores JRPGs da geração Playstation One ficando em seu top 100.

Eu achei uma experiencia inédita poder jogar e zerar esse jogo, é uma pena eu não ter criado um apreço por ele na minha infância.

Fazendo uma breve recapitulação de tudo o que eu já vi em relação aos 4 primeiros jogos da franquia: O primeiro Breath of Fire deu vida a saga, o segundo ganhou notoriedade devido sua história tão carregada de temas maduros e reviravoltas; o terceiro jogo foi bom como experiencia de jogo, mas foi o mais fraco a ser lançado por não contar com uma história boa; agora esse jogo que joguei...ele é como o segundo jogo da saga de BoF só que lançado para a geração do Playstation One, me doi um bocado saber que depois dessa obra foi ladeira abaixo pois a Capcom ficou mais interessada em outros projetos como Resident Evil e Devil May Cry, digo, são excelentes jogos, mas custava manter alguns jogos atualizados e feitos de maneira decente? Sendo sincero eu não tenho uma previsão para quando irei jogar Breath of Fire V, e não estou nem um pouco empolgado, aos que jogaram, só me respondam, o jogo é bom?

Enfim, então é isso, espero que tenham gostado, caso tenham alguma sugestão ou dúvida, escrevam nos comentários.

Até a próxima e tchau.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

O que define que um jogo seja bonito?


''O que define que um jogo seja bonito?'', vamos analisar essa frase por um tempo e certamente já teríamos uma resposta óbvia: Gráficos, não é mesmo?

Pois bem, vamos nos focar então somente nos gráficos, o que eles são se não apenas mais um dos vários elementos presentes na experiencia do jogo?

Fala pessoal, como vão vocês? Hoje pretendo fazer um artigo em formato de questionamento (Com tópicos) a respeito de um assunto que me incomoda a respeito dos games, os benditos gráficos.

Uma coisa que eu tenho reparado (Não é de hoje, isso é uma tendencia iniciada lá na época do Playstation 2, Playstation 3, com a popularização de jogos de tiro) é a grande demanda por jogos cuja a experiencia visual extrapole todos os limites e que seja tão fascinante de ser apreciado quanto um filme. Não a nada de errado nesse pensamento, o problema é quando você nota que capacidade gráfica é usada como único parâmetro para definir que jogo é bom e qual não é.

Baseado nisso, decidi listar aqui algumas observações (tópicos) que esse povo exigente deveria levar em conta, pois chega a ser deprimente franquias famosas de anos atrás serem vistas com desprezo em prol de jogos atuais.

Sem mais delongas, irei começar o artigo.



Ano que foi Criado:

E para ver o quanto estou falando sério, vamos nos ater a imagem que iniciou esse artigo, um CG de Final Fantasy VII, jogo da extinta Squaresoft (Atual Square-Enix) no ano de 1997!

O finalzinho da década de 90 (mais precisamente o ano de 1997) foi o ano de nascimento de várias obras, algumas que seriam estreantes que iriam dominar o gosto do povo nos anos seguintes (Como no caso de GTA e Gran Turismo) enquanto outros jogos seriam sequencias de franquias que migraram dos 16 bits do Super Nintendo para os 32 bits do Playstation (O primeiro).

Alias, o final dos anos 90 foram um grande marco dentro da industria dos games, pois foram quando deram um salto tecnológico tremendo e a partir dai os jogos passariam a ser tridimensionais e usar o CD como mídia física, ferramenta de armazenamento que existe até hoje (Por mais que gerem controvérsias o que vou falar, CD, DVD e Blue-Ray são todos discos, eles foram lapidados com o passar dos anos, mas a referencia de mídia não mudou).

O fato é que na época de lançamento do Playstation ''one'', todos estavam apreensivos sobre que novidades os jogos trariam estando em uma nova plataforma, e nesse cenário saiu FF7.

O motivo de usar tanto FF7 aqui nesse tópico é porque ele na época do seu lançamento causou uma verdadeira febre mundial no mundo dos games; não tinham sido lançados os ''Zelda Ocarina Of Time's'' da vida, então todos estavam impressionados com sua qualidade gráfica e sua ambientação de mundo, e após jogarem o jogo, perceberam que não se tratavam só de gráficos, o jogo contava com um bom elenco, uma história fantástica porem sombria e mecânicas nunca antes exploradas.


Final Fantasy VII foi um sucesso e redefiniu os rumos da franquia, e hoje temos obras lindíssimas e ricas em detalhes ambientadas em um universo cyberpunk (Ficção inspirada nos tempos modernos, mas com algumas quinquilharias futuristas e todos são desgraçados com uma realidade distópica) por ai, embora não tenha tantos dos elementos narrativos, Final Fantasy XV usa dos elementos visuais (grandes cidades e lugares paradisíacos) que começaram a ser usados  no sétimo jogo da franquia.


Agora, me perguntam: -Matteus, mas por que cita FF7 nesse tópico? -Pois bem, claro leitor, como é óbvio, Final Fantasy 7 foi um jogo que com o passar dos anos envelheceu, e envelheceu mal, porem isso se deve mais a velocidade de aprimoramento e novas técnicas descobertas no mundo digital do que por falta de capricho propriamente dito; FF7 serviu de inspiração (Um ponto importante a ser levado em conta) e devido sua popularidade teve diversos jogos dentro de seu universo como Dirge of Cerberus e Crisis Core, mas por questões de tempo, é mais fácil se lembrar do remake lançado.

O ponto que quero apresentar a vocês é que nos dias atuais, se alguém pega a primeira versão de FF7 (exemplo) para jogar, irá chorar de desgosto pois o jogo tem ''gráficos lixo'', desmerecendo totalmente o legado da obra e deixando de lado o ANO em que foi criado.

O importante é ver o que era possível de se fazer com as limitações daquela época.


Proposta do Jogo:

Acima temos Sillent Hills, um Play-Teaser (Um trailer jogável) de um jogo de terror.

Aqui temos Forza Horizon 4, um jogo de corrida.

E aqui temos Sniper Elite 4, um jogo de tiro.

Acho que já deu a entender que esse tópico se refere aos gêneros de jogos; mas então alguém me pergunta: -Matteus, o que isso tem a ver com gráficos? -Basicamente...tudo, de certo ponto.

Quando um jogo esta para ser produzido, os desenvolvedores pensam em que tipo de jogo eles iram criar, e tendo a ideia do tema, eles passam essa ideia do papel para o computador.
Existe uma coisa chamada ''Motor Gráfico'', que nada mais é do que a estrutura da qual o jogo ira se formar tendo como base. Então os programadores criam diversas linhas de códigos para que tudo funcione conforme a noção de jogo que eles planejam criar.

Um jogo de luta valoriza a anatomia e o movimento de seus personagens; um jogo de corrida valoriza velocidade dos veículos e cenários variados com muitos obstáculos; um jogo de OpenWorld (Mundo aberto) agrega uma série de mecânicas, cenários e possibilidades.

Enfim, baseado no gênero do jogo, ele poderá ser mais ou menos detalhado que o outro em um determinado aspecto, mas isso não desmerece jogos de gêneros diferentes em prol de realismo, jogos equivalentes em investimento gráfico mas de contextos diferentes só são escolhidos em nome do favoritismo daquele que o escolher, e nisso entramos em outro assunto pois entra fatores como gosto pessoal e marketing.

Nos dias de hoje, se o jogo não apresentar cenários realistas e não tiver tiro ou pistas para correr, ele não vale o esforço de ser jogado, sendo rotulado como algo infantil, sem ver por exemplo a sua narrativa. Undertale é um jogo Indie Retro lançado em 2015, no mesmo ano teríamos PES 2016, Forza Motorsport 6 e Call of Duty: Black Ops III; e posso garantir que apesar de levar uma puta surra dos demais listados em questões gráficas, apresenta uma história muito mais atraente ao publico.

Alias, já que mencionei Undertale...




Estilo de Arte:

Os jogos não precisam usar de um estilo puxado para o realista para impressionar seus consumidores; será que essa galera nunca prestou atenção em uma aula de artes?

Jogos podem ser puxados para um estilo cartunizado, como TUDO lançado pela Nintendo aos moldes ''Diversão para toda família'' (Isso exclui por exemplo Metroid que é uma obra mais série e separada das demais); com estilo de ilustração aquarela como mostrada acima com Okami, um jogo incrível porem fracasso de vendas do Nintendo Wii; puxados para o estilo de comics (quadrinhos) como No More Heroes, Marvel vs Capcom 3 e Fables; Inspirado em animação anime como Ni no Kuni, Catherine e Persona.

A direção de arte em todas essas produções estão de parabéns, pois de seu modo montaram um universo cuja imagem casa com a ambientação/atmosfera que o game se propusera a passar. Eu não serei hipócrita de negar as artes visuais realistas de games, apesar do meu apreço por jogos velha guarda (Ultimamente só tenho jogado no emulador de playstation ''one'' do meu celular), eu não desmereço o trabalho que as empresas de games tiveram ao criar seus GTA's, Far Cry's e God of War's da vida; mas não é isso. A proposta de um videogame é a de entretenimento interativo, sei que pode ser legal a sensação de imersão que um jogo realista pode trazer, mas não foi com esse intuito que nasceram os games, eles surgiram para nos desafiar, nos fazer refletir e acima de tudo nos divertir com a interação daquele mundo a ser mostrado.



Se querem erguer tochas acesas e garfos de feno para jogos que considerem uma agressão aos seus olhos, pelo menos mirem nos alvos corretos disso, obras inacabadas e cagadas de empresas desleixadas que fizeram algo atrasado para a sua época de criação, que não tem direção de arte, trilha sonora, história ou jogabilidade que o salve; jogos como Bubsy 3D.

Vale lembrar que já mencionei sobre esse jogo e alguns que vieram no mesmo ano dele no meu artigo de games horríveis; mas aqui por mero efeito comparativo, vejam o Bubsy de Super Nintendo, lançado e 1992!


Agora me digam qual das duas imagens é a mais bonita (Ou menos pior).





Minha Opinião:

Eu podia ainda falar sobre ambientação e tamanho de mundo, mas esses tópicos iriam de certa forma entrar ou divergir demais dos assuntos anteriormente tratados.

O motivo desse artigo sair foi o que presenciei a uns dias atrás no meu trabalho em uma escola: Estava eu durante o horário de recreio batendo papo sobre jogos com alguns alunos, e um deles começou uma conversa paralela com um amigo a respeito do que ele gostaria que tivesse em GTA 5, como maior liberdade na hora de explorar o mundo (poder entrar em QUALQUER residencia foi um dos itens falados) e é claro, maior potencia gráfica; pois o jogo estava FEIO.

E nisso entramos no meu tópico sobre ''ano em que foi lançado'', mas nem deveria, GTA 5 é um game de 2013, mas que ainda sim, é bem feito e se mantem de certa forma atual em relação a tecnologia gráfica, a Rockstar ainda investe nesse jogo fazendo upgrades periódicos.

Enfim, posso ter ficado paranoico ao levar esse assunto a sério a ponto de fazer um artigo no blog, mas eu penso que de vez em quanto é valido eu expor ideias que não sejam apenas a história ou a analise de alguma obra.

Eu fiquei um pouco incomodado com aquilo (Eu não faltei com respeito com o garoto, não sou louco caso alguém esteja com duvida), mas levei em conta a ''experiencia de vida'' do garoto no assunto games; e pensando em uma forma de escrever mais artigos até o fim desse mês, esse assunto me caiu feito uma luva.

Então era isso, espero que tenham gostado do artigo, que ele tenha servido de reflexão ou então apenas para fins de entretenimento aos que gostam do tema; caso tenham sugestões ou críticas, mandem nos comentários, não se esqueçam de me seguir no Twitter e no Facebook.

É isso, até a próxima e tchau.

domingo, 19 de agosto de 2018

Busou Shoujo Machiavellianism


Fala pessoal, como vão vocês? Hoje pretendo falar sobre um anime um tanto...diferente, eu lembro de ter assistido ele no ano passado com um amigo meu, o Alexandre; enfim, hoje irei falar sobre Busou Shoujo Machiavellianism.



(Aviso: esse artigo contém SPOILERS, veja o anime aqui).
Busou Shoujo Machiavellianism (武装少女マキャヴェリズム ou ''Garotas Armadas Maquiavelistas'' na tradução literal) é uma obra de gênero ação, vida escolar (slice of life), comédia, ecchi cujo mangá foi criado por Yuuya Kurokami em Março de 2014 e foi adaptado para anime por Hideki Tachibana em 5 de Abril de 2017 em parceria do estúdio Silver Link.



Silver Link é um estúdio de animação fundada em Dezembro de 2007 em Tóquio, Japão. A Silver Link possui alguns trabalhos publicados de gênero Slice of Life, mas é tão pequena e desconhecida que carece de informações (Sério, eu poderia citar animes ao vento como sempre faço, mas irei deixar o link do wiki para algum interessado ir atrás ao invés disso).

Quanto a Yuuya Kurokami e Hideki Tachibana são duas pessoas com uma vida publica muito reservada, não encontrei fotos e nem ano de nascimento; sabe-se que Busou foi a primeira obra de Kurokami, então quem sabe ela não vá ganhando renome até alguém revelar sua imagem...se ela quiser.



Abertura:



Sinopsia:

Nomura Fudo é um rapaz sossegado porem com um péssimo histórico escolar que acaba sendo transferido de escola após se envolver em uma sangrenta briga. Nomura vai parar na escola Aichi Simbiose, uma escola onde as garotas andam armadas e os garotos são oprimidos e seguem uma série de regras para os deixa-los na linha devido o passado da escola. Nomura não esta nem ai e quer fazer o que bem entender, e por causa disso acaba chamando a atenção das ''Cinco Espadas Supremas'' um grupo estudantil composto por garotas espadachins que mandam e desmandam na escola, estando abaixo apenas da Diretora. Nomura terá que se adaptar ao novo ambiente escolar, ao mesmo tempo que tenta conquistar o carimbo de cada uma das 5 garotas para poder ser livre para ir onde quiser e impor sua idealidade.




Personagens:


  • Nomura Fudo: Nomura é um garoto órfão que cresceu em um mosteiro e foi treinado por um velho na arte da espada, mas decide não usar a mesma como arma porque seria mortal. Nomura cresce e começa a estudar em uma escola de ensino médio, onde demonstra ser atlético, paquerador, extrovertido e briguento; tendo um senso de justiça forte e se metendo em confusão pelos outros. Numa dessas acaba se desentendendo com Kirukiru Amou, uma garota que na época se vestia de garoto e era uma psicopata artista-marcial. Após a surra que levou de Amou, Nomura vai estudar na escola Aichi Simbiose. Nomura é capaz de concentrar toda a sua força em um ataque de palma aberta chamado ''Bala Mágica''.
  • Rin Onigawara: Uma das representantes das 5 espadas. Onigawara é a primeira a se opor a chegada de Nomura e já o desafia para uma luta valendo a integridade ou a vida do calouro. Onigawara é uma garota habilidosa com o uso de espadas e luta usando um estilo de luta que intensifica os músculos, mas que causa muita fadiga. Onigawara é beijada por acidente por Nomura após o mesmo ser derrubado em cima dela pela ajudante dela mesma; desde então Onigawara têm carregado sentimentos estranhos por Nomura; um misto de desconfiança e paixão. Rin Onigawara é uma garota forte, porem tem problemas de alto-estima devido sua aparência... Devido a um trauma familiar, a mesma esconde seu rosto com uma mascara de Oni (Demônio japonês).
  • Mary Kikakujõ: Uma das representantes das 5 espadas, Kikakujõ é francesa, instruída no estilo de espada esgrima, muito educada e inteligente, porem é facilmente enganada sendo levada pelas aparências. Assim como a Rin, Kikakujõ acaba se sentindo atraida por Nomura devido a suas qualidades como sua ética e resiliência.
  • Satori Tamaba: Uma das mais poderosas representantes das 5 espadas; Tamaba engana com sua aparência dócil e comportamento lesado de criança; na realidade Tamaba é fria, sociopata, mestre de 10 estilos de luta de espadas diferentes e que não vê problema em apelar para sexualidade para ferrar com a reputação recém criada de Nomura com Kikakujõ e Onigawara.
  • Warabi Hanasaka: Hanasaka é a mais nova das 5 espadas; é uma patricinha que usa de influencia para conseguir o que quer e têm uma ursa pugilista de estimação. Hanasaka apesar da pouca idade esta em pé de igualdade com Onigawara, por exemplo. Ela também é dona de uma risada fofa/irritante.
  • Tsukuyo Inaba: Denominada como a ''princesa cega'' é a mais poderosa das 5 espadas, sendo capaz de driblar o fato de ser cega após muito treinar sua percepção e audição, ela pode inclusive ''visualizar'' o mundo ao seu redor através dos sons e tem reflexos mais rápidos do que o bater de asas de uma borboleta. Inaba é a mais reclusa das 5 espadas e tem uma postura/filosofia muito similar ao Shaka de Virgem dos Cavaleiros do Zodíaco, sendo sábia e desprendida do mundo.
  • Kirukiru Amou: Amou é quase uma força da natureza devido sua intensidade de combate. Ela é psicótica, letal, sabe imobilizar e contra-atacar qualquer tipo de golpe disferido a ela. Kirukiru após a surra que deu em Nomura, se muda alguns meses antes dele para a escola Aichi Simbiose; onde revela seu nome ''Amou'' e derruba TODAS as 5 espadas, se estabelecendo como a ''Imperatriz'' e que de certa forma foi a responsável pela bagunça que a escola se tornou. Amou possui um jeito distorcido de ver as coisas.



Universo do Anime:

O Anime apresenta uma animação de boa qualidade; os cenários são bem detalhados, as cores são vivas e todo mundo aqui é bonito, não existe muito o que possa ser desenvolvido quanto a isso.

Eu diria que a fórmula da obra é composta por duas metades: Uma focada no humor e a outra focada na história; pois bem, vamos elaborar um pouco mais sobre ambas as metades.

O Humor do anime gira em torno de dois elementos, seriam os clássicos clichês de vida escolar e o fanservice.
O primeiro elemento foca-se em trabalhar cenas do cotidiano dos personagens quanto estudantes, rolando algum ou outro acontecimento que ligam as cenas ao desfecho da história, de certa forma é explicar por exemplo que o pessoal esta concentrado na luta do Nomura vs Onigawara e a Hanasaka para poder ''fugir'' da aula, usa sua ursa para ficar assistindo a aula como se nada fosse nada.
Sim, eu sei, é bastante surreal imaginar uma situação maluca dessas acontecendo, mas parte da graça vem justamente disso; do inusitado.

Outro ponto forte por parte dos clichês de vida escolar que eu irei dar mais aprofundamento seriam o desenvolvimento da relação entre personagens, sejam eles como amigos, colegas de sala, colegas de quartos ou ainda uma relação platônica entre os protagonistas (Os dois se amam, mas não se assumem um pro outro, embora em Busou Shoujo as coisas não engrenem do ''nada ao lugar nenhum'').

Já no contrapeso do humor, temos o fanservice: São aquelas cenas de assistir sozinho com a porta do quarto fechado de preferencia; nada aqui é muito pesado nesse lado, mas tempo momentos onde Nomura se aproveita da situação e é levado a momentos bizarros onde contracena com as garotas. Temos desde o ''clássico'' ver qual é a cor da calcinha de alguma aluna, até uma luta (Uma das melhores diga-se de passagem, mas não desvirtuem o que quero dizer) onde Nomura e Tamaba estão travando na ''sala de banho'' das garotas (Nota: Ambos estão pelados).

Felizmente esse anime não é explicito em relação ao fanservice, então não temos nudez total; e vale lembrar que isso pode ser jogado na nossa cara como parte do ''humor'' dessa obra.

Mas felizmente ele não vive só disso; usando essa ferramenta vez ou outra apenas para corar o publico na frente dos pais.

Agora em se tratando da história: É uma obra curta com um objetivo simples na mente do protagonista; sair daquela escola (Mas não ser expulso).
Para tal, Nomura necessita coletar os carimbos das 5 Espadas, obtidos após passar em algum teste ou vencendo-as.

Embora seja ''só isso'', a trama é recheada de reviravoltas, tensão (no sentido de luta e no amoroso também), lutas e desenvolvimento narrativo.

O anime até tenta impor alguma informação adicional sobre o passado dos personagens (Nomura de longe é o mais misterioso), mas a obra se fecha bem em seu próprio arco.
Por exemplo, sabemos que a infância do Nomura foi sofrida que dói.

Mas tirando alguns diálogos em cima desses acontecimentos, a individualidade e as cicatrizes nas costas de Nomura, não temos muito sobre o que falar dele.

E não levem a mal, não é como se a história fosse fraca, mas é porque a pegada de Busou Shoujo Maciavellianism é outra; o foco do anime são as garotas que ao mesmo tempo que antagonizam o Nomura, elas têm um grande papel na história e até mesmo interagem como protagonistas, a história é mais ampla do que simplesmente ''O Herói que triunfa sobre o mal''; esse anime não apresenta o maniqueísmo (Luta eterna entre o BEM e o MAL) comum de animes de luta, até porque novamente, essa não é a proposta dele.

Como o próprio nome carrega (Machiavellianism), o anime por parte das garotas tenta trabalhar a filosofia de Nicolau Maquiavel, sabem...aquele da frase ''Os fins justificam os meios''.

A história da escola Aichi Simbiose carrega uma enorme bagunça em seu legado; devido a ''guerra de sexos'' onde as meninas eram atormentadas pelos garotos transferidos para aquela instituição, até que elas se revoltam e começam a trazer armas para a escola, impondo uma espécie de autoritarismo fazendo os garotos se transvestirem para não sofrerem danos físicos. A história atual na verdade se passa a algumas gerações desde que foi imposta essa pratica e podemos ver o resultado disso em diversos pontos: Quase não se notam personagens masculinos na trama (temos uns 2 caras alivio-cômico, um colega de quarto de Nomura que sempre o ajuda e o próprio Nomura, não existem professores homens, é uma escola totalmente ''tradicional'' (daquelas de homens em uma escola e mulheres em outra) onde só existem garotas), e as garotas crescem com um pensamento distorcido sobre os garotos.

Divagando um pouco, eu gostaria de dizer o quão importante é a interação entre pessoas dos mais variados tipos dentro da idade escolar: É quando formamos laços de amizades, crescemos e amadurecemos juntos de outros do mesmo circulo social, é uma etapa marcada por mudanças onde as pessoas formam perguntas, e por mais que não tenham as respostas para aquilo que procuram, saber que se tem tanto ao alcance por conhecer pessoas de realidades diferentes não tem preço, é um dos quesitos básicos na formação do carácter.

Já aqui o que temos? Garotas que decidiram se armar até os dentes pois tinham o medo de confrontar os garotos babacas de não sei quantos anos atrás; sei que pode apresentar uma certa lógica o que elas fizeram (Vinde a fala de Maquiavel), mas só corroborou com o abismo entre os dois gêneros, o que fez Nomura parecer um selvagem dentro do ''santuário'' delas, mas isso porque foram ensinada a não dar o braço a torcer.

Fora que as alunas que assistem ao combate entre Nomura e as 5 Espadas, acabam distorcendo os fatos e fazendo ele parecer um tarado.
Não é como se Nomura ajudasse muito na hora de desmentir essa visão.

Mas apesar de ao colocar isso em prática se torna nocivo e perigoso, o anime sabe trabalhar bem essa narrativa na sua trama, uma vez que o Nomura desempenha o papel de diplomata ao conquistar a confiança das garotas do mais alto cargo dentro da hierarquia imposta na escola.

E isso por mais maluco que pareça, ajudou a dar mais concreticidade no amadurecimento das personagens femininas, em especial da Onigawara.

Em 2015 saiu um anime chamado Shimoneta (Não vejam, é de dar vergonha alheia a todos), a proposta desse anime era de fazer uma crítica ao estilo de vida japonês, onde todos são sexualmente reprimidos e tals...e deu muito errado.

Busou acertou em um dos pontos onde Shimoneta errou, que era de trabalhar a relação de confusão e paixão que uma garota passa a sentir quando tem sua experiencia de primeiro beijo.

Onigawara não sabe explicar o que sente por Nomura, ela se sentiu humilhada devido todo o contexto onde ocorreu seu primeiro beijo, porem passa a ficar nervosa e sem jeito quando começa a falar ou pensar no Nomura.
Conforme os dois vão criando amizade, ela acaba realmente gostando dele e até fica do seu lado para confrontar as outras 5 Espadas, e isso foi marcante durante e depois do desfecho da Tamaba contra Nomura.

Tamaba drogou o rapaz e tirou uma foto deitada ao seu lado e espalhou pela escola para destruir a reputação e chantagear o personagem, não deu TÃO certo, mas feriu em cheio a relação de Onigawara e Kikakujõ com Nomura, fazendo as duas perderem o controle e irem pra cima dele com desejo de matar.

Após derrotar Tamaba e explicar o ocorrido, Nomura consegue reatar a amizade com as duas, e temos um momento de desenvolvimento da Onigawara, onde descobrimos sobre seu passado e o porquê de usar aquela mascara.

Não irei rasgar seda para a forma madura como a trama trabalha na relação de seus personagens, mas digo com propriedade que foi muito bem feita e foi um dos motivos para conquistar uma boa parcela de seu publico.

Em relação a ação o anime não deve nada a outras obras de combate técnico.
Quando me refiro a ''combate técnico'', falo daquelas obras onde não são usadas poderes malucos com uma troca de socos violenta e personagens tirando forças daquele lugar; mas sim de animes onde estilo marcial conta, lutas onde temos muita ação, porem são mais pé no chão quanto a isso.

O foco do anime nesse quesito são lutas de espada, e elas são muito intensas, com Nomura sendo acertado e ficando ferido diversas e diversas vezes (Diferente do fanservice, o sangue e os machucados não são censurados) até reagir e apagar suas algozes com a ''Bala Mágica''.

O anime contém muita tecnicalidade, apresentando estilos de luta e a sua forma de funcionamento, algo que puxa mais para o informativo e fica muito legal, vale lembrar que obras como Avatar: A lenda de Aang também se inspirava em estilos reais de luta para seus combates elementais.

Não há muito o que dizer em relação a trilha sonora e a dublagem que compõe a obra, são legais e tals (A dublagem é boa, a música é bem tipica daquelas que tocaria em animes Shoujo, mais animadinhas e melosas).


Mas sem sombras de dúvidas o maior feito desse anime foi a sua recepção: Embora trabalhe com diversos temas e elementos, o anime ainda conseguiu soar homogêneo (Não virou um bicho de 7 cabeças) e atraiu publico de cada uma das respectivas narrativas.
O publico masculino em geral pelo fanservice e as cenas de ação e o feminino pela história; publico que já era de nicho de slice of life curte pelo diferencial, enfim...foi uma obra muito aclamada em sua estação (Alguns animes são recordados por estação do ano em que é lançado, outros pelo semestre, é uma forma comum no Japão de separar suas obras mais relevantes). Busou não foi um sucesso disparado, mas ele já conseguiu marcar presença entre o publico da época e todos anseiam uma continuação, uma pena que não existe uma previsão para a segunda temporada.


Minha Opinião:

Ufa, e finalmente consegui terminar o artigo sobre esse anime; era algo previsto para ontem, mas acabei adiando demais por não saber como montar sua analise, de certa forma, o artigo de Busou Shoujo Machiavellianism me lembrou muito da forma como montei o artigo de Shokugeki no Souma, e talvez tenha sido isso que tenha atrapalhado um pouco na hora de montar a analise.

Então recapitulando: É um bom anime, tem personagens bonitos e bem trabalhados, lutas bacanas e cheias de tecnicalidades e fanservices porque Japão.

Espero que tenham gostado desse artigo, se tiverem sugestões ou críticas, escrevam nos comentários, é isso até a próxima e tchau.